Capítulo sem título 5

1.7K 95 0
                                    


- Fim de semana um bom descanso. Eu mereço!

Fala Priscila com a mãe ao telefone.

- Relaxa mamy! Eu estou bem.

- Sim mamy, estou comendo. Não se preocupe.

- Eu irei visitá-la em breve. Também estou com saudades. Abraço pra senhora e para o papai.

Desligou o celular e foi para a cozinha. Se lembrou que Natalie havia lhe passado o número do celular e resolveu mandar mensagem a ela.

- 9h30min Oi Natalie!Bom dia! Como está?

- 9h33in Oi Priscila! Estou bem!

Antes que pudesse digitar mais alguma coisa. Natalie envia.

- 9h34min Aceita caminhar comigo um pouco? Estou precisando me exercitar. Rsrsrs

- 9h35min Claro! Vai ser bom. Também preciso.

- 9h37min Façamos assim. Eu passo aí e deixo meu carro, e vamos. Pode ser?

- 9h38min Tranquilo! Pode ser. Eu te ligo e explico certo.

- 9h40min ok.

Natalie se apressou em se arrumar. Colocou um short que se sentia a vontade, um tênis apropriado, e uma blusinha regata bem leve.

Jogou uma bolsa com alguns itens pessoais no carro e espera Priscila ligar.

Não demorou muito e seu celular toca, era Priscila que explica detalhadamente. Ela anota tudo direitinho, pois já não lembrava o percurso, já que levara Priscila uma vez em casa quando seu carro estava na oficina. E desta vez o percurso era diferente.

- Pronto! Disse ela a si mesma. Lá vamos nós.

Tirou o carro da garagem e logo se prontificou de colocar música para tocar. Adorava dirigir ouvindo música. Dessa vez coloca Zé Ramalho, e canta junto, quando o mesmo começa cantar Chão de Giz. Canta daquele jeitinho próprio dela (que a gente já sabe das caras e bocas que ela faz).

Não demora a chegar à casa de Priscila, que já estava agoniado. Esperar não era o seu forte.

Natalie buzina. E Priscila sai às pressas. Ela usava uma legue preta e uma regata.

- Ei Natalie! Achei que você estava vindo montada em uma tartaruga, e esta, usava bengala ainda por cima. Disse Pugliese sarcástica.

- Ah! Priscila! Seu nariz! Fala Natalie sorrindo.

- Posso guardar o carro?

- Sim claro vou abrir o portão.

- Pronto Priscila! Carro guardado. Estamos prontas. Partiu caminhada.

- Vamos lá Natalie.

- Se bem que... pra onde vamos mesmo? Pergunta Natalie.

- Ah! Vamos ao jardim botânico, tem um espaço maravilhoso para caminhar e tudo é lindo.

- Amei Priscila.

Durante o percurso eram só risos. Cada uma tagarelava mais que a outra.

Caminharam, olharam as plantas, o espaço. Ambas adoram o contato com a natureza.

Em um dado momento. Natalie se pega olhando para Priscila que estava sentada distraída olhando as flores.

- Ela é tão meiga e doce. Que bom encontrar amigas assim por aqui. Pensou.

De repente Priscila olha.

- Ei Professora Natalie Smith! Em que está pensando?

Ela sorri.

- Estou pensando na vida Professora Priscila Pugliese.

- Nossa!!!!!! Por instantes esqueci que sou professora e tenho aula amanhã.

- Eita. Somos duas.Disse Natalie.

- Vamos? Já está um pouco tarde e meu estoque de comida acabou. Disse Natalie gargalhando.

As duas saíram caminhando rumo à saída.

Ao chegarem à rua, Natalie se abaixa para arrumar o cadarço, pois o mesmo havia se soltado. Quando se levanta dá de cara com uma cena que a chamou atenção.

Priscila estava já no meio da rua, ajudando uma senhora a atravessar a faixa. Era uma senhora de idade já um pouco avançada, e Priscila a conduz com todo carinho. Conversando com ela, e carregando suas sacolas. Natalie apenas observa com um olhar meigo.

A senhora agradece a Priscila, que vem em direção a Natalie.

- Nossa! Priscila que cena linda!

- Que nada Natalie. Todo ser humano deveria agir assim, cuidando uns dos outros.

Natalie se aproxima e a abraça com carinho.

- Obrigada por esse dia! Está sendo maravilhoso.

- Agora vamos para casa. Disse Priscila.

Chegaram à casa de Priscila. Ela a chama para entrar, tomar uma água ou algo do tipo. Natalie aceita a água, senta-se ao sofá. Natalie observa Priscila cuidadosamente, admirando sua beleza física. No entanto admira ainda mais a sua beleza interior.

- Vix! Tenho quer ir. Preciso prepara minhas aulas.

- Fique um pouco mais.

- Não posso Priscila. Vou indo.

- Obrigada pela companhia. Foi ótimo. Vamos marcar outras vezes certo?

- Certo Natalie.

Natalie se aproximou e abraçou Priscila que correspondeu à altura. Um abraço demorado e aconchegante, daqueles que a gente não quer soltar mais.

Mas Natalie realmente tinha quer ir.

Saiu pegou o carro e foi para casa.

Assim que chegou observou o celular e percebeu que havia mensagem de Priscila.

- 17h15min Natalie? Já chegou?

- 17h16min Oi linda! Estou entrando em casa.

- 17h17min Que bom!

- 17h18min E você Priscila, vai comer o que? Já preparou algo? Não fique sem se alimentar direito, caminhamos bastante trate de se hidratar.

- 17h19min Pode deixar. Obrigada pela preocupação, mas, não se preocupe. Se cuida ta.

- 17h20min ok. Beijos pra ti.

Priscila ficara encantada como Natalie era cuidadosa com ela e se preocupava com seu bem estar.

- Ela cuida da gente com tanto carinho. Pensa Pugliese.

Já Natalie não parva de pensar na atitude de cuidado que tivera Priscila com aquela senhora.

Natiese:  A pureza do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora