Capítulo 7 - Rainha Degenerada

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– Deixe-me ajeitar seu laço – aproximei-me de Marina e arrumei seu laço lilás, a cor preferida da mesma – Prontinho

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– Deixe-me ajeitar seu laço – aproximei-me de Marina e arrumei seu laço lilás, a cor preferida da mesma – Prontinho.

– Obrigada, Carmen – sorriu-me.

Estávamos todas – eu, Marina e mais duas amigas da mesma – no centro da cidade, em um pleno dia ensolarado. Andávamos e sorríamos em nossos vestidos – um tanto curtos por assim dizer –, ajeitávamos nossos laços e chupávamos nossos pirulitos. Eramos as Rainhas Degeneradas dessa cidade.

Não havíamos vindo somente para passear, o propósito da vinda foi que ajudássemos Marina na procura de uma nova e sensual lingerie, a mesma queria fazer uma surpresa para o namorado, sem mais detalhes. Enfim, já havíamos comprado o fatídico item, agora zanzávamos como Rainhas da Beleza através do centro da cidade.

Passávamos e os garotos em seus pequenos e espinhentos grupos assobiavam.

– Todos olham pra você, Carmen. Todos gostam de você – disse-me Suzan, amiga de Marina. Era uma loira de olhos azuis cativantes.

– Enganou-se, pois todos olham pra você, Suzan – a agradei, ela sorriu.

– Carmen é uma ótima mentirosa – brincou Amélia, outra garota. Era mais baixa que nós e tinha um belo, e comprido cabelo.

– Mentiras podem comprar a eternidade, não é? – mostrei a língua. Elas riram.

– Ai meu Deus, Carmen! Olhe disfarçadamente – Marina chegou ao meu lado e encaixou seu braço ao meu – Olhe pra frente, continue andando.

Lá estava o meu maior segredo e também desejo, encostado em seu carro policial, qual continha um enorme SHERIFF escrito, parecia estar comendo algum tipo de lanche.

Seu olhar encontrou o meu por alguns segundos, ainda tinha o pirulito entre meus lábios, seu olhar desceu para a cena, então virei meu rosto sorrindo quase que imperceptivelmente.

Ao passarmos por ele, saudou-nos.

– Boa tarde, garotas.

Foi retribuído com pequenos risinhos e "boa tarde" afobados, bom, não de minha parte, pois eu já o tinha, e essas outras meninas, e todas da cidade, sonhavam acordadas com a possibilidade de um dia se quer chegar perto dele.

– Carmen, fala sério, ele é muito lindo – Marina falou perto do meu ouvido.

Olhei para trás e lá estava ele, me encarando, sorriu-me, simplesmente retribuí.

Voltei minha atenção para Marina.

– Sim. Eu o comeria vivo se pudesse – falei e rimos.

E assim se foi o resto da tarde, pirulitos, sorvetes, Coca-Cola, garotos espinhentos nos cantando... Mais um dia cotidiano na vida de Carmen Grant. Euzinha.


Logo as garotas foram embora, inventei uma desculpa qualquer para acobertar o motivo real de continuar no centro da cidade. Eu precisava ver Jake, não somente vê-lo, tocá-lo, senti-lo.

Jogando Perigosamente | Jake GyllenhaalOnde histórias criam vida. Descubra agora