diasd!

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papai é solteiro, e ele adoraria ter um namoradinho!

disclaimer: como todos sabem, a maioria das fanfictions minhas são baseadas em mim e nas pessoas próximas, mesmo que inconscientemente. e infelizmente, esse romance bagunçado é unicamente baseado em minha pessoa. aproveitem!

?

num dia muito especial, digno de comemoração, jimin perdeu sua filha no mercado. no mercado minusculo da vizinhança - deixando claro - que vivia sempre vazio e nunca tinha os devidos ingredientes de sua lista.

esse era um motivo de se envergonhar. enquanto corria no mercado com uma cestinha nas mãos e os cadarços desamarrados, jimin literalmente não tinha tempo de se preocupar com suas bochechas avermelhadas e as mãos trêmulas.

isso, até cair no chão, e gemer, em frente a sua filha e o homem bonitinho que tomou o nome de "seu vizinho" apenas recentemente. além de derrubar suas compras no chão.

foi só ouvir o riso familiar, de que tanto gostava, e que também era de deboche, que jimin colocou um sorriso no rosto.

— jungkook oppa, não ria! papai vai se ofender, então não ria! — dizia enquanto gargalhava de doer a barriga.

o tal de jungkook "oppa" mordeu um sorriso nos lábios.

— ah, me desculpe... precisa de ajuda para se levantar?

assim que ouviu a voz suave do homem, pareceu ter caído a ficha para jimin. sua filha literalmente estava rachando o bico enquanto ele cavava a própria cova, caído no chão, descabelado e com o pijama mais feio que tinha, provavelmente amarrotado, com as compras todas espalhadas pelo piso.

como era um dia lindo.

quando percebeu, estava encarando jungkook sei lá o quê, quando sua filha começou a balançar seus ombros.

park dayeong, o que você está fazendo?

— vamos, pai! papai! não pode pagar mico assim!

jimin a olhou com as sobrancelhas franzidas e jungkook teve que virar o rosto para desfaçar o risinho, antes de se agachar e buscar a cestinha de jimin com a ponta dos dedos.

— eu acho que a culpa não é minha, ou é?

a menina deu um sorriso amarelo para jimin. quando estendeu as mãos, ficou orgulhosa de conseguir ajudar o pai a levantar, mesmo que toda a força da ajuda na verdade viesse totalmente de park jimin e sua mão apoiada no chão.

o vizinho os lançou um sorriso e dayeong, esperta do jeito que era, pulou em sua frente. os dois começaram uma conversa de sussurros e jimin quis não ter se derretido com os sorrisos que eles trocaram.

fazia dois minutos que seu corpo tinha se chocado contra o chão e jimin suspeitava que tinha adquirido alguns efeitos colaterais da queda. como um crushzinho em alguém que tinha visto sorrir pela primeira vez.

que deus o perdoe...

dayeong puxou a manga de sua blusa, como se quisesse que jimin se abaixasse. ele o fez.

ela sussurrou: — ele é seu príncipe encantado, papai.

jimin deixou um sorriso bobo escapar de seus lábios e rapidamente trocou-o por uma expressão aborrecida. a menina riu.

— não fale assim, yeong.

— é verdade! ele gosta do mesmo cereal que você!

riu de nervoso, mesmo que fosse só para disfarçar a cara que fez quando a menina gritou aquilo.

daddy is a single dad!Onde histórias criam vida. Descubra agora