Capítulo 4 - A LADY E O VAGABUNDO.

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Kathy o ignorou e continuou de cabeça baixa.

— Sabe uma beleza como a sua não pode ser comprada. — Mesmo sendo ignorado continuava falando — eu só julgo que um, cara que despreza tal beleza, merece ser punido.

Kathy começou a se interessar pelo assunto, mas não queria confessar ao estranho que ele estava certo, então só levantou a cabeça para ver quem era. Se surpreendeu quando viu um garoto, com uma beleza nada original, moreno de cabeça raspada e olhos escuros, forte e um pouco mais velho que ela.

— Por que você acredita que estou chorando por um garoto? — Ela reagiu.

— Nem os pais conseguem tirar esse tipo de lagrimas. A não ser o amor!

— Puni-lo como? — ela curiosa.

— Morte

— MORTE. — Ela repetiu.

— Sim, sou matador de aluguel.

— Está louco.

O rapaz começou a rir, do espanto dela. Confessou:

— Estou brincando com você.

— Babaca. — Ela ficou irritada.

— Calma! Se isso for importante para você, eu posso te ajudar. Prazer meu nome e Z — disse levantando e estendeu a mão para cumprimentá-la.

— Sou Kathelly Andrômeda. — Ela o cumprimentou.

— Conte-me tudo o que aconteceu, venha, sei o que vai te acalmar. — Ele a convidou a subir na árvore.

— Quer que eu suba nessa árvore com você?

— Sim, é fácil, te ajudo. — Ele juntou as duas mãos e fez um apoio para ela subir na árvore em cima tinha uma pequena escada.

Kathy estava triste demais para questionar essa loucura e resolveu subir com Z. A árvore era grande e grossa, cheia de espessos galhos, o que não dificultou sua subida até o topo, onde tinha uma confortável plataforma de madeira acima do topo, em volta pelas flores de cor lilás da árvore. Dava para ver todo o parque, inclusive o lago onde os gansos e patos nadavam, era primavera e o parque estava colorido pelas flores, ar cheirava ao doce aroma dos lírios. O sol estava agradável naquela manhã.

— Nossa, que lindo. Esse parque é grande — disse ela.

— Sabia que iria gostar. Esse machucado em sua testa foi ele que fez? Oque aconteceu com você?

— Não, esse machucado foi uma queda ontem.

— Menos mau.

— Eu peguei meu namorado me traindo com uma das minhas amigas da escola, nós estudamos juntas e a vadia tem um namorado. — Ela contou tudo que tinha visto.

— Você o ama? — Ele indagou.

— Não, aquele miserável. Sei lá.

— Então você não o ama. O amor não deixa dúvida — ele confirmou.

Os dois estavam sentados lado a lado, na plataforma admirando a paisagem.

— Pelo bairro sei que ele é um playboy, riquinho. Oque o Arthur e a Mel, mas gostam de si mesmo?

— Sei lá, suponho que tudo. A vida deles é perfeita — ela pensou um pouco mais — a aparência, eles são muitos vaidosos.

— Tenho uma ideia, já que eles não te viram, vai ser fácil. — Ele pegou sua mochila na costa e tirou um tubo que estava junto a vários sprays e deu a ela. — Eles gostam de tomar banho, juntos, agora eles vão gostar ainda mais. — Ele explicou todo o plano a ela.

ESTRANHO MUNDO DE KATHELLY ANDRÔMEDA (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora