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Zezinho

Quando olhei lá pra baixo e vi ela beijando aquele cara, me deu um puta ódio do caralho cara. Mané!

Porra! Essa maluca tem respeito mesmo não!!

Cheguei no cara lá já puxando ele pela camisa e dando um soco na cara do desgraçado que caiu por cima da garrafa. O cara não revidava tava bêbado demais pra isso, DM entrou no meio pra tentar separar mais não conseguiu. A essa altura o som já tinha parado e as pessoas estavam olhando.

Maju: ZEZINHO PARA... DANIEL!!- soltei o cara no chão e encarei ela. Ela nunca tinha me chamado pelo meu nome.

Zezinho: Tu acha que é quem? Me respeita! Tá pegando outro na minha frente sua perturbada.- apontei o dedo na sua cara.- tá igual mulher rapariga?

Maju: Não seja por isso, eu saio daqui e pego outro lá fora.- segurei o braço dela forte puxando para fora da quadra.- rapariga é moça e não me ofende.

Zezinho: Tá me tirando de otário, sua porra.- ela rir.

Maju: Eu não tenho nada com você.- a mesma me mostra o dedo.- não tem aliança tá vendo.

Zezinho: Quer aliança? Eu arrumo uma agora, mais com aquele cara aqui tu não fica.- ela abre a boca algumas vezes mais não diz nada.- acha que eu to brincado? Fica com mais algum na minha frente que morre tu e ele.

Maju: Fico escondido, você não pode me impedir de ficar com ninguém fora daqui.- ela se aproxima de mim e passa as unhas no meu abdômen.

Zezinho: Não me testa.- disse fechando os olhos.- tu me deixa louco.

Maju: Eu causo isso nos homens.- disse jogando o cabelo.

Pô é jeito dela que eu sinto falta.

XXX: Maju o Léo não tá acordando.- me virei e vi a Dani com a roupa melada com um pouco de sangue.

Maju logo se desespera, sai correndo entrando na quadra de novo, olhei para os lados voltando para dentro da quadra. Maju se abaixa e balança o cara mais ele não responde, ela se levanta e vem até mim.

Maju: Tá vendo o que você fez com ele.- me deu vários socos no peito.- é sua culpa.- disse com olhos cheios de lágrimas.- se ele não acordar a Luísa nunca vai me perdoar.

Segurei em seus braços e encarei ela.

Maria Júlia

XXX: Vem Maju.- alguém me puxa e quando me viro vejo o Leandro, ele me abraça.- Vai ficar tudo bem bixa, ele só não acordou porque bebeu demais.- me virei e vi o Zezinho sair dali e o DM ir atrás dele. HR e o PR pegam uma garrafa e colocam perto do nariz do Léo que logo acorda.

Vou rápido até o mesmo abraçando ele forte.

Léo geme de dor.

Maju: Me desculpa se te machuquei... isso é culpa minha.- ele nega e me abraça de novo.

Léo: Ele se aproveitou que eu to bêbado e não podia descontar.- coloquei o braço do Léo envolta do meu pescoço colocando ele de pé.

Maju: Vamos pra casa, chega de bebida pra você... por muito tempo.- disse ainda ajudando ele a andar.

Léo: E pra você?- arqueou a sobrancelha.

Maju: Não foi eu que briguei.- ele sorrir.

Léo: Vamos ter bastante tempo pra conversar.- ele diz olhando a ladeira que a gente tem que descer.

Maju: Já tá bem tarde.- disse olhando o celular que marcava 2:30 da manhã.

Algumas horas depois...

Já estávamos em casa, tinha acabado de ajudar o Léo a limpar o corte no braço quando ele caiu por cima da garrafa, ele foi logo se deitar eu já tava pronta pra ir dormir quando escuto alguma coisa caindo da janela.

Vou até o meu quarto e o Zezinho tava sentando na minha cama, reviro os olhos e me aproximo sentando do seu lado.

Maju: O que foi?- ele não fala nada apenas fica olhando pra janela dando a visão de um céu cheios de estrelas.- não me diz que você veio pra minha casa pra ver as estrelas melhor daqui.- ele me olha com um semblante de tédio.

Zezinho: Tu fala demais, só curti olhar as estrelas um pouco.- depois de um tempo olhando as estrelas me viro pra ele.

Maju: Zezinho já tá bom, dizem que não pode olhar as estrelas sentandos se não morre.- ele revira os olhos.

Zezinho: Então metade do mundo vai morrer... gostei quando tu me chamou de Daniel.- encarei o mesmo.- me chama assim pô.

Maju: Não tenho essa intimidade toda com você.- dou de ombros.

Zezinho: Quem não sabe aprende.- bufo.

Maju: Olha tá na hora de gente voltar pra casa.- apontei para o relógio na parede.

Zezinho: Tá mermo, vai voltar pra nossa casa quando?- olho o mesmo incrédula. Daniel coloca a mão na minha coxa se aproximando.

Fecho os olhos quando nossos lábios se tocam, mas logo trato de empurra ele com as mãos.

Zezinho: Qual é para de fazer cu doce eu sei que tu também quer.

Maju: Vou cair nessa tentação.- ele bufa se levantando, me aproximo dele puxando o mesmo pelo camisa dando um selinho.- não vou nem pensar se é certo transar com você de novo.- disse e o beijei novamente.

Amor com Traficante(Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora