Alvo Severo Potter E A Batalha Final

Capítulo 1 - Os Buckers

Alvo caminhou pelas ruas de Florescure. As casinhas eram lindas e simples. Definitivamente as casas trouxas eram diferentes das casas bruxas. Tirou um papelzinho dos bolsos da calça e observou bem: "Rua Florescure, número 244". Buscou com o olhar os números e logo avistou uma casa de pintura branca, dois andares. Na fachada estava o número: 244. "É ali" pensou consigo.

Subiu as escadinhas enquando reparava no jardim. Tinha pequenas florezinhas roxas e algumas com pétalas brancas. A grama estava muito bem aparada e os arbustos tinham um formato de estrela. Tocou a campainha da casa e aguardou, nervoso, alguém abrir a porta. 

Uma mulher abriu a porta. Tinha os cabelos muito lisos e olhos castanhos. Usava um azul-celeste e ficou esperando que o garoto disesse algo.

__ Hum, olá! - saudou Alvo sorrindo - Sou Alvo Severo Potter, Megan está?

__ Ah, entre, querido. - disse a mulher abrindo um sorriso enquanto Alvo entrava na sala - Ela está lá em cima, vou chamá-la.

Deixou Alvo sentado na sala. Ele começou a reparar na decoração. As paredes eram pintadas de branco. Os sofás eram negros. Havia uma mesinha de centro com um vaso de flor e algumas revistas. Tinha um quadro com figuras abstratas revezando nas cores branca e preta. Ouviu-se murmúrios vindo da cozinha. Logo um homem de cabelos loiros e olhos verdes entrou na sala acompanhado de um garoto de cabelos dourados e olhos castanhos. O segundo garoto Alvo reconheceu sendo Arthur Bucker. E o outro devia ser o pai da Megan. Alvo simplesmente gelou ao perceber o olhar do homem sobre ele.

__ Oi Senhor, sou Alvo Severo Potter - disse Alvo criando coragem suficiente para pronunciar essas palavras -

__ Olá. - disse o Sr.Bucker - Creio que já conhece meu filho, Arthur? - Alvo assentiu - Eu estou sabendo da batalha, de tudo que está acontecendo no mundo mágico. - ele andou até uma mesinha e pegou uma garrafa de Whisky - Aceita? - Alvo disse que não - Ah, certo. - ele encheu um copo e deu uma primeira golada - Espero que tudo corra bem.

__ Você está deixando Megan sair com este ai e com o resto da turma para caçar pedaços de alma? - questionou Arthur que acabara de sentar numa poltrona -

Alvo sentiu o sangue ferver. Ou melhor, borbulhar. "Este ai e o resto da turma". Arthur podia ser irmão da Megan, enteder tudo sobre o mundo bruxo. Mas, tinha a mente muito fechada. O garoto respirou fundo para não responder.

__ É mais seguro para ela ficar rodeada por bruxos Arthur. - disse o Sr.Bucker terminando de tomar o Whisky - Aqui nós não conseguiríamos protegê-la. 

__ Você tem idéia do que está fazendo? - Arthur se exaltou um pouo e Alvo colocou a mão levemente na varinha - Ela vai ficar dias foras, morando junto com o N-A-M-O-R-A-D-O - Arthur soletrou e Alvo sentiu uma vontade de rir, mas, seria melhor se mater sério -

__ Arthur Thomáz Bucker! - rosnou Sr.Bucker - Calado. - o garoto se levantou e subiu as escadas no momento que a mulher de cabelos castanhos descia - Alicia, Megan está descendo?

__ Está acabando de se vestir - disse a Sra. Bucker entrando na cozinha - Vou preparar alguma coisa para comer. - Megan desceu as escadas um tanto apressada -

Alvo olhou diretamente para ela. Estava usando uma calça jeans, uma blusa de manga branca e por cima um casaco preto com estrelas brancas. Seu tênis era igualmente preto. Os cabelos estavam presos. Porém, uma coisa estava diferente. Seus olhos que antes eram verdes vivos, agora estavam verde-musgo. "Deve ser o medo" pensou Alvo sentindo-se com pena da garota estar se sentindo assim. 

__ Oi Al, sobe, estou acabando de arrumar as coisas. - disse ela voltando à subir as escadas e Alvo foi atrás dela - Estou separando algumas coisas. Não muitas porque o feitiço de expansão que Hermione lançou na minha bolsa não é muito expansivo digamos assim - eles entraram no quarto dela -

As paredes eram pintadas de vermelho. Tinha uma cama de casal e nela repousava um leão de pelúcia. Alvo achou fofo. Tinha um armário, uma escrivaninha e um computador. Alvo nunca tinha mexido em um, mas, seu pai havia lhe explicado como funcionava. Em cima da cama estava uma bolsinha de contas, parecida com a da tia Hermione. 

__ Coloquei algumas roupas, frascos de poções, livros de feitiços e sobre horcruxes. - disse Megan sorrindo para Alvo - Não acho que esteja faltando nada. Partiremos amanhã, não é?

__ Sim, depois do casamento de Victoire e Teddy. - completou Alvo se sentando na cama. Megan se sentou ao lado dele - Os pais de Fleur vem ai, para a alegria da vovô porque ela adora casa cheia. 

__ Certo - respondeu Megan - Lancei uns feitiços de proteções nesta casa. Não sei se pode impedir definitivamente os comensais, mas, podem retardá-los. Nós não vamos voando não né?

Alvo deu um sorrisinho. Se lembrou da vez que voaram juntos. A garota fez um escândalo e começou a gritar. Mas, foi divertido. Pelo fato de ser engraçado e pelo fato de ter estado com ela. 

__ Nós vamos aparatar - disse-lhe Alvo - Não temos licença, mas, meu pai deu um jeito de não descobrirem. Ele mexeu em alguns arquivos e conseguiu, tirar o rastreador anti-aparatação nosso. 

__ Se importa se eu aparatar com você? - Megan sussurrou bem perto do ouvido de Alvo - Não sei se consigo aparatar sozinha ainda.

__ Claro - Alvo se virou para ela e a beijou. - Vamos, não podemos demorar. Você não está nada afim de escutar os gritos da Sra.Weasley. 

Megan riu e Alvo pegou sua mão. Ela pegou a bolsinha de contas e desceu as escadas junto com o garoto. A garota despediu-se dos pais e do irmão, que exigia que Alvo não tocasse num fio de cabelo dela. 

Alvo aparatou acompanhado de Megan. A fisgada no umbigo e o impulso para trás já estava sendo muito comum para os dois. Eles desaparataram na Toca, onde tocava uma melodia muito bonita de se ouvir.