Capítulo 14.

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Narrador (a): Harriet

O meu avô chamou eu, a CJ e a mamãe na delegacia. O tom de voz dele estava estranho. Com certeza isso tem a ver com a operação secreta dele. A conversa não foi muito boa. Em primeiro lugar, porque a mamãe não queria que o vovô envolvesse eu, o Harry e a CJ na história. E em segundo lugar, a CJ não quer entrar na tal operação simplesmente porque o vovô está suspeitando da família do namorado dela.

David: - CJ, eu exagerei quando disse que o Gil era suspeito. Não precisa entrar na operação se nua quiser.

CJ: - Está bem. Eu vou ajudar. Desde que o Gil esteja a par da situação.

Harriet: - Principalmente porque ele tem acesso ao estabelecimento. E convive com os suspeitos.

Harry: - É uma operação muito arriscada. Nós vamos precisar de toda ajuda possível.

Harriet: - E acima de tudo. Fazer isso sem levantar suspeita da família do Gil. O que vai ser bem fácil já que tanto os irmãos do Gil como o pai dele são bem lentos e não são muito inteligentes.

David: - Se tudo ocorrer como eu estou pensando, vai ser só uma questão de tempo colocar todos esses traficantes de armas ilegais na prisão.

Narrador (a): Carlos

Hoje a Jane veio com um papo muito estranho. Isso com certeza deve ter o dedo da minha prima. Aliás, o dedo não, o braço inteiro. Mas a Ivy vai ver só. Se ela tá achando que vai conseguir acabar com o meu namoro, tá muito enganada.

Ivy: - Carlos, alguém já disse que é feio entrar no quarto de alguém sem bater na porta?

Carlos: - Eu só vim te dá um aviso. Um aviso não. Uma advertência. Para de tentar estragar o meu namoro.

Ivy: - Aquela garota não é pra você Carlos.

Carlos: - Isso quem decide sou eu, não você.

Ivy: - Carlos, você merece uma namorada muito melhor do que a Jane.

Carlos: - Ivy, bota uma coisa na sua cabeça. Eu amo a Jane.

Ivy: - Sinceramente Carlos, eu não sei o que você viu nessa garota. Ela nem é tão bonita assim. E fora isso, tem uma autoestima super baixa.

Carlos: - Como se eu me importasse com isso. Eu já disse e vou repetir. Eu amo a Jane e é com ela que eu quero ficar.

Narrador (a): Gideon

O Benjamin sabe deixar uma pessoa nervosa quando quer. Na minha opinião, ele não tá confuso coisa nenhuma. Ele fica todo abobalhado toda vez que alguém menciona o nome da Mal. Essa história de que tá confuso é desculpa pra não terminar o namoro com a Audrey.

Lili: - Parece que nós dois realmente estamos com problemas em relação aos nossos irmãos.

Gideon: - Eu não sei mais o que fazer Lili.

Lili: - Gideon, dessa vez eu vou falar com o Ben.

Gideon: - Você vai mesmo fazer isso?

Lili: - Sim. Eu não acho certo o que ele tá fazendo com a Mal. Se ele gosta mesmo da minha irmã, vai ter que me ouvir.

Gideon: - Ele vai ter que me ouvir também. Agindo desse jeito, vai dá a impressão que ele só quer se divertir com a Mal.

Lili: - Eu não nego que, quando a Mal me contou sobre o beijo, eu fiquei com essa impressão. Aliás, eu ainda estou com essa impressão.

Gideon: - E você tá no seu direito. Afinal, é a sua irmã mais nova.

Lili: - Mas eu não quero que a minha impressão estrague a nossa amizade.

Gideon: - Lili, nada e nem ninguém vai estragar o que nós somos e o que ainda podemos ser.

Narrador (a): Freddie

Eu tava voltando pra casa e resolvi passar no restaurante da dona Úrsula pra encomendar umas comidas. Foi quando eu vi dois homens conversando. Pelo uniforme, parece que eles são engenheiros. Pelo que eu escutei da conversa, eles estavam falando sobre um projeto e que pra isso acontecer eles vão ter que fazer uma demolição.

Frederico: - Filha, você tem certeza disso?

Freddie: - Tenho sim pai.

Felícia: - Isso quer dizer que o bairro todo pode ser demolido.

Freddie: - A gente não pode deixar isso acontecer.

Frederico: - Filha, a gente não pode fazer nada.

Freddie: - Pai, é a nossa casa. O lugar em que a gente morou a nossa vida toda.

Felícia: - A Freddie tem razão. Nós temos que fazer alguma coisa.

Frederico: - Toma cuidado Freddie. Essa gente é perigosa e tem dinheiro.

Freddie: - Eu vou tomar cuidado pai. Fica tranquilo.

Continua...

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