— Juro, já tentei de tudo, pelo amor de Deus, me dá uma força.
Vejo o Turner entrando na minha sala, ele parecia exausto, eu também estaria se fosse ele. A alguns dias conseguimos prender um assassino totalmente bom. Ele era incrível, crimes sem deixar rastros, mas nossa equipe também era, tanto que conseguimos prender ele. Depois de investigações profundas e de tempos, também policiais competentes. Conseguimos.
—O que você quer que eu faça? -Perguntei pensando como que Turner não conseguiu tirar algumas respostas do criminoso.
—Continua o interrogatório por mim.
—Se ele não abriu o jogo com você quem dirá comigo? -Digo e balanço a cabeça suspirando.
—Por que você é uma policial do caramba e ele vai ter que te responder. -Ele diz enquanto joga as chaves em cima da minha mesa e sai da sala sem dar satisfação.
Não digo nada, apenas respiro fundo e pego aquelas chaves me levantando, tiro meus óculos -uso apenas quando estou no computador- e me dirigi até a porta.
Vou andando pelo corredor até chegar na sala onde ocorre os interrogatórios. Havia dois seguranças totalmente armados, um em cada lado da porta. Ao me verem eles apenas concordaram com a cabeça e eu destranco a porta, entrando. Assim que entro, tranco a mesma guardando minha chave, e logo redireciono meu olhar ao preso. Ele estava de cabeça baixa e algemado o mais seguro possível.—Bateu o arrependimento? -Vou falando enquanto caminho em passos lentos em volta da cadeira onde o mesmo estava sentado e logo sento na cadeira à frente.
continua;