Jasmine espera por John

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Jess

Pietro é gente boa e duro no treinamento. Realmente mudar de uma categoria de gestos delicados em uma barra de ferro presa do chão ao teto para um saco de golpes, ter que socar, não era a minha praia.

Se eu já era magra, só pioraria com essa intensidade de golpes, minha massa muscular também iria aumentar. Iria gostar do resultado.

Então agora eu tinha mais atividades pra fazer. De manhã era na academia como professora de poli dance. Depois corria para abrir a loja, esperava minha vendedora chegar as 13horas. Depois de engolir qualquer coisa, ia ver minha pequena Aldy, ficando com ela até às 17horas e ia correndo até a outra academia para treinar luta com Pietro.

Definitivamente cheguei morta em casa, sem um pingo de animo para fazer amor, dolorida ao ponto de querer cair na cama e dormir.

Assim que entrei em casa, desabei no sofá arrancando as botas de inverno, a neve caia insistentemente lá fora e a frente da minha casa estava tomada de neve, sei que precisava pegar a pá e limpar frente para amanhã ao sair a porta não estar congelada. Só que não tinha animo, meus braços doíam.

Olhei o celular e Jonathan havia me mandado uma mensagem de que iria chegar um pouco mais tarde, estava em Reunião com Sebastian, irmão do Sr. Carpender, torci a boca.

- Logo hoje que cheguei cedo.  - Olhei para a cozinha e me levantei indo até a geladeira.

Tirei de lá de dentro alguns legumes, iria tentar fazer uma sopa, estava louca pra fazer isso. Devagar para não levar os meus dedos juntos com as cascas dos legumes, descasquei cada um com calma, cantarolando com a musica que tocava no rádio.

A campainha começou a tocar insistentemente, me fazendo assustar, larguei a faca e caminhei até a janela para ver quem era, um homem uniformizado parecendo ser da companhia elétrica estava na minha porta. Olhei para o armário de casacos, lembrando de que Jonathan guardou o taco de basebol. A campainha continuava a tocar, abri a porta do armários, peguei o taco que estava num canto, coloquei atrás de mim e abri a porta.

- Por que o desespero? - Foi o que disse assim que abri a porta.

O homem a minha frente se virou, sorrindo ameaçador, fiquei muda, congelei de imediato, Joy agarrou no meu pescoço me forçando a entrar, com a mão livre segurei  a sua mão.

- Você continua burrinha! - Disse Joy apertando mais ainda minha garganta. - Continua sem olhar no retrovisor, sem noção de que está sendo seguida.

Não conseguia falar, o ar começou a me faltar, tive que largar o taco para tentar tirar sua mão do meu pescoço.

- Olha só... O que pensava em fazer com esse taco? - Ele tombou a cabeça para o lado. - Acho que conseguiria me derrubar... - Ele me encostou na parede e meus pés saíram do chão. - Quem é o outro cara?... Seu amante... Pietro!

Joy estava completamente dominado pelo ódio. Foi despejando todo o seu rancor e eu fui perdendo as forças, até que não vi mais nada.

Acordei recebendo oxigênio ainda no chão, algo sendo picado no meu braço, era tanta gente sobre mim que entrei em panico. Uivando apavorada tentando afastar aquelas pessoas de perto de mim. Na minha cabeça eu achava que iriam me fazer mal,me drogar e me levarem para algum lugar terrível.

- Calma, senhora... É só soro com medicamento... Sua pressão está baixa demais, está apresentando desidratação... Precisa ficar calma. - O medico olhou para o rapaz e falou algo, rapidamente, fui drogada e apaguei sem ver Jonathan ou alguém conhecido.

REVENGE - FIXING YOU (completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora