Prologo

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O dia estava quente e escaldante, mesmo para um verão do Canadá aquele sol o fazia lembrar-se do verão que estava acostumado a passar com os seus pais e irmãos.

Jonathan estava visitar sua mãe biológica que morava no interior do Canadá, não era a primeira vez que ele tinha visto ela, afinal faz alguns anos que ela se tornou amiga da família adotiva dele, mas mesmo assim era difícil para ele não chamar a mulher que lhe deu vida de mãe.

Ele pensava no motivo de ser chamado para o Canadá no período de suas férias da escola, ele não sabia ao certo o motivo de ter deixado os irmãos mais novos para trás, pois sabia como os dois eram ligados a ele, mesmo não sendo irmãos de sangue.

- Como foi a viagem? – perguntou Ronald, um dos criados de sua mãe biológica que o levava para a casa dela.

- Bem tranquilo Senhor Ronald – Jonathan responde um pouco tímido, mesmo conhecendo o Ronald desde a sua infância ele ainda era um estranho para ele, mesmo o considerando da família – você sabe o motivo da minha mãe ter me chamado assim de repente?

- Sabe que ela não gosta quando você a chama assim – Ronald ri no volante e Jonathan se lembra das inúmeras vezes que foi batido pela sua mãe biológica quando ele a chamava de mãe.

- Sim eu sei, mas é difícil não a chamar assim – Jonathan olha a paisagem que ele passava e se depara com enormes montanhas cheias de neves que ficava atrás de enormes árvores verdes e brilhantes.

Eles estavam em uma estrada em cima de um pequeno penhasco e podiam ver como era lindo a paisagem e Jonathan simplesmente ficou sem palavra para tamanha beleza, como era belo aquela pequena e bela paisagem.

- Mas Senhor Ronald não contou o motivo ainda – Jonathan estava curioso e um pouco intrigado, pois sua mãe nunca demonstrou interesse em uma relação mais próxima com ele, e do nada foi chamado por ela e ela foi bem específica de vir sozinho.

- Saberá quando chegar, mas descobri que você fez dezoito anos recentemente – Ronald olha pelo retrovisor e vê que a expressão de Jonathan havia mudado rápido, para curioso para triste.

- Sim, vai ser mais difícil daqui para frente, mais responsabilidade, mais tudo né, ainda tem meus irmãos que ainda são pequenos.

- Seus irmãos, você é muito chegado a eles não é mesmo? – Ronald olha novamente e vê um sorriso formar no rosto de Jonathan e aquilo o deixava feliz.

- Fala dos gêmeos? Eles são tudo para mim, eles são a minha responsabilidade, mesmo sendo pequenos e encrenqueiros eles são meus caçulas e bem especiais para mim.

- Desde que você foi adotado eles gostaram muito de você não é?

- Sim, eu fiquei com medo de eles não gostarem de mim, mas no final acabou tudo dando certo, hoje eles me vêm como o super-herói deles o senhor acredita? – Jonathan solta um pequeno sorriso.

- Sinto como eles são especiais para você e sei que é difícil o fardo de irmão mais velho e ter eles como sua responsabilidade – fala Ronald que chama a atenção de Jonathan que o encara pelo o retrovisor.

- Está enganado senhor Ronald, eles não são peso nenhum para mim, eu ainda tenho o sonho de ter a minha casa própria e ter eles morando comigo sem os nossos pais no rodeando.

- Entendo – Ronald da uma risada que deixa o Jonathan confuso.

- Porque a risada?

- Logo entendera.

Chegando na casa de sua mãe biológica ele se depara com uma enorme casa com grandes partes de vidro e um garagem para os três carros de sua mãe.

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⏰ Última atualização: Jun 05, 2018 ⏰

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