Ninguém é capaz.

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POV Justin Bieber.

       O clima no Texas era sempre estranho, ao mesmo tempo  que estava calor, em seguida caia uma tempestade. Estava assim, conforme eu andava em direção ao Fórum eu sentia o calor queimar o alto da minha cabeça, e quando eu olhei para o céu a maioria era coberto por nuvens cinzentas.

Passei pelo guarda e entrei no elevador, minha sala era a última do terceiro andar já que eu era o promotor. Eu me sentia orgulhoso.

– Parabéns promotor Bieber. – disse Louise tirando os óculos carregando papéis atrás de mim. – A sua investigação está quase concluída, fez uma prisão. Isso não é fácil por aqui.

– As pessoas estão mal acostumadas por aqui Louise – a olhei por cima dos ombros e ela sorria – E eu vim mudar isso.

      Isso era fato, eu iria mudar tudo aquilo. O promotor, do qual eu ocupei o lugar, ficava sentado na sua mesa comendo rosquinha e arquivando casos, já eu estava aqui para mostrar o que era justiça.

   Minha sala estava uma bagunça papeis para todo lado, arquivos e fotos em cima da mesa, essa investigação estava tomando meu tempo. Eu investigava um grupo  chamado snake havia seis meses, a importância dela era enorme na minha carreira e eu já estava conseguindo desvenda-la.

   Tratava-se de uma facção criminosa que era investigada a quase dez anos ligada a vários incidentes terroristas, muitas delas causadas no centro do Texas, também envolvidos com tráfico de drogas e de pessoas.

Há três meses, depois de algum  tempo, alguns indícios do grupo apareceram e com eles um novo suspeito para investigar. Wes Montês, filho do primeiro ministro estava envolvido com trafico de drogas juntamente com eles.

E foi então que Caitlin Blake surgiu. Uma garota de 17 anos no ensino médio, que passava por um momento conturbado depois da morte do irmão. Mas que ainda não me explicava a sua ligação com o grupo snake.

A foto dela estava no centro ao lado de um ponto de interrogação, eu a considerava culpada de todas maneiras, afinal, eu a levei a júri, mas para que a pena dela seja realmente executada eu teria que provar a sua ligação com tudo.

– Posso entrar? – deram duas batidas na porta. Era Chaz, investigador do departamento e meu amigo de faculdade. – Isso aí só piora, né? – apontou para o quadro.

– Com certeza.  – eu encarava o quadro com fotos e linhas penduradas. – Agora eu tenho mais uma para adicionar a lista e descobrir qual era a dela no meio disso tudo.

Ele parou a uns dois  passos de sua foto analisando-a.

– Ela não me parece culpada. Envolvida, mas não culpada. – disse depois de um tempo.

– Eu também achei isso antes de encontra-la com três cadáveres e um saco de drogas. – ele arregalou os olhos. – Naquela noite ela me disse que viu um homem com uma tatuagem no pulso. Essa. – apontei-a no quadro, era de um homem encontrado morto a 2 semanas perto do lago Rivers. – Blake tem uma no pescoço. Segundo ela o homem não disse o nome e que Wes Montês tinha medo dele.

Injeção Letal.Onde histórias criam vida. Descubra agora