Alvo Severo Potter E A Batalha Final

Capítulo 31 - Centauros

Assim que Alvo pisou fora do castelo. Viu os comensais todos à espera dos alunos. Todos da sala precisa estavam ali, e vários outros alunos também apareceram. Pareciam todos medirem os passos até perto dos comensais. Ambos dos "times" se observavam, esperando que alguém desse o primeiro passo. Tiago ergueu a varinha e mirou num comensal baixo e um tanto gordo; "Estuperfaça".

Foi como se o primeiro tiro de um tiroteio acabasse de ser dado. Todos correram ensaiadamente. Logo apareceram os adultos, Hermione, Harry, Rony, Gina, Jorge, dentre tantos outros. O número de comensais era maior, mas, os alunos tinham agilidade em duelos. 

Alvo pareceu despertar de repente, todos duelavam, inclusive Lily Luna, que enfrentava um comensal muito mais alto e forte que ela. Megan duelava com uma comensal mulher, de cabelos cinzentos e aparência nada velha. Tiago e Mary duelavam lado a lado contra dois comensais baixinhos, porém, agéis. O garoto saiu correndo para tentar ajudar a irmã mais nova, que parecia não dar conta de duelar, mas, Olliver Witter chegou primeiro. Alvo sorriu pelo novo casal. 

Areth, o comensal que havia conjurado a marca negra. Lançou um jato verde em direção a Alvo, que o errou por pouco. O jovem Potter deu um pequeno sorriso, tinha com quem duelar agora, e isso era ótimo, precisava descontar toda sua ansiedade e um pouco de raiva. 

__ Está confiante achando que terá a mesma sorte que seu pai? - desafiou Areth tentando distrair seu oponente - Acha que você está livre de qualquer perigo por ser filho de Harry Potter? - Alvo disse o feitiço mentalmente e mirou no comensal: "Estuperfaça" pensou, mas, Areth defendeu - Tão fraco... - fingiu estar lamentando, o comensal - Não quero te matar, Milorde deu ordem que apenas ele fizesse isso!

__ Ele não quer ser original também não? - desafiou Alvo tentando distrair o comensal, já que Megan falara: "Use a distração como a melhor arma" - Fica copiando Lorde Voldemort, francamente. Talvez tentar ser mais único, copiar as idéias dos outros parece realmente fácil. - Areth ficou vermelho de raiva e aquilo fez com que Alvo continuasse - Sabe, foi idéia do antigo Lorde das Trevas matar meu pai pessoalmente, criar horcruxes, conseguir amuletos, querer ser mestre das artes das trevas. Por que todo este fascínio por Tom Riddle? 

__ Crucio! - gritou Areth. O relâmpago verde percorreu tão rápido que Alvo teve sorte de o feitiço passar perto de sua orelha e não atingi-lo - Não ouse insultar o Senhor da Morte, fedelho desgraçado!

__ Ah, certo. - Alvo fingiu pedir desculpas - Senhor da Morte, um nome tão tolo... Ou no caso, um título tolo, pois, ele não é senhor de nada, principalmente da morte! Ele é apenas um garoto fascinado por artes das trevas, que se acha o melhor, que quer ser igual a Tom Riddle, e que NUNCA, anote, NUNCA irá conseguir. - mais uma maldição foi atirada da varinha de Areth, porém, Alvo usou o Protego - Chega, é hora de colocar um fim em tudo. Você ainda pode seguir o lado certo, se quiser. - Alvo pensou em abaixar a varinha, querendo mostrar sinceridade, mas, comensais eram traiçoeiros. Areth ergueu a varinha, extremamente ofendido - Avada Kedavra! - gritou Alvo e um jato vermelho atingiu em cheio o peito de Areth, que caiu no chão -

Alvo sentiu um sentimento realmente estranho. Um formigamento no peito, porém, não se arrependia, não sentia pena, foi preciso. A idéia de que acabara de matar alguém ainda o assustava, porém, era um comensal! Matara a primeira pessoa de sua vida, a sensação não era nada animadora, ou tranquila. Era ruim saber que aquele bruxo nunca mais iria fazer uma magia sequer, porém, estavam em guerrra, comensais não se preocupariam se alguns alunos ali nunca mais abrissem os olhos.

Um leve tremor de terra fez algumas pedrinhas se erguerem do chão. Alvo parou e olhou para a floresta, de onde, supostamente, vinha o barulho. Olhou para um comensal alto e gorducho que sorria, pareciam que esperava isso. Da floresta-proibida saiu um comensal correndo e sorrindo: "Falei que eles ajudariam, disseram que não aguenta mais esses humanos no território deles". 

Alvo ficou com medo do que viria a seguir, dementadores? Aranhas peludas e gigantes? Lobisomens? Não, lobisomens não. Não era noite de lua cheia. Talvez algum trasgo ou algum outro bicho realmente perigoso. Porém, o queixo do garoto caiu ao ver um centauro saltar por cima da cabeça de Annie Williams e "pousar" na sua frente. Centauros?! Eles tinham se rebelado? Certo, eles nunca aceitaram o fato dos humanos terem supostamente domado suas terras, mas, Alvo achara que eles estavam conformados. Era um bando inteiro, traziam arcos e flechas, lanças e até espadas para lutarem contra os alunos. Apenas Merlin sabia o que Dominus havia prometido à eles. O último centauro atravessou dentre as árvores da floresta, trazia o corpo de outro centauro, Firenze. Fora morto com uma lança cravada no peito. Alvo se sentiu mal enquanto via o bando de centauros tentar atacar os alunos e os professores tentando impedi-los. Os comensais riam enquanto duelavam.