Hebreus 6
John Owen (1616-1683)
Traduzido, Adaptado e
Editado por Silvio Dutra
Fev/2018
2
O97
Owen, John – 1616-1683
Hebreus 6 / John Owen
Tradução , adaptação e edição por Silvio Dutra – Rio de
Janeiro, 2018.
517p.; 14,8 x 21cm
1. Teologia. 2. Vida Cristã 2. Graça 3. Fé. 4. Alves,
Silvio Dutra I. Título
CDD 230
3
SUMÁRIO:
Introdução pelo Tradutor..............................
4
VERSOS 1 e 2..................................................
17
VERSO 3.........................................................
121
VERSOS 4 a 6.................................................
128
VERSOS 7 a 8.................................................
173
VERSOS 9 a 12...............................................
271
VERSOS 13 a 16..............................................
406
VERSOS 17 a 20..............................................
445
4
Introdução pelo Tradutor:
Como no dizer do apóstolo Pedro, nenhuma Escritura é de particular interpretação, devemos ter o cuidado de observar este princípio geral sempre que nos dedicarmos a interpretar textos considerados de difícil entendimento, de modo a não fazer inferências que venhamos a torcer ou mesmo a negar outras partes da revelação que sejam claramente e facilmente interpretadas quanto à fixação da doutrina que elas contêm.
Especialmente, os versos 4 a 7 deste sexto capítulo de Hebreus, devem receber redobrada atenção em sua interpretação, para que não se julgue precipitadamente que o assunto em tela se refere a uma possível perda de salvação por crentes genuínos que foram justificados e regenerados (nascidos de novo), como alguns costumam fazer ao se dedicarem à interpretação da citada passagem bíblica.
Convém destacar que neste mesmo sexto capítulo de Hebreus, afirma-se a segurança eterna da nossa salvação por Jesus Cristo, pela imutabilidade do propósito de Deus, da sua promessa e juramento, fundados na imutabilidade da sua própria pessoa divina, na fixação do seu conselho eterno quanto a que teria um povo formado pela união com Jesus Cristo, que jamais se separaria dele.
5
É com esta verdade central em vista, que permeia toda a Bíblia, quanto à aliança da graça, que opera por meio da fé, e não por obras, quanto à nossa eleição, justificação e regeneração, e pela qual também são garantidas a nossa própria santificação e glorificação, para a plena aceitação por Deus na condição de filhos amados, sendo as boas obras tão somente a consequência e evidência desta plenitude de aceitação que é segundo a graça livre de Deus, e tão somente mediante a fé.
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Hebreus 6
EspiritualO mais extenso e profundo comentário sobre o sexto capítulo de Hebreus, em que se percebe nitidamente que o propósito do autor da epístola não foi o de discorrer sobre a possibilidade da perda de salvação por crentes genuínos, mas de exortar ao pros...