Capítulo 4

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Olá, pessoas! Tudo bem com vocês? Eu gostaria muito mesmo de agradecer a quem está acompanhando a história, e como é minha primeira vez com romance original, eu estou realmente muito empolgado com o enredo que desenhei pra isso daqui. Hoje gostaria de agradecer a alguns amiguinhos que fiz ultimamente, e que são uns amores de pessoas Jaum_L, alvaromnsF, @_IvyDark. Agora vamos ao que interessa, né? Kkkkk

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Miguel

Acordei no outro dia morrendo de dor de cabeça, deitado em minha cama com minha irmã do lado me dando uma compressa quente e um chazinho pra acalmar a dor. Além da enxaqueca, ainda tinha que ouvir o sermão da Ana, que apesar de não estar gritando, estava sendo incisiva em suas palavras. Ela sempre fazia isso quando estava certa.

- Você poderia ter até morrido, sabia? Aqueles seus amigos imprestáveis te deixaram na mão de um estranho! Ele poderia ter te molestado, poderia ser um psicopata, ou até mesmo.... Meu Deus! Ele poderia ser um sequestrador!

Minha cabeça doía muito, e Ana não parava de falar um só segundo, colocando a compressa em minha cabeça e trazendo comprimido pra dor.

- Aninha, eu... Sei de todas essas coisas, tá? Não sou uma criança. Além disso, o carinha não era nenhum assassino e eu já estou aqui, hm? Vivinho da Silva, sem nenhum arranhão. Mas me conta direto essa história, porque eu não lembro.

Ela fez uma expressão assustada, e cruzou os braços indignada.

- Você nem se quer se lembra do moleque?! Meu Deus, o que não poderia ter acontecido com você inconsciente?! Seu irresponsável!

- Ai, Ana! É claro que eu lembro do garoto! Só não lembro do que aconteceu depois que bebemos juntos...

E era verdade. Eu lembrava do rosto do rapaz, e lembrava muito bem de quando ficamos. Ele estava bem ainda, não estava muito bêbado. Pelo menos não aparentava. E foi muito gostosinho ficar com ele. Uma pena que não estava bem pra trocarmos contato ou conversar civilizadamente, sem eu tentando assediá-lo... Sorrio lembrando disso, e Ana me dá um tapa fraco.

- Você ainda ri?! O garoto aleatório ligou pro Nathan, porque você estava desmaiado, Miguel! Desmaiado! Morto caído no chão. Que vergonha, meu Deus...

- Aff, Aninha! Para de ser puritana! Só porque você nunca deu PT na vida, não quer dizer que não seja frequente pra outras pessoas. Além disso, isso já rolou comigo várias vezes.

- Mas nessas vezes, você estava perto de amigos ou de mim. Pessoas que te conhecem pra te levar pra casa. Pessoas confiáveis.

Suspiro e olho pra baixo com uma carinha de arrependimento.

- É uma pena mesmo que eu não tenha o contato do boyzinho...

Digo sorrindo fazendo ela me bater e tirar a bolsa da minha cabeça.

- E é nisso que você pensa, seu retardado?!

Sorrimos juntos, e logo eu vou tomar um banho e tento ficar bem, pois teríamos um churrasco em família na área de cobertura do prédio. Lá em cima tinha até piscina, e chamaríamos apenas os mais íntimos. Praticamente só eu, Ana, meus pais, o namorado de Ana, meu tio e sua esposa e os seus filhos. Um casal de primos, na verdade. Eduardo e Clara. O Dudu tinha apenas 7 aninhos, enquanto Clara já tinha os seus 18 anos. Ela costumava ser muito próxima de Ana, e as duas sempre ficavam horas conversando no quarto. Mas com os outros membros da família, Clara era muito tímida, praticamente não falava. Mas parecia ser uma boa menina.

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