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Brooklyn coloca seu melhor vestido. Usa seu melhor perfume adocicado. Penteia seu cabelo ainda azul e passa um batom rosa claro. Calça saltos mesmo que ande toda desajeitada. Ela estava impecável e delicada.

A campainha toca. Era o Ansel vestindo uma reglan e calças jeans surradas. Bem ajeitado, assumo. Assim fica difícil. Pra mim ter os pensamentos e memórias de Brooklyn para mim e para ela resistir à um novo alguém.

— Está lindíssima. — ele fica boquiaberto — Uau, estou sem palavras.

— Você também... Está lindo.

— Vamos?

— Sim. — ela sorri.

Ele vê que começa a chover, pega uma jaqueta jeans e coloca na cabeça da garota e a leva para seu carro. Ansel passa a dirigir com velocidade moderada. Vira e mexe admira Brooklyn olhar a janela. Mal sabe ele que estou no banco de trás.

Eles chegam num cinema e compram pipoca. Sentam no fundo do lugar. O filme se chama In My Blood e era sobre um casal que passa sobre vários problemas durante a Segunda Guerra Mundial. O garoto tinha vinte anos e foi chamado pra guerrear. Com tristeza por se afastar de seu amor, ele vai contra vontade mas diz que não derramaria sangue algum. O problema começa quando o rapaz descobre que o governo programava soldados para matar sem piedade. Tentando fugir do problema, ele deixa relatos para sua namorada contando sobre seus sentimentos e também denunciando o uso de drogas psicoativas em soldados. Enquanto isso a garota vive esperando seu amor. Ele nunca aparece e isso acaba com seus sentimentos. Quando descobrem a façanha do garoto não responder à programação, mandam matar o garoto. Mas as cartas chegam a tempo para a pobre menina e seu desespero aumenta, procurando o rapaz. Quando ela consegue, já estava morto. A agência de espionagem fica ciente do conhecimento da garota e lhe apaga a memória, assim ela volta para casa e não se lembra do grande amor que viveu. Assim, no final arruma um novo amor e se casa, tendo dois filhos. Brooklyn termina o filme chorando no ombro do novo amigo.

— Isso é triste demais. Ela jamais pode lembrar das memórias do seu verdadeiro amor.
— Realmente, mas ao menos viveu feliz.
— Na ignorância não vale. Jamais poderia de lembrar de todas as mágicas lembranças de momentos únicos, mesmo que doesse, ela precisava saber.
— Pior foi terem jogado as cartas dele nas águas da praia onde se conheceram.
— E logo depois descobriu que ele era seu novo vizinho... — ela pausa — Será que ela nunca soube que aquele disco foi ele quem lhe deu? E que o gramado ao lado era aparado depois do pai do rapaz ter xingado ele?
— Você tem razão. Mas ela precisava seguir em frente.
— Ansel... Você conseguiria seguir em frente? — ela pergunta de modo inocente.
— Aah... — ele gagueja — Essa é uma pergunta difícil.

Essa história se resume em Brooklyn Marie Montgomery e seu vizinho estúpido com descendência britânica e portuguesa. De uma garota inocente que apanhava por ser ela mesma e um fascinado por música que enfrentava problemas com seu sonho dentro de casa. Não quero que ela se sinta injustiçada como a garota do filme foi. Ainda mais depois de ouvir as palavras dela a respeito disso.

Hey. In My Blood sai essa noite. Sim, escrevi antes da uma da manhã mas creio postar depois disso. Estou ansiosa. E para curiosos (duvido existir), esse filme não existe, mas se existisse se chamaria In My Blood. Beijos.

EDIT: QUE HINOOOOOOO MELHOR MÚSICA, NÃO CONSIGO PARAR DE OUVIR, VOU ESPALHAR PARA TODOS OS POSTES DA CIDADE MEU AMOR. SOU FÃ DE UM HOMEM E DE SEU SINGLE INCREDIBLE AMAZING FUCKING PERFECT

Obrigada pelos 2k ❤

GREEN [Shawn Mendes] ☆Onde histórias criam vida. Descubra agora