Vítimas Do Destino ( Mini Web)✓

Capítulo 3

Alfonso

Eu sabia que tinha algo errado, eu sabia que eles estavam estranhos, depois que o Cristian falou com a Dulce ele mudou totalmente, eu fui dormir pensando no que poderia estar acontecendo com meus amigos na noite de ontem. Maitê ficou no apartamento acabou que ela me procurou para transar, já fazia um tempo que as coisas entre nós estavam frias, na verdade, não éramos um casal fogoso, não sou santo, tive mulheres antes da Anahí, perdi minha virgindade com 15 anos, tive mulheres depois que ela foi embora, eu fiquei carente e para suprir um pouco minha carência transava com umas ou outras, mas até conhecer Maitê, não tinha uma atração sexual, como todos casal de namorados transávamos, mas sempre por inciativa dela, ou vez ou outra quando me sentia carente, ou batia um tesão é que a procurava. Ontem não foi diferente ela veio cheias de beijinhos e carinhos eu já sabia o que ela queria. Não era difícil me excitar com ela, afinal ela era uma mulher linda e gostosa, mas acho que fiquei estragado para outras mulheres depois da Anahí, eu juro que tento não pensar nela, mas é inevitável, tudo me leva a ela, os meus pensamentos, olho para o meu lado da cama e vejo Maitê deitada dormindo serenamente.

Me recordo de quantas vezes acordei ao lado de Anahí na minha cama, ou quando eu dormia com ela no quarto onde minha mãe tinha preparado para as empregadas, eu odiava aquele lugar, era pequeno demais, escuro demais, odiava a ver dormir naquele quarto, sempre fui contra minha mãe contratar uma menor de idade para trabalhar para ela, mas neste caso ela me trouxe Any então foi a única coisa boa que vi nisso tudo, fico recordando de como ela acordava com a carinha de sono  e continuava linda, de como seus cabelos loiros ficavam esparramados na cama, dos seios dela pressionado ao meu quando dormíamos nus. Olho e vejo que não são cabelos loiros na minha cama, mas são negros como os meus, nunca fui de dormi abraçado a Maitê ela quem me abraçava, me odiava por não me sentir inteiro com ninguém, odiava comparar todas com Anahí, odiava imaginar Anahí transando comigo e não Maite.

Às vezes acho que vou ficar louco. Eu me levanto da cama, hoje são sábado e pretendo dar uma corrida, para clarear um pouco a mente, na hora do almoço vou a casa da minha mãe, já que hoje a Maitê trabalha no hospital.
Tomo um banho, coloco uma regata, bermuda, tênis e vou correr. Maitê sabe que nos meus tempos livres gosto de correr então acho desnecessário deixar um bilhete.
Me concentro na corrida, descarregado toda minha frustração na corrida, finalmente quando corro é a hora que consigo abstrair tudo da minha mente, é a hora que realmente sou eu. Me concentro, vejo as pessoas andando, casais de namorados, cachorros, paisagens de praças. Vejo os olhares das mulheres em cima de mim e finjo que não noto, continuou minha corrida, adquiri este hábito depois que Anahí foi embora, foi uma forma de escapar da depressão, quando estou quase terminando minha volta, suspiro e não acredito no que vejo. Camila vem em minha direção, respiro fundo o que essa mulher tem? Parece uma louca.

Atormentava meu namoro com Anahí e agora com Maite, às vezes me pergunto se a tivesse comido ela já teria saindo do meu pé? Nunca vou sabe, pois ela não me atrai em nada.

Camila: Oi Poncho!

Alfonso: Oi Mila!

Camila: Sempre nos encontrando né. Será mesmo ou você está me seguindo? Ignoro a pergunta na minha mente

Alfonso: Pois é! Digo diferente.

Camila: Vai almoçar com sua mãe hoje? Eu fico sem saber o que responder, se falo que vou ela com certeza vai esta lá, se digo que não ela vai ligar para a minha mãe e claro que dona Ruth vai ligar para mim e querer saber.

Alfonso: Ainda não sei, vou ver com a May. Invento o melhor que eu posso.

Camila: Mas a Maite não trabalha hoje?

Caramba! Ela é o que? uma investigadora?

Alfonso: Acho que não decidi se vou hoje, tenho uns casos para analisar.
Ela não percebeu que eu não quero dizer? Nessas horas eu vejo que Anahí tinha razão, ela é louca, ela sempre dizia que eu tenho um problema, não sei me indispor com alguém, eu sei que a Camila é apaixonada por mim e isso é culpa da minha mãe que a alimenta com esperanças. Eu não quero ferir os sentimentos dela, odeio ter que dizer não a alguém, ou machucar alguém, por isso sempre fiz as vontades das minhas namoradas.

Camila: Você está a cada dia mais lindo! Disse mordendo os lábios ela tenta soar sexy, mas tenho vontade de rir.

Alfonso: Obrigado! Respondo sem graça e espero que ela não espere que eu retribua o elogio.

Camila: Esta mais um tigrão do que um gatinho bebê. Para que ela foi dizer isso?

Porra esse apelido foi a Annie quem me deu e eu adorava, pode ser ridículo, mas tudo nela eu adorava, se hoje ela me chamasse assim não me importaria. E que porra é essa de tigrão? Essa mulher esta sem noção a cada dia, mas ela sempre diz coisas que fazem lembrar a Any, as vezes eu penso que ela gosta de me fazer retomar a minha dor. Me perco nas minhas lembranças.

Flash Black

Chegou por trás e abraço Any ela estava preparando um lanche na cozinha.

Anahí: Amor, que susto!

Alfonso: Não queria te assustar, princesa.

Anahí: Mas assustou, bebê. Disse manhosa.

Alfonso: Me desculpa então, amor.

Anahí: Não sei.

Alfonso: Por favor. Faço drama sei que ela esta se segurando para rir.

Anahí: Você foi muito malvado.

Alfonso: O que eu posso fazer para me redimir?

Anahí: Ah! gatinho bebê.

Alfonso: Esse aí é novo. Digo rindo.

Anahí: Você é o meu gatinho lindo e o meu bebê.

Alfonso: E você é o amor da minha vida.

Anahí: Te amo!

Alfonso: Também te amo. Digo e a beijo, só que do beijo a gente acaba transando na mesa da cozinha.

Sinto meu pau ficar duro só de lembrar, transamos como loucos. Fazíamos loucuras, acho que não teve um lugar da casa da minha mãe onde a gente não tenha transado. Até que me desperto com Camila me chamando, péssima maneira de sair do meu transe.

Camila: Estou te chamando faz tempo, Poncho.

Poncho: Estava lembrando de uma coisa importante que tenho para fazer, preciso ir. Saio dali antes dela dizer alguma coisa. Voltou ao meu apartamento e encontro Maitê pronta para o trabalho.

Maitê: Já vou, amor!

Alfonso: Está bem, bom trabalho May.

Ela me dá um selinho e vai embora.

Perceberam que não a chamo de amor? Que não tenho apelido carinhos para ela? Repararam? Foi esses uns dos motivos pelo qual eu disse que sou incompleto nos meus relacionamentos, Anahí me quebrou para as outras, porque apelidos carinhosos era só com ela.
As vezes me pergunto se um dia Deus vai me dar a oportunidade de encontrar com ela. Por que se eu tivesse eu queria uma explicação para o que ela me fez.