Capítulo 5-A sério,dá para parares de cantar?

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Ryan pov

Acordo. Estou na cama da enfermaria da escola com o meu pai (ele é o treinador da equipa de ténis da escola) e todos os meus amigos à minha volta como se eu tivesse acordado de um coma de cinco anos. A enfermeira a perguntar-me como se eu fosse idiota:

-Estás bem, pregaste cá um susto a toda a gente, bem, tu e a tua colega, da maneira que vocês desmaiaram até parecia ensaiado.

-Sim, eu estou bem, como está a Alicia, ela acordou?

-Sim, acordou há uns 5 minutos atrás a mãe dela veio buscar-lhe, já deve estar em casa nesta altura.

-Queres ir para casa também, Ryan, é que não pareces muito bem?

-Pode ser. Pai, levas-me ou a mãe vem-me buscar?

-Eu levo-te, a tua mãe tem uma reunião importante com o concelho hoje, então eu faço o jantar.

-está bem.


No dia seguinte fui para a aula conjunta, um professor do estrangeiro veio dar uma palestra ou algo do tipo. Olho para a minha direita e a Alicia está a três cadeiras de distância a desenhar qualquer coisa no seu caderno.

-Como podem ver a energia das partículas subatómicas, servem de base para a grande parte das tecnologias que usamos hoje em dia, como por exemplo...

-Isto é bem aborrecido, não se fartam?

Aflito, olho para todos os lados e depois olho para a Alicia. Trocamos um olhar de cumplicidade. Ela também estava a ouvir aquela voz.

-Óh, vá lá não se surpreendam tanto, achavam outra vez que era um sonho, erraram miseravelmente.

-Vá toca a despachar, hora do treinamento.

-QUE TREINAMENTO?-dissemos ao mesmo tempo e toda a gente ficou a olhar para nós.

-Passa-se alguma coisa, como é que eram os vossos nomes mesmo?

-Ryan.

-Alicia, e não se passa nada com a gente.

-Está bem. Uma forma bastante simples de identificar a energia positiva é...

-Continua lá qual é o treinamento?

-Isso é bom já aprenderam a falar telepaticamente.

-Olha, Auron, tamos aqui no meio de uma palestra então agora não dá, não pode ser noutra altura.

-Ok, mas vou ficar aqui a cantar até vocês virem.


Alicia

Então cinco minutos se passaram e ele continuava sempre a cantar a mesma musica, a sério, se ele estivesse aqui fisicamente já lhe teria dado um soco só pela irritação.

-...E no terceiro dia, algo estaria para mudar, uma alegria certamente de cativar, se eu não soubesse diria que era verão, mas entre a fantasia...

-OK; JÁ PERCEBEMOS- gritámos os dois "telepaticamente" como ele disse.

-A sério, dá para parares de cantar?

-Só se saírem aí agora e irem para um sitio onde não sejam incomodados.

-Ok.

-Ok.

Pusemos os dois a mão no ar e perguntamos ao professor ao mesmo tempo:

-Posso ir à casa de banho?

Apesar de o pedido ser um bocado suspeito, miraculosamente, o professor deu-nos autorização ao mesmo tempo. Achei meio estranho mas tudo bem.


Alicia e Ryan

-O que achas que o Auron quer da gente?

-Não faço a mínima, Alicia, mas não te cheira a aventura?

-Lá isso cheira.

Chegámos ao pátio e num segundo estávamos lá e no outro já não estávamos.

O mundo depois da meia-noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora