4- Submissa

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*~* Adelaide narrando *~*

Otto Kane, meu pai, fora libertado logo após eu ter concordado com a condição imposta pelo líder. O mesmo gritara até lhe faltar voz, ordenava-me a desfazer o acordo e choramingava, enquanto era levado para fora do morro.

- Maria Adelaide Button's Kane, eu ordeno que desfaça esta palhaçada e saia daqui agora! - Gritou furioso. Senti todos os pelos de meu corpo se eriçarem, após ouví-lo chamar-me pelo nome completo, mas o trato estava feito. Agora eu estava nas mãos de um traficante.

- Levem-na para o meu quarto. - Ordenou o chefe, assim que meu pai foi retirado do local. Dois grandalhões me agarraram os braços e levaram-me para dentro da casa. Entrei pela porta indicada e me deparei com uma luxuosa suíte. Havia uma parede coberta por janelas enormes que vinham do teto ao chão, dando a vista perfeita do Morro da Rocinha. Admiro-a por alguns minutos, até que ouço um ruído vindo do outro lado da porta. Logo a porta é aberta e ele adentra no quarto, trancando novamente a porta atrás de si.

Apesar dos pesares, é impossível negar sua beleza. Trajando um terno todo negro e sapatos de couro da mesma cor, ele exalava poder. Tinha cabelos e olhos castanhos escuríssimos, a barba por fazer e o corpo totalmente definido. O homem era um pedaço de mau caminho e, se não fosse traficante, poderia muito bem seguir carreira como modelo internacional.

De repente, ele começa a se despir, parece não se importar muito com a minha presença ali. Sou tão ignorada que chego a pensar que talvez ele realmente não tenha me notado.

Após retirar o blazer e jogá-lo sobre a cama, o mesmo começa a desabotoar sua camisa social. Aprecio a vista de seu abdômen sarado exposto. Minha Nossa Senhora dos traficantes, por que ele tinha que ser tão gostoso? - Questiono-me mentalmente. Assim que ele se livra da calça social, ficando apenas de cueca, finalmente me encara.

O que está esperando? - Perguntou ríspido.

"O que tem de gostoso tem de grosso" - Resmungo baixinho.

Porém, mal sabia eu que o gostosão mal educado tinha uma ótima audição.

- E grande. - Respondeu ao meu resmungo com um sorriso sacana estampado no rosto.

E que sorriso, puta que pariu.

Maria Adelaide Button's Kane, mantenha o foco! Você não pode desejar o homem que estava pronto para assassinar seu pai! - Praguejo-me.

- Duvido muito. Você é muito mal educado e convencido, isso sim! - Falei  com desdém.

- Eu não sou convencido, sou realista! - Retrucou, enquanto livrava-se da última peça de roupa que restava, ficando completamente nu na minha frente.

- Uou! - Deixei escapar sem querer, enquanto encarava aquele pênis enorme.

Santo Deus, ele realmente ele não estava brincando.

- Pois é, madame. O GGzão aqui se garante.

- GGzão? - Zombei - Você apelidou seu pênis de GGzão? - Gargalhei alto.

- Chega de graça! - Rosnou, me fazendo tremer e calar a boca instantaneamente.

Caminhando lentamente, ele aproximou-se de mim e afastou meu cabelo para o lado, deixando meu pescoço desnudo. Curvou-se um pouco e cheirou o mesmo, causando-me arrepios.

- Cheirosa - Falou e logo em seguida beijou minha nuca. Praguejo-me mentalmente, após me pegar gemendo baixinho.

Suas mãos ágeis passeiam pelo meu corpo até encontrarem minha bunda. Ele a aperta com força e me empurra contra seu corpo, logo sinto sua ereção cutucar minha barriga e congelo.

Afastando-se um pouco de mim, ele pega o próprio pênis e o massageia num movimento de vai e vem. Confesso que aquilo me deixou excitada, sinto minha calcinha molhar.

- Agacha. - Ordena, apontando para o chão.

Faço o que me foi mandado e tremo ao vê-lo se aproximar novamente, deixando seu pênis bem próximo de meu rosto. Coro diante daquela situação constrangedora.

- Abre a boca. - O encarei atônita, sem acreditar que aquilo realmente estava acontecendo. - O que foi? Vai me dizer que nunca chupou um pau? - Coro novamente, desta vez com mais intensidade. Neste momento, a diferença entre mim e um tomate deve ser mínima.

- Não. - Falo baixinho e encaro o chão.

- Com que tipo de homem você andou transando? Nunca te pediram um boquete?! - Perguntou incrédulo.

- Eu sou virgem, seu idiota! - Falei com um tom de voz elevado, enquanto ficava de pé novamente.

- Virgem?! - Olhou-me estupefato.

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Nas mãos de um traficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora