Sweet Creature - Larry Stylinson

um

Você já esteve em uma situação onde sua vida depende de dinheiro, tipo, o tempo todo?

Por que o mundo é movido a pedaços de papeis que fazem de nós novos escravos?

Eu estava frustado.

Mamãe estava quase vendendo os próprios filhos a troco de dinheiro, já que sustentar uma casa com oito pessoas sozinha não era nada fácil.

Mas eu, como bom filho que sou, estava atrás de um emprego.

Infelismente não existem muitas opções de emprego no mundo para um garoto de dezessete anos, pelo menos não com um bom salário.

Eu já tinha ido a cafeterias, livrarias, shopping e até um Pet Shop, e ninguém, absolutamente ninguén, nem sequer deu atenção a mim.

Era humilhante, e dava vontade de gritar.

"Conseguiu algo hoje, querido?"

Mamãe perguntou assim que entrei pela porta da frente

"Vou pedir esmola na rua" sentei no sofá e bufei

Eu era tão merda assim?

"Bem, tenho uma boa e uma má notícia" Jay caminhou lentamente até mim e se sentou ao meu lado.

"A boa primeiro" disse

"Eu tenho uma amiga no hospital, e ela conseguiu um trabalho pra você, com um salário bom, e você não precisa trabalhar no final de semana" sorriu doce

"E a má notícia?"

"Você pode não gostar do emprego"

"O que?" Franzi a testa

"O filho dela tem dois filhos, Lou. Eles são uns amores, e o pai não tem tempo pra cuidar deles, já que passa grande parte do tempo trabalhando"

"E a mãe deles?"

"Bem... Ela tem algum tipo de problema, e eu não quis entrar no assunto, mas ela não pode ficar sozinha com as crianças. O pai tem medo que ela faça alguma coisa"

"E você quer que eu fique sozinho com ela?" Isso era loucura. E se ela tentasse fazer alguma coisa comigo?

"Ela mal sai do quarto, Lou. São só por alguns meses, até o pai das crianças ter permissão pra trabalhar em casa" Neguei com a cabeça rapidamente "Pense nisso. é uma boa oportundade. Eu passei seu número para Anne, e ela disse que ele vai ligar assim que puder, é só dizer sim ou não."

Ela se levantou e correu até as escadas, indo em direção ao quarto dos gêmeos que choravam no andar de cima.

Passei as mãos pelo rosto e suspirei.

Babá?

Sério?

x

Era mais de três da manha quando meu celular começou a tocar desesperadamente em cima do criado mudo.

Quem liga pras pessoas essa hora da noite?

Tateei a procura do celular com os olhos fechados, logo em seguida deslizando o dedo pela tela aceitando a ligação.

"Que foi?" resmunguei

"Louis Tomlinson?"

Uma voz rouca soou do outro lado da linha fazendo meus olhos se abrirem rapidamente.

...

Gente, desculpem pela demora pra postar, aconteceu muita coisa esses dias e eu não pude nem sentar pra respirar, mas ta ai

Espero mesmo que vocês gostem, comentem pra mim saber.

O capítulo ta pequeno porque está bem no comecinho, prometo que os outros serão maiores

xx.