Forbidden Desire ☍ Mark Tuan

☆ Capítulo 12

Mark POV

Eu estava sentado a observar a janela do meu quarto, não conseguia dormir, muito menos sabendo que ela estava no quarto ao lado chateada comigo, mas eu só queria saber o que se passava, só queria saber porque é que ela cada vez se afastava mais de mim, evitava certas coisas que antes eram especiais, sinto movimentos atrás de mim e vejo a Alison, ela senta-se ao meu lado.

Ali: Queres falar agora? -pergunta e eu concordo-

Eu: Eu só fiz aquelas perguntas porque pensei que as atitudes que tens tido fossem um sinal e pensei que te estavas a afastar de mim por estares a namorar com alguém e não me quereres contar, a última pessoa que eu perguntei foi ao Jackson mas eu sei o quanto vocês se adoram e o facto de que lhe contas tudo tal como a mim... Desculpa, eu sei que foi estúpido mas eu tenho as minhas inseguranças e eu não te posso perder, o que quer que seja eu posso tentar mudar -digo sério, eu só queria que ela me dissesse o que se passava-

Ali: Sabes qual é a melhor parte? O problema é o oposto, eu afastei-me de ti porque não consigo pensar noutro homem que não sejas tu, e não penso em ti da maneira que deveria, tu és meu irmão e eu pensei que afastando-me ia conseguir esquecer esses pensamentos... mas não consegui -diz e olha para o chão e eu dou um sorriso-

Eu: Nunca te afastes de mim, eu não sei viver sem ti pequena, já viste como eu fiquei. Mas se algo se passa deves falar comigo e não ir o mais longe possível de mim, eu sou chato sabes disso e se eu te quero ao meu lado vou insistir para isso acontecer mesmo -digo e abraço-a-

Ali: Mas eu sinto-me mal porque sei que tenho pensamentos que não devia ter, pensamentos errados -diz e eu solto um riso, mal sabia ela todos os pensamentos que eu tinha com ela- Não tem piada Mark -diz fazendo beicinho-

Eu: Se soubesses os pensamentos que eu tenho contigo acho que eu teria de ir para o outro lado do mundo se tiver haver com afastamento -digo e ela ri-se-

Ali: Não brinques porra -diz amuada e eu rio-me-

Eu: Estou a dizer a verdade, se soubesses o quanto eu te quero foder, o quanto eu te quero a gemer o meu nome com um prazer enorme enquanto eu te faço minha, só minha, o quanto eu quero pôr o meu pau dentro de ti e ser o primeiro a fazê-lo, quero que sejas aquela que me leva ao extremo do prazer. Queres continuar com esta conversa? -pergunto e ela olhava séria para mim-

Ali: Não digas isso Mark... -diz levantando-se da cama e dando alguns passos até a porta-

Eu: É a verdade, eu já quero isso há muito tempo, há mais tempo do que eu gostava até, eu sempre te quis, debaixo de mim ou em cima tanto me faz, sempre quis que fosses minhas mas sempre soube que era impossível, escondi todos os meus desejos porque sei que não tens culpa nenhuma de eu querer algo que nenhum irmão deveria querer, eu posso sofrer com estes pensamentos e sabendo que vai ser outro a ter tudo isso mas mais vale isso do que ser um otário que te força a este tipo de coisas -digo levantando-me também vendo apenas as costas dela, ela vira-se devagar-

Ali: Nunca ninguém falou em forçar outra pessoa Mark -diz séria-

Eu: Se quanto tu tinhas 15 anos eu tentasse ter sexo contigo tu ias deixar? Principalmente vendo que eu tinha 18 anos -digo e ela solta um riso-

Ali: Era provável que deixasse, tu não sabes há quanto tempo eu te vejo como mais do que um irmão, tudo pareceu mudar do nada, eu não te quero ver com outras e não quero estar com mais ninguém, só te quero a ti e isso não faz sentido, tu terás de casar um dia e eu... bem eu também e seremos pais e tios, não faz sentido -diz parecendo confusa-

Eu: Sinceramente eu só te quero a ti, as outras são todas uma distração, porque eu nunca quis abusar do facto que tu me vês como o teu irmão mais velho, se eu pedisse tu farias e eu não queria isso, então comecei a levar mulheres para a cama mas sempre foste a minha número 1, nunca tirei a minha atenção de ti porque acima dos meus desejos a minha felicidade depende de ti pequena, desde que me lembro sempre foi assim. Se as coisas acontecerem, aconteceram, não as podemos mudar, já somos adultos, já sabemos o que fazemos -digo e ela vem até mim e abraça-me-

Ali: Posso dormir contigo hoje? -pergunta dando um sorriso e era óbvio que eu não vou dizer que não-

Ambos nos deitamos e ela deitou a cabeça no meu peito, fiz-lhe alguns mimos enquanto ela me passava a mão nos abdominais acabando por adormecer e eu adormeço depois mas na manhã seguinte acordo com uma surpresa que quase me mata do coração, puta que pariu...