Infiel - Kim Taehyung (V) BTS

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Gêneros: Ficção e Smut.
No ponto de vista de Nicole Smith.

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Mais um evento chato de negócios, estávamos na sede de New York, a principal, comemorando o recorde de vendas do ano que eu não me preocupava. Estava bebendo champagne enquanto meu marido segurava minha mão e conversava com sócios e grandes amigos.

Quem olha para nós dois pensa que nos amamos e temos uma vida feliz juntos. Um casal bem sucedido de negros, jovens, um amor ingênuo e puro que sobreviveu ao alvoroço de New York, realmente as aparências enganam. Assim como pensam que meu marido é uma pessoa empatica, mas ele só pensa em si e se satisfazer, o resto não importa, engana quem não convive com ele.

Segui meu olhar curioso pela festa pra ver se encontrava o que tanto queria e não poderia ser diferente. Seu olhar debochado me encarava de longe, olhando diretamente para as mãos entrelaçadas, o desafiei com o olhar e ele só deu um sorrisinho. Tentei desviar o olhar para meu marido querendo um pouco de atenção, mas nem um aperto na mão eu recebi, ele estava muito ocupado sendo o presidente fodão. Nem pra fazer ciúmes serve.

O cara com quem estava conversando chamou Richard para conversar na rodinha de homens, então apenas fez um sinal com a cabeça antes de ir para longe. Me encontrava sozinha com o olhar de Kim Taehyung me queimando por fora. Fui em direção ao bar que ele estava e quando cheguei disfarcei ao seu lado pedindo minha bebida favorita ao barman.

Taehyung me observava de canto de olho enquanto eu pegava a bebida.

- Obrigada - o garoto seguiu limpando a bancada perto de mim - Você não tinha que estar distribuindo bebida por aí? Não tô vendo ninguém fazer isso. - inventei qualquer coisa para que não ficasse por perto.

- Mas essa não é minha função, senhora. - falava baixo em sinal de respeito

- Ou você encontra alguém que possa fazer isso ou você mesmo faz, essa é uma festa importante e se eu não estiver cem porcento satisfeita alguém vai pagar por isso.

- Eu vou dar um jeito nisso, senhora! Me desculpe. - abaixou a cabeça saindo do balcão - Vou providenciar alguém para isso agora.

- Não precisa se desculpar, é só ir, aproveita que o bar está praticamente vazio. - o garçom seguiu seu caminho por entre as pessoas, nos deixando sozinhos.

- Já cansou de brincar de casinha com o maridinho por hoje? - sua voz extremamente grossa soou clara em meus ouvidos, me causava arrepios.

- Cansei. E você, não cansa de ser cínico? - ele estava de costas para o bar e eu de frente, mas ainda assim dava para o ver ao olhar para o lado. Levantou uma das sobrancelhas, me olhando debochado mais uma vez.

- Veio procurar o que o seu marido não consegue te dar? - podia sentir seu olhar descendo das minhas costas até o final de minha saia longa. Dei um grande gole na minha bebida antes de virar meu rosto para ele.

- Vai negar? - passou a língua entre os lábios, ato que me deixou fervendo por dentro só por lembrar de todas as inúmeras vezes que ela me vez feliz. Seus dedos agora erguendo o copo de whiskey me excitavam, lembranças de tapas, apertões, dedadas e puxões dominavam minha mente suja e me faziam chegar onde meu marido nunca se importou em me levar. Virou o copo em um único gole antes de falar baixo.

- Me encontre na sala dele. - foi antes que pudesse falar qualquer coisa.

Me encontrava nervosa olhando para minha frente. O barman voltou agora com um garçom. Lhe dei ordem, fazendo seguir o trabalho de entregar bebidas aos convidados. Vendo que agora ninguém tinha a atenção voltada em mim, segui para a sala de meu marido, que se encontrava em um andar vazio, silencioso e pouco iluminado.

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