Suspicious love | Jikook

ONE

Jungkook's pov

"Park Jimin?" perguntei achando já ter ouvido esse nome antes.

"Sim. Tens até ao próximo mês para o matar. Entendido?" respondeu o meu chefe com um ar impaciente.

"Sim, senhor." disse, indo me embora no momento seguinte.

...

Aquele assunto estava a consumir a minha mente. Quem seria Park Jimin? De onde o conhecia? Porque o queriam morto?

Quando cheguei a casa, dirigi-me à cozinha para fazer um chá, pois é a única coisa que me acalma.

Assim que olhei pela janela deparei-me com um homem baixinho, de cabelos loiros, a passear o seu cão. Ele pareceu-me uma pessoa bastante calma e simpática, mas assim que olhei atentamente para o seu cão, uma memória atacou a minha cabeça.

*Flashback on*

Estava em casa a ver um filme, quando, de repente, o meu telemóvel tocou fazendo-me gritar histericamente de susto.

Atendi apressadamente sem sequer ver quem me estava a ligar.

*Chamada on*

"Estou?" perguntei tentando recuperar o fôlego.

"Jungkook, bora dar uma volta!"

"Tae??"

"Não, o teu daddy... Bem eu realmente sou, mas sim, Kook, vamos!"

"OK, ok. Eu vou ter a tua casa."

"Até já."

*Chamada off*

Desliguei apressadamente e fui-me vestir.

Vesti umas calças pretas, uma t-shirt branca e calcei umas sapatilhas quaisquer.

Peguei no meu telemóvel e saí de casa.

Enquanto me dirigia para o meu carro, encontrei um cão pequenino e, por estar tão assustado, presumi que estivesse perdido.

Peguei nele para ver se a coleira tinha alguma informação, mas nada.

Comecei a andar pela zona à procura do dono quando ouvi um grito vindo da minha direita. Olhei e vi um homem a correr na minha direção.

"Encontrou o meu cão!!!" disse o homem descontrolado, tirando o seu cão do meu colo "Muito obrigado!"

"Ah, então o cão é seu. Prazer, o meu nome é Jungkook." sorri.

"Park Jimin" sorriu de volta "Mais uma vez obrigado por ter encontrado o meu cão, agora eu tenho que ir. Adeus." disse meio atrapalhado.

"Adeus." disse, dirigindo-me, finalmente, ao meu carro.

*Flashback off*

Fiquei boquiaberto ao lembrar-me daquele momento. Não acredito que vou ter que o matar.