Ao terminar a minha aula na faculdade, sinto meu telefone vibrar no bolso, tirei ele do bolso e olho para ver quem estava me ligando e vejo o nome da delegada Silvia, atendo o telefone dizendo:
— Oi, Silvia pode falar.
— Preciso falar com você, pode me encontrar ali naquele restaurante da esquina, na frente da delegacia? Eu vou almoçar ali hoje, e preciso falar com você com urgência, e precisa ser fora da delegacia.
Olho para o relógio e vejo que já é quase meio-dia, então eu respondo dizendo:
— Te encontro lá daqui meia hora, pode ser?
— Pode ser, só vou terminar algumas coisas que eu tenho para fazer aqui e já estou indo para lá.
— Até... ─ Desligo o celular e o coloco no bolso novamente, vou até a sala dos professores para deixar alguns materiais lá, em seguida vou para o estacionamento, pego meu carro e me dirijo ao restaurante para me encontrar com Silvia.
Meia hora depois, entro no restaurante e vejo Silvia sentada em uma mesa mais no canto. Quando me vê, ela faz um sinal e vou até lá, ao me aproximar ela levanta e me cumprimenta com dois beijinhos no rosto e assim que sentamos, olho para ela e digo:
— Me atrasei um pouquinho, o trânsito estava complicado.
— Sem problema, também acabei de chegar, pois me atrasei um pouco lá na delegacia. Você almoça comigo?
— Claro, preciso almoçar mesmo.
Ela fez um sinal e a garçonete logo se aproximou com os cardápios, eu escolho um bife, arroz e batata frita com um pouco de feijão e Silvia preferiu uma salada. Assim que a garçonete anotou os nossos pedidos, ela se retirou, e Sílvia apoiou os cotovelos na mesa olhou séria para mim e disse:
— O que eu vou te falar aqui, não pode sair daqui, é confidencial. Se você falar você pode me complicar, eu sei que você não irá fazer isso. E eu só vou te falar, porque eu conheço você e sei que você não irá me prejudicar.
— Mas o que aconteceu?
Ela olha em volta para ver se havia alguém prestando atenção em nossa conversa, como não havia ninguém, ela se aproxima da mesa e diz:
— Hoje pela manhã, uma moça denunciou você de ter abusado dela... ─ Fico sem saber o que falar e não sei nem o que pensar, simplesmente respiro fundo, e pergunto:
— Você poderia me dizer quem é a moça?
Silvia olha na mão dela, onde havia anotado o nome e responde em seguida:
— Marcela Santiago. Você conhece?
Eu não sabia se eu ria ou se eu chorava de raiva, só podia ser coisa do João. Ele realmente estava em desespero e estava usando a futilidade de sua irmã para tentar me atingir.
Silvia começou a rir e disse em seguida:
— Mas como toda a mentira tem perna curta, nós já descobrimos que é mentira dela... ─ Ela respirou fundo e continuou falando em seguida: — Que ela foi agredida e abusada por alguém ela foi, pelo menos isso os exames confirmaram, mas não foi por você, isso eu tenho certeza.
— Como assim?
— Pela hora que ela disse que aconteceu, pois ela disse que aconteceu no sábado à noite, por volta da meia-noite, no estacionamento da faculdade. E aquela hora, você estava no apartamento da Renata... ─ Ela deu uma risadinha e concluiu em seguida: — Você chegou por volta das 21h 30 minutos no apartamento e saiu só no domingo de manhã, então não pode ter sido você, e as câmeras do edifício comprovaram isso.
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AMOR A TRÊS - O ENCONTRO.
RomansPablo um professor universitário, também é responsável pela república aonde alguns estudantes moram, ele é um cara sozinho, mas não dispensa um momento amoroso quando uma mulher estava a fim de se divertir. Quando as jovens Judyth e Bianca vão morar...