A Madrinha de Harry Potter

Lady Ghost (Parte 1)

(Notas de Autora - N.A.: Na estória original a Bellatrix Lestrange nasceu em 1951, sendo que em 1971 ela tinha 2o anos e já não frequentava Hogwarts. Mas para esta fanfiction ela será 3 anos mais nova, o que significa que ela em 1971 é do 7º ano.)

      (N.A. 2: Oi! Como é que estão?Esta fic já existe há algum tempo e já tem algumas visualizações, mas eu não recebo muitos comentários e por isso não sei se estão a gostar ou não. Quero dizer, já recebi alguns votos, mas, se não desse muito trabalho, eu gostaria de receber algum feedback para saber o que é que poderia melhorar!Bjs! 😉☺️)

Em breve a notícia espalhou-se pela escola: Daniel Stormwood tinha morrido, deixando a esposa uma mãe viúva com duas gémeas e um menino. Minerva McGonagall levou as sobrinhas ao funeral do pai. Scarlett e Pandora choravam nos braços da mãe e do irmão. As palavras "O vosso pai morreu." ainda lhe martelavam nos ouvidos. "Parece tudo tão irreal!" pensava Scarlett com pesar enquanto deitava flores no caixão do pai, que já estava a uns bons metros do chão. Os Stormwood taparam a cova com terra utilizando pás. O funeral tinha acabado.

As gémeas foram levadas de volta a Hogwarts pela tia. Assim que Scarlett entrou na sala comum, todos olharam para ela mas não lhe dirigiram palavra. Ela seguiu para o dormitório e adormeceu, já não tinha fome, já não tinha vontade de fazer nada, já nem tinha o brilho maroto no olhar.
      No dia seguinte, as gémeas não se separaram e também não falaram com ninguém. Sirius estava bastante preocupado com Scarlett:
- Devíamos pregar uma partida a alguém, tipo o Filch. Talvez ela se anime...
- Sim, coitada! Tem andado mesmo em baixo. - concordava Peter.
Os Salteadores discutam a melhor maneira de animar a amiga quando a mesma entrou a correr na sala comum. Estava a chorar. Sirius impediu-a de fugir para o dormitório:
- Estás bem? O que é que aconteceu?
- Deixa-me passar Sirius! Eu não preciso doutro Black a atormentar-me!
E a rapariga conseguiu finta-lo.
- Scarlett, espera!
- Ei!, meninas! - Sirius chamou as colegas que tinha assistido à cena em choque. - Não são amigas dela?
- Sim...
- Então deixem de parecer paraplégicas e vão ver o que se passa com ela! - pediu-lhes Remus.
As meninas subiram para o dormitório e encontraram Scarlett a chorar na cama.
- Scarlett? O que é que aconteceu? - perguntou Alice.
- N-não é-é j-justo! Porquê o meu pai? - Scarlett disse fracamente.
- Calma... já passou...
- Vai ficar tudo bem...
As amigas ficaram um bom bocado a acalma-lá e quando conseguiram Marlene perguntou:
- O que é que aconteceu para ficares naquele estado?
- A pergunta correta é "quem?", não "quê?", não é Scarlett? - indagou Dorcas astuta como sempre.
- Eu estava com a Pan, ela veio ter connosco e começou a provocar-nos com coisas como: "'Tadinho do papá!", "E eu que pensava que não havia maneiras ridículas de se morrer!" e "Aposto que ficou totalmente passado a ferro, quase a voar com a mais mínima brisa!". - a jovem tinha lágrimas raivosas nos olhos.
- Quem?!
- A prima do Sirius, Bellatrix Black.

- SE AQUELA HORROROSA SE ATREVE A PROVOCAR-VOS OUTRA VEZ, EU JURO QUE LHE PARTO A CARA!!! - berrou Lily.

As amigas olharam para a ruiva incrédulas. Nunca a tinham visto furiosa assim. Scarlett parou de chorar e depois riu.

- Nunca pensei que a Lily certinha fervesse em pouca água...

As Meninas, inclusive Lily, caíram na risota. "Ao menos conseguiu-se que ela parasse de chorar ..." pensou Marlene feliz. Alice pareceu lembrar-se de algo e saiu do dormitório.
Alice tinha descido para a sala comum, onde encontrou um Sirius bastante preocupado.
- O que é que achas que ela queria dizer com "Eu não preciso doutro Black a atormentar-me!"?
- Talvez devesses perguntar a estúpida da tua prima Bellatrix. - disse-lhe Alice. - Provocou a Scarlett e a Pandora acerca da morte do Mr.Stormwood.
- Aquela asquerosa. - o tom de voz do rapaz era perigosamente baixo. - Hei-de lhe partir cara.
- Podes entrar na fila.

- Espero não ter de esperar muito...

- Depois do que tenho planeado para ela duvido que tenhas oportunidade. - Lily tinha descido do dormitório com uma expressão assassina no rosto.

- Nunca esperei ouvir isso vindo de ti, Evans. Acabas de subir na minha consideração.

- Noutra situação ficaria ofendida, mas... Queres cooperar?

- Só se todos pudermos ajudar. - Dorcas, que tinha seguido o exemplo da amiga e entrado na sala comum, e James disseram, recebendo exclamações de concordância do resto dos Salteadores e de Alice.

- Mas primero temos de estudar a presa... - sorriu James malicioso.

- Às vezes assustam-me. - comentou Lily.

Os Salteadores e as Meninas, exceto a Scarlett e Pandora, arquitetaram o plano perfeito para se vingarem da "Querida Prima Bellinha", como Sirius lhe chamava. Lily, às escondidas de todos, pedia informações a Severus, visto que este também estava zangado com a Black mais velha. Infelizmente, o seu esquema levara uma semana para estar pronto e durante esse tempo as gémeas Stormwood continuaram a ser perseguidas por Bellatrix. Mas na véspera da vingança a finalista foi finalmente longe de mais.

As irmãs iam juntas para Poções quando Bellatrix começou a segui-las.

- Ora, ora, ora! Se não são as filhas do Mr.O-Teto-Caiu-Me-Em-Cima! 'Tadinhas, têm muitas saudades?! - a rapariga ria maquiavelicamente.

- CALA-TE, SUA VÍBORA!!! - Pandora virou-se para trás com lágrimas nos olhos. "Já não aguento mais!" pensou a Ravenclaw.

Ao seu lado, Scarlett começou a tremer e a chorar, o seu cabelo tornou-se branco e de repente...
- Papá!
Daniel Stormwood estava de frente para a filha. A menina olhou à sua volta e rapidamente percebeu que se encontrava num vazio branco, separara do pai por uma espécie de barreira.
- Olá, querida.
- Estou morta?!
- Não.
- Então o que é que se passa?!
- Irão te explicar quando voltares à consciência, além do mais tenho pouquíssimo tempo. Quero que digas à tua mãe e aos teus irmãos que eu vos amo muito a todos! E Scarlett, sejam corajosos e fortes. Vêm aí tempos extremamente difíceis.
- Também te amamos muito, papá!
Scarlett sentiu escuridão evolve-la e depois cair, sendo amparada por um par de braços antes de desmaiar.