108 - Fim da Festa

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- Alícia on-

  Mark beijou meus lábios e me puxou contra o seu corpo, lentamente eu já estava perdendo o controle, lentamente eu já conseguia sentir o quanto meu corpo parecia corresponder tão bem ao dele. Suas mãos desciam pelo meu quadril, tateando a bainha da regata pra poder tira-la, quando chegaram ele passou os dedos por baixo da blusa, subindo suas mãos e assim que voltou pra minha cintura ele pressionou com força os dedos na minha pele. Queria me marcar... Minha boca se abriu na dele, aceitando o beijo com vontade, calma e desejo. Eu estava ansiosa, queria mais, queria intesificar mais as coisas e Mark estava sendo calmo, estava indo devagar, parecia estar fazendo isso de propósito para testar meus limites.
  Começei a subir minhas mãos por seus braços, tateando a rigidez de seus músculos enquanto subia minhas mãos até seus ombros, pra então o puxar pra mais perto de mim, Mark gemeu na minha boca por causa da minha atitude e então tirou as mãos da minha cintura e as colocou na parede, me cercando. Ele estsva ofegante, meu coração disparado, batendo cada vez mais rápido.
  Mordi o lábio inferior de Mark e encostei minhas costas na parede, meu coração batia tanto que eu pude senti-lo bater contra parede, ritmado com os batimentos de Mark, que não hesitou e se aproximou, colando nossos corpos e me pressionando contra parede com seu corpo enquanto uma de suas mãos descia pela minha perna e se colocava atrás da minha coxa. Ele puxou minha perna pra cima, me fazendo laçar ela na cintura dele, e então desceu a boca, mordendo meu pescoço.
  Arfei com o calor, parecia estar correndo fogo na minhas veias, meu corpo estava esquentando, mas minha cabeça pedia por mais.
  - Mark... - Sussurrei o chamando enquanto mordia meu lábio ao sentir ele morder o meu pescoço mais uma vez, para depois passar a língua por cima e descer mais, até o meu colo.
  Desci minhas mãos por seu peito, e quando cheguei na bainha da camiseta eu começei a puxar pra cima, Mark logo entendeu o recado e me ajudou, tirando sua camiseta e me dando a visão de seu abdômen definido. Faltou até ar. Eu me senti zonza por um instante, eu queria arranhar ele inteiro, cada pedaço...
  Não perdi tempo e coloquei minha mão em seu rosto o puxando pra perto novamente. Mark voltou pra minha boca, me beijando novamente, invadindo minha boca com a sua língua, e eu arranhei seu abdômen, sentindo seus músculos enrijecerem nas minhas unhas enquanto eu as subia, e Mark me puxava mais contra o seu corpo. Estava ficando quente, eu estava aos poucos sentindo minhas pernas ficando bambas. E então Mark se afastou e escondeu seu rosto no meu pescoço, tomando fôlego. As veias no braço dele, estavam ficando negras.
  - Mark... Você não sabe o quanto eu te quero... - Sussurrei na orelha dele e Mark arfou contra o meu pescoço, me deu vontade de gemer, eu sabia que não estava aguentando, mas o queria tanto...
  - Alícia... - Ele disse com a voz embargada, parecia atordoado e quente, ao mesmo tempo em que parecia ceder a qualquer momento, também parecia estar pronto para qualquer coisa. Ele tirou o rosto de seu esconderijo e me olhou nos olhos, os olhos dele estava ficando negros.
  - Eu não quero te machucar... - Ele sussurou me olhando profundamente e eu senti meu coração disparar ainda mais.
  - Eu quero que você me machuque. - Falei e voltei pra boca dele, o beijando em devasto, sem a calma de antes, desta vez com toda minha fome e desejo. Eu desejava Mark, o corpo dele, talvez até sua sanidade, eu sei do que ele pode ser capaz... Eu também sou, e por isso o quero.
  Mark entendeu o recado e me puxou pro seu colo, eu laçei minhas pernas em sua cintura e ele se abaixou, me deitando no chão, me beijando com gosto, mordendo e travando uma guerra com a minha língua. Quando senti a primeira sensação de choque, sentindo uma corrente elétrica me atravessar como se fosse uma faca, eu arranhei as costas dele, Mark gemeu e rasgou minha camiseta, eu estava começando a gostar que ele fazia isso, e tudo sem sair da minha boca. Prendi seu quadril com as minhas pernas e subi uma das minhas mãos por suas costas, até chegar na sua nuca, subindo minha mão por seus cabelos que agora estava vermelhos e não loiros como antes. Mark colocou as mãos no cós da minha calça, e então senti a segunda corrente elétrica, praticamente me esfaqueando com mais brutalidade, era como se agulhas atrevessassem minha pele e penetrassem minhas veias por todo o corpo. Gemi, por prazer e dor na boca de Mark e ele desceu seus lábios, beijando meu queixo, depois meu pescoço, e descendo, trilhando beijos pelo meu colo, olhando nos meus olhos com seus olhos negros, e quando desceu mais, eu pendi a cabeça pra trás e cerrei os olhos, estava prestes a mandar ele rasgar minha calça também, mas então escutamos o alarme de incêndio da casa.

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