Capítulo 4-Como assim monstros?

40 3 2
                                    

Alicia e Ryan

-Ok, isto é tudo um bocado esquisito, estou a ficar um bocado assustada.

-Pois, também eu, já agora como te chamas mesmo?

-Alicia, e tu chamas-te Ryan, certo? É um nome um bocado estranho.

-Eu sei é que a minha família é de descendência britânica. Mas Alicia também não fica atrás.

-Cala-te.

-Sarcástica, hã... gosto disso numa rapariga.

-Tu és muito sincero, não és?

-Bom, acho que está um clima aqui então vou para um canto...

-Não, espera, Lana... E ela foi-se. Continuando, achas que isto tem algum significado?

-Para ser sincero, acho que isto não passa de uma grande, enorme coincidência.

-Pois, também acho. Bem, eu não sou muito de falar 10 minutos com uma pessoa e depois deixa-la pendurada, então almoças comigo?

-Claro, porque não?

Lana

Isto é curioso, demais para mim, por isso apenas fiquei ali a ouvir aqueles dois a falar e então eles começaram a falar como se não estivesse ninguém a ouvir e fiz o que qualquer melhor amiga faria, fugi de lá para prevenir que a Alicia se tornasse uma velha anti-social que só gosta de gatos. Se calhar não a devia ter deixado sozinha, depois da história que ouviria dos meus colegas mais tarde.

Alicia

Depois daquela conversa, aconteceu outra coisa fora do normal "bem isso esta a se tornar normal, não é?". Nos cacifos comuns onde toda a gente guarda a sua mochila durante o almoço, olhamos para dentro e vimos "não me chamem maluca" um ser pequeno completamente preto.

-Que raios é isto?

-Não faço a mínima ideia...

-Ryan, isto tá a subir-me pelos braços acima, NÃO CONSIGO TIRAR,RYAN!!!!!

-Estou a tentar Alicia mas não sai.

Enquanto isso os nossos colegas olhavam para nós como se tivessemos completamente doidos. E então caí, não tenho a certeza mas acho que o Ryan também apagou porque senti algo a amparar-me a queda.

Ryan

Quando acordei não fazia a mínima ideia de onde tava, mas o meu primeiro pensamento foi "quê da Alicia?" Quando olho para o meu lado "nunca vi tamanha beleza" tava uma rapariga de cabelos azuis como o mar e quando ela abriu os olho eles eram de um azul ainda mais profundo.

-Quem és tu, quê do Ryan, RYAN.

-Eu sou o Ryan,então (juntei dois mais dois) Alicia?

-Pois, claro que sou eu.

E só depois reparamos nas nossas formas.

-Não pode ser!

-Não pode ser!

-O que é?

-O que é?

- Estou tal e qual ao meu sonho.

-Estou tal e qual ao meu sonho.

Estou-me a passar por completo quando de repente oiço uma voz na minha cabeça:

Auron

Os dias de batalha aproximam-se cada vez mais, então começamos a despertar as crianças do destino, mas na minha opinião eles não passam de miúdos e decidi esperar algum tempo para não lhes explodir toda a informação nas cabeças deles, a grande missão que eles estão destinados a enfrentar, as consequências caso falhem... mas não tive escolha quando a escuridão os encontrou e forcei a entrada deles no domínio celestial.

-Acalmem-se, crianças.

-Quem és tu, onde é que nós estamos?

-Tudo a seu tempo, aprendiz do sol, meu nome é Auron e sou uma entidade guia para a vossa missão, quanto aonde estão é o domínio celestial.

-ESTAMOS, NO CÉU?

-Exactamente, aprendiz da lua, só que não da maneira que pensam.

-Porque estamos aqui e o que é isso de aprendizes do sol e da lua?

-Estão aqui porque os trouxe para salvar a vossa vida e quanto ao resto das perguntas, tenho um jeito mais fácil de fazer. O quanto ouviram falar sobre monstros?

-COMO ASSIM MONSTROS?

-Então ainda não sabem nada.

E depois enviei-lhes o resto das informações para as suas cabeças e enviei-os de volta para a Terra.

O mundo depois da meia-noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora