Boa tarde, bebês. Cá estou eu com mais um capítulo. Eu acho que não tenho nada a dizer kkkk Então só vamos lá. Beijinhos e amo vocês.
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Gustavo
Passo o dia meio mal, por conta da dor de cabeça. Apesar de não ter bebido muito (como sempre) sempre ficava por conta da enxaqueca. Por isso não saí da cama. Era bem mais interessante ficar conversando com Miguel. Sabe aquela pessoa maravilhosa que visualiza e te responde na hora? Poisé. A conversa ia fluindo naturalmente. Falávamos tanto de coisas totalmente idiotas quanto sobre coisas importantes de nós mesmos. E quanto mais o conhecia, mais me apaixonava.
Era um buraco sem fundo. Ao invés de me sentir "preenchido" como todos dizem ser a sensação de se apaixonar, me sentia cada vez mais vazio. Como assim, vazio? Simplismente sentia um frio dentro do meu corpo, como se estivesse "oco". O interior me faltava, e me sentia tão vazio e tão preenchido de "ar" que sentia que poderia voar a qualquer momento. Pode parecer uma viagem total, mais isso é o amor. Uma viagem muito louca em nossa mente, que se alastra pro resto do corpo como um vírus. Até que até a ponta do seu dedo mindinho já ama.
O tempo parecia não passar. Cada vez mais envolvente, cada vez mais cego. Era assim que me sentia. Cada vez mais bêbado, cada vez mais levado por suas palavras? Não sei explicar.
Mas infelizmente, o tempo passa. E logo ele se despede para almoçar, o que me faz lembrar que eu não tinha preparado absolutamente nada para o almoço, e meu estômago já roncava. Talvez o vazio em meu corpo não era de amar, mas de fome. Talvez os dois juntos. Não sabia mais distinguir o que era o que. Resolvi me levantar e tomar uma atitude. Iria pedir comida em casa.
Depois de almoçar uma macarronada de uma lanchonete aqui perto de casa, eu me deitei no sofá e fiquei assistindo uns filmes que baixei, logo imaginando que umas 16:00 iria começar a me preparar para visitar meus pais. Eles não moravam tão longe, e apesar serem de baixa condição também, o bairro deles ainda era melhor do que o meu.
Estava vestindo um pijama azul marinho, e deitado no sofá, enrolado em um lençol. Arrumo o travesseiro e fico deitado, esperando o tempo passar. Logo sinto meu celular vibrar embaixo de mim, e o procuro por um tempo até encontrá-lo embaixo das cobertas. Era uma ligação da minha mãe.
- Oi, meu bem... Que horas você vem aqui?
Ouvir a voz macia da minha mãe instantaneamente me deixava mais calmo e relaxado. Dona Catarina tinha um jeitinho mágico de me deixar tranquilo e feliz. Era sempre do mesmo jeito. Calma, serena e muito carinhosa. Não existia pessoa no mundo mais maravilhosa do que minha mãe.
- Oi, mãe... Que saudades de ouvir sua voz...
- A culpa foi sua por não vir nos visitar. (risos) Seu filho ingrato!
- (Risos) Ai, mãe... É que é difícil lá no trabalho. Saio tarde e ainda tenho que pegar tantos ônibus pra chegar. Eu chego morto.
- Eu entendo, Gutinho. (Voz do pai de fundo confusa) (Risos) Rodolfo está perguntando se você ainda mora aqui em Brasília.
- (Risos) Mas é claro, mãe! Pra onde mais eu iria sem dinheiro, hein?
- (Risos) Mas enfim. Não demore. Fiz bolo de chocolate com cobertura pra você.
- Tudo bem, mãe. Eu só vou me arrumar e já estou saindo.
Desliguei o celular, e resolvi ir me arrumar. O bolo da minha mãe com certeza era uma das coisas que eu mais sentia falta em casa. Checo minhas mensagens, e vejo uma mensagem de Miguel, então sento na cama pra responder.
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Seesaw
RomanceSeesaw é um romance gay, com uma pegada mais realista, cheio de desejo e muito drama também, porque a vida não é feita só de alegrias, né? Uma história focada no equilíbrio para que uma relação seja satisfatória para ambas as partes. E como a falta...