Amor com Traficante(Concluída)

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Daniele

Sai da casa da Maju, indo em direção a lanchonete que encontraria o bofe.

Conheci ele em uma boate não nos falamos direito o mesmo pediu me número pra nós dois sairmos, o cara é lindo parece que nem caga mas tem um jeito de que gosta da mesma fruta que eu, me chamou pra sair, falou que ia pagar o lanche não importa o que seja já to indo.

Cheguei em um lugar deserto quase não tinha gente na rua, pronto ele vai me estuprar, vai me levar pra Espanha dizendo que vou trabalhar em uma pizzaria mais na verdade vai me fazer virar prostituta barata. Continuei andando e encontrei uma lanchonete quase deserta olhei para os lados pensando em voltar para trás.

Vi o carinha do outro dia, o mesmo acenou pra mim com a mão. Vou até lá sentando na cadeira a sua frente.

Daniele: Até que enfim te encontrei, vai morar no cu do mundo.- o mesmo faz cara de tédio.

XXX: Bixa respeita minhas origens.- falei ele gosta da mesma fruta que eu.

Daniele: Tu é gay?- arqueei a sobrancelha.

XXX: Com certeza, por que? Tu achou que eu queria te pegar, porque te chamei aqui. Eu gosto é de muita neca.- gargalhou.

Daniele: Eu só vim por que tu disse que ia pagar.- me olhou incrédula.

XXX: Sua aproveitadora.

Daniele: Sou mesmo, qual teu nome que eu não me lembro?- pergunto.

XXX: Leandro e o teu?

Daniele: Paula Tejando.- ele gargalhou.- o que foi? Tem algum problema com o meu nome?

Leandro: Mentira teu nome não é pau.- disse rindo.

Daniele: É sim.- começei a rir também.- é Daniele.

Leandro: Sabia que seu nome não era Paula Tejando.

Daniele: Vai pedir o que? Quero aproveitar que tu vai pagar. Não é todo dia que alguém paga lanche pra mim.

Leandro: Pedi aí qualquer coisa pra gente beber.- deu de ombros.

Aproveitei e pedi um monte de coisa, se ofereceu pra pagar não posso fazer nada.

Leandro: Eita desgraça! Era só uma coisa pra gente beber.- arregalou os olhos olhando pra mesa cheia de comida.

Daniele: Acha que vou beber de barriga vazia, sonha.- comecei a comer.

Leandro: É eu que vou pagar mesmo.- da de ombros e começa a comer.

Depois de um tempo e várias doses de tequila, já estávamos bêbados Leandro começou a falar das suas desilusões amorosas começou a chorar cantando Marília Mendonça, pronto! Vou te que levar ele pra casa.

Daniele: Bixa tu já tá bêbada demais me explica onde é tua casa, pra me te levar.- sai segurando ele que chorava igual uma criança.- pelo amor de Deus Leandro para de chorar, vai pensar que aconteceu alguma coisa séria.

Leandro: Pera miga, sim sai com o boy... o cara tinha uma neca pequena sai foi correndo.- disse e começou a rir e chorar ao mesmo tempo.- ele me deixou amiga, pra ficar com outro.- disse chorando sentando no meio- fio.

Daniele: Pronto só tá faltando aquelas música de corno e a sua fossa tá completa.- começei a rir.- levanta vai.- o mesmo se recusou a levantar puxei Leandro continuei andando.

Leandro: Miga minha casa é ali.- apontou.

Daniele: Graças a Deus tu pesa demais bixa gorda.- peguei a chave e abri a porta.

Leandro: Gorda não gostosa.- se jogou no sofá.

Daniele: Levanta Leandro, vai tomar um banho e vai pra cama.- balancei ele.

Leandro: Me deixa que o Brad já tá me agarrando.- virou para o outro lado.

Daniele: Quem merda é Brad.

Leandro: Vem Brad não me solta Brad, me pega assim Brad.- começou a gritar arregalei os olhos negando, tranquei a porta joguei a chave pela janela e sai correndo vai que pensam que to matando ele.

Sai andando com o celular em mãos chamando um uber, as poucas pessoas que tinham ali me encaravam. Apressei meus passos sem olhar para trás.

Caramba sai com Leandro achando que ia voltar de cadeira de rodas, me enganei como ele disse: " eu gosto é de muita neca".

Mandei mensagem pra Maju mas a mesma nem me respondeu pra saber do meu "bofe" então fui logo pra casa.

Rosa: Daniele.- me chamou.- onde tu tava?- colocou a mão na cintura.

Daniele: Maju.- a mesma arqueia a sobrancelha.- é sério!- viro o rosto para minha mãe não sentir que tinha acabado de beber.