Infidelidade Imperial 》BTS

Capítulo 1

P.O.V Totônia:
O fato deu ter passado toda a minha adolescência estudando finalmente tinha sido recompensado. O momento em que eu abri aquela carta dizendo que eu havia sido aceita na melhor universidade da Coréia do Sul foi simplesmente incrível! Sempre foi o meu sonho morar lá e agora eu iria conseguir realiza-lo.

Liguei imediatamente para uma das minhas melhores amigas. Stella era doida por coreanos e com certeza aceitaria ir comigo.

P.O.V Stella:
Eu realmente estava ouvindo aquilo? Ela tinha conseguido "subornar" a faculdade para eu entrar também? Eu finalmente iria realizar meu sonho de morar na Coréia e conhecer meu amigo virtual coreano, Jung In-Ryu.
Compramos a passagem com vinte dias de antecedência. Cada segundo era uma eternidade!

[...]

Eu só me lembro de me jogar na cama após nossa chegada. Nossa viagem foi realmente muito cansativa.
Acordei e ouvi uma música tocando no quarto ao lado, Totônia provavelmente já havia levantado.
Descemos as escadas do edifício  e fomos em direção ao mercado que se localizava a  duas ruas a esquerda. Comprei vários estilos de miojo diferentes, já que sempre quis provar os sabores exóticos daqui (🌚). E sim, esse foi meu café da manhã, já que meu corpo ainda não estava adaptado às boas horas de diferença.

Após a deliciosa refeição, me arrumei lindamente. Ainda haviam dois dias antes das aulas começarem e hoje eu aproveitaria para finalmente conhecer Jung In-Ryu! Ele era um dos meus amigos virtuais e possivelmente o amor da minha vida. Um coreano maravilhoso que amava a Inglaterra, assim como eu.
Coloquei um vestido rosa claro delicado, uma sapatilha com um pequeno salto, já que sou bem baixinha, e fiz uma maquiagem natural no estilo coreano.
O encontrei em uma loja de roupas que havia ali perto de casa, já que ainda não sabia andar muito bem por Seul. A propósito ele iria me mostrar mais um pouco da cidade, eu estava muito animada. Jung In-Ryu era simplesmente o homem dos meus sonhos.
Toda a minha ilusão acabou quando decidimos parar em uma sorveteira. Eu atrevida como sempre perguntei se ele não queria tomar o sorvete do amor, no qual duas pessoas dividiam. Aquela coisa melosa de filmes. Eu não esperava por aquela resposta.
- Eu não acho que amigos geralmente pedem.- Disse o garoto corando.
- Ah, mas qual seria o problema?- Disse insistindo, ou melhor, fazendo merda como sempre.
- É que eu geralmente compro esse quando venho com a minha namorada.

Eu realmente não sabia o que fazer! Como assim ele namora? Em todos esses meses ele nunca falou nada sobre sua namorada.
Tudo bem que ele era o homem dos meus sonhos, mas já sou acostumada em ficar nessas situações. O pior foi não poder desaparecer naquele exato momento.
O resto do passeio foi meio tenso, ficou um clima meio estranho entre nós.
Cheguei em casa e fui logo contar para Totônia. Como sempre, primeiramente ela disse sua típica frase, "Meu Deus Stella, você é doida?" e depois foi me consolar. Como eu gosto de dizer, ela não é minha amiga mas sim minha psicóloga.