"- Não se apaixone por mim.
Depois de um tempo olhando para a água, tomo coragem de perguntar. - Por quê?
- Porque eu vou quebrar seu coração.
Aquela frase... Sinto que já havia escutado aquela frase.
- Eu não vou me apaixonar.
Sua boca definitiv...
Prévia do SEGUNDO LIVRO da trilogia "Desventuras de um coração partido"
OBS: Esse capítulo inteiro foi escrito por Thalliany Ribeiro, minha amiga e escritora parceira nesse segundo livro :) Espero que gostem!
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Música. Combinação harmoniosa e expressiva de sons, que se adapta e se manifesta de diferentes formas nas culturas. Pode ser poesia, pode ser melodias repetitivas e simples, pode ser uma confissão, um adeus, uma apresentação. Na Grécia, de onde o termo veio, significava a arte das musas.
Bem, enquanto eu afinava o violão de Joseph, eu me sentia várias coisas, nenhuma delas era uma musa.
—Você precisa trocar as cordas, elas estão velhas e sempre vão desafinar com facilidade – declaro o olhando mexer no celular – Ajudaria se você aprendesse a afinar sozinho.
Ele era um idiota. Mal sabia segurar um violão e mesmo assim tocava no bar todas as noites.
—Para que se tenho você para afinar para mim Katherine? - ele tenta usar seu sorriso conquistador pra mim e eu reviro os olhos. Eu deveria ser a musa da idiotice, ou a musa do "por favor me mate rápido, antes que eu quebre o violão na cabeça dele".
Eu sempre imaginei as pessoas como músicas. Joseph, para mim soava como uma música infantil, talvez alguma do backyardigans, poucas notas, letra simples.
—Além disso é uma honra, afinal sou um astro. Trabalhar pra mim conta para o seu currículo – ele declara e eu semicerro os olhos.
Eu estava sendo bondosa.
Ele era no máximo algumas notas, talvez só uma, dó.
Sorrio sozinha pensando no meu trocadilho extremamente ruim.
—Katie! Deu nosso tempo! - escuto a voz de Luccas e me levanto – Nossa liberdade chegou!
O escuto declamar dramaticamente sobre como a liberdade era boa e como ele estava feliz.
Luccas era um dos meus melhores e mais antigos amigos, ele soava como uma música caótica. Mas ao mesmo tempo como uma música repleta de drama.
Requiem, do Mozart.
—Rainha do gelo, sempre fico chocado com sua bondade de se dirigir aos mortais – ele declara sorrindo – Devia ser você em cima do palco. Você sabe.
