Já sentiu a sensação de que se colocar o pé para fora da cama, será arrastada por um monstro debaixo dela?
Geralmente, sentimos isso na infância. Mas comigo? Desde os dezoito anos eu soube que o monstro debaixo da minha cama, dormia há alguns quarto...
Olha só quem resolveu dar as caras, euzinha rs Queria muito pedir desculpas pela demora e tudo mais😕 Eu demorei e MUITO pra att né, mas é que eu estava com um puta bloqueio e meio indecisa sobre o que eu iria expor hoje NÃO SE PREOCUPEM, hoje o capítulo vai ser leve como um pena, porque realmente não estava tão animada como nas outras vezes, mas esse não deixa de ser um capítulo essencial na fic Enfim, perdoem meus erros e boa leitura❤
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Milene Delilah Blanche
Seattle, Washington - EUA. 22 de marçode 2017. 14h06min.
Mansão Blanche.
Eu ainda sentia como se pudesse vomitar a qualquer instante. Tudo girava e meus pensamentos estavamconfusos demais. Era como se tudo ao meu redor estivesse me dizendo o quão estúpida eu fui por não ter contado ao Justin.
Mas eu sei que o que eu fiz foi o certo.
E eu não me arrependo mesmo de não ter o contado.
Não quero o meter nisso também, como se já não bastasse a morte da Mônica eu ainda ia ter que me remoer por Justin? Ele não merece isso. Eu não mereço mais isso.
Eu sei que ele poderia me ajudar. Eu sei que sim. Mas o medo dele se afastar ou até mesmo me julgar era maior.
Você foi um idiota, Delilah.
As vezes me pego pensando no que teria acontecido se tivesse o contado. Kit estaria preso? Eu estaria livre? E minhas amigas, estariam agora aqui comigo? Minha filha estaria agora na escola? Eu não sei dizer. Eu sinto que não seria assim. Kit só não me tocara naquela noite quando cheguei da festa por causa da ferida. Ele não queria ariscar que eu tivesse outro sangramento, já havia perdido sangue o bastante.
E então aqui estou eu, quase curada da cicatriz. Mas, apenas fisicamente. Minha mente não para de simular coisas que poderiam ter acontecido se eu tivesse contado para o Justin.
Ele teria me salvado? Ou me deixado?
Eu realmente prefiro acreditar na primeira opção, mas a minha mente trabalha sem parar para que a segunda pareça mais óbvio.
É claro que éóbvio, ele nunca arriscaria a vida por você, sua idiota.
— Mamãe, por que eu não posso sair do meu quarto? — eu e June estávamos brincando de fazer tranças. Seus lindos olhos escarlate cintilavam curiosidade.
— Meu amor, eu já lhe disse, só quando a mamãe conseguir se livrar daquele monstro que vive na casa lembra? — digo acariciando seus lindos e macios cachos dourados. A beleza de June era rara, e o "mundo" não veria isso tão cedo. Como queria gritar à todos que eu tinha a filha mais linda do mundo.
