Capitulo 1

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Ferhat Aslan

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Ferhat Aslan

Alguem entrou na ambulância. De repente fui invadido pelo seu cheiro, algo doce mas com a minha expreção séria como sempre nem olhei para a Doutora. O seu cheiro mexeu comigo e eu não gosto nada disso. Mas eu não estava nem um pouco preparado para tudo o que aquele cheiro me iria trazer. Eu, Ferhat Aslan, uma pessoa sem coração imune a todas as emoções não estava preparado para que alguma coisa na minha vida muda-se a partir deste dia. E eu acho que nem queria que nada muda-se.
- Que tenha um bom dia. Doutura Ebru diz e a sua voz fez algo em mim bem pior do que o seu cheiro, mas eu simplesmente ignorei isso e fiz de conta que ninguém falou.
- Estás a sangrar? O que aconteceu? Ai eu olhei para ela, não foi directamente porque eu não conseguiria. Eu nem estava a lembrar-me que tinha uma grande ferida na barriga.  Ela ergue-se para me ver a ferida mas a ambulância tinha que dar um solavanco nesse momento e ela caiu no meu colo. Pela primeira vez permiti-me a olhar verdadeiramente para ela e nunca poderia imaginar o que podia ver. Ela é tão linda, a mulher mais linda que eu vi na vida.

Asli Cinar

- Parabens amor. Diz o meu namorado Sinan.
- Obrigado. Eu digo e dou-lhe um beijo e vamos de mãos dadas a entrar no hospital.
- È verdade Sinan, logo a noite vou fazer um jantar de aniversário já disse ao meu irmão que vocês se vão conhecer. Eu digo e ele fica tenso.
- Passa-se algo? Eu pergunto.
- Nada, é que o teu irmão é policia estou a ficar nervoso. Ele responde.
-  Não te preocupes ele não morde. Vamos lá que já estamos atrasados para a cerimonia de abertura da ala para crianças carenciadas, estou tão feliz que vai mesmo acontecer. Digo puxando Sinan para dentro do hospital.
A cerimonia correu muito bem, estou muito feliz que podemos ajudar pais e crianças sem dinheiro, consegui convencer o presidente Sr.Namik a abrir está ala. No fim da cerimonia a minha melhor amiga veio falar comigo.
- Asli, chamaram-me para ir agora socorrer um acidente mas eu estou tão doente, não te importas de ir por mim. Diz Ebru a espirrar, ela realmente esta doente.
- Tudo bem Ebru, eu vou … vê se melhoras. Digo e vou a correr pegar na minha mala. 
Rapidemente estava á porta do hospital um socorrista começou a chamar por mim:
- Doutura Ebru?
- Sim … vamos logo. Eu digo ,não havia tempo a perder alguém estaria a necessitar de socorro tínhamos que ser rápidos. Entro de imediato na ambulância logo desenjando um bom dia ao socorrista que estava dentro a ambulancia. Ele nem me respondeu, mas tudo bem. Agora o que aconteceu depois , bem realmente eu não estava a espera. Para além do homem ter uns braços musculados com um tom dr pele bem morena e que de perfil ele parecia bonito, másculo e muito mas muito misterioso, ele estava a sangrar, logo me aproximei aflita, caí no seu colo o que fez com que eu olha-se directamente para ele, e para aqueles olhos tão profundos que transmitiam tanta coisa e nada ao mesmo tempo. Pedi desculpa senti-me bem estranha com tudo aquilo e foi logo pegar na minha mala.
- Não me toque. Ele disse com aquela voz másculo quando me aproximei para tratar da ferida. Fiquei confusa.
- Não gosto que ninguém me toque. Ele repetiu e pegou na agulha e linha e simplesmente cozeu a ferida dele próprio e sem anestesia como se tivesse a beber café, nem uma expressão de dor ele fez. Fiquei deveras surpreendida.
- Devia ser cirurgião e não socorrista. Eu disse e ele nem respondeu sequer ficando parado a pensar em algo, perdido nos próprios pensamentos. Misterioso era favor, não que eu estivesse minimamente interessada já que tenho Sinan, mas que aquele homem me deixou curiosa, deixou.
- Como isso aconteceu? Voce veio de outro acidente? Eu perguntei e nenhuma resposta.
- Já nos vimos no hospital? Eu insisti. E ele finalmente deu-me um resposta bem grande que até me cansei de o ouvir.
- Não.
-Qual é o seu nome? Voce tem um nome? Eu insisti.
-Não vamos passar muito tempo juntos Doutura não precisa saber o meu nome. Ele respondeu bem rude.
Olhei para a janela e vi que estava-mosa entrar numa casa.
- Onde esta o acidente ?Onde nos estamos?  Eu perguntei começando a estranhar a situação.
- Onde esta o paciente. Ele disse tirando o colete que o faz representar um medico de ambulâncias e ficou todo de preto.
A ambulância parou, chaga-mos. Sai-mos da ambulância e estávamos numa casa.
- Venha. Disse o homem que agora estava todo de preto.
- Onde está o carro? Eu disse surpreendida.
- Eu disse que era um acidente de carro doutura ? Ele perguntou-me rude.
- No hospital disseram-me que era um acidente de carro. Eu disse, isto está cada vez mais estranho.
- Mas não é, é um acidente de trabalho, venha. Ele diz e começa a andar e logo eu pego no braço impedindo-o de avançar.
- Um minuto, como você sabe se não vem do mesmo hospital que eu. Logo disse.
- você não é medica? Um homem esta morrendo. Ele diz.
- Não estou a gostar desta atitude, vou informar os meus superiores. Eu ameaço.
- Primeiro cure-o, depois falamos. Ele diz mais sério.
Bem, comecei a entrar na casa, aquilo era mais uma quinta cheia de cavalos. Entrei na casa e vi um homem em cima de uma maca.
- Está tudo pronto para começar a cirurgião. Se precisar de algo diga. Diz o homem de preto. Mas que raio é isto?
- Voce esta louco? Porque este homem está aqui? Porque não está no hospital? Eu digo espantada.
-Sò tem que tirar a bala dentro dele , e é tudo. Ele diz.
- Isto é uma situação ilegal não é? Eu confronto vendo a tensão no ar.
- faça a cirurgia , nós lhe pagaremos. Ele diz normalmente, tirando-me do sério , quem ele pensa que é?
- Eu não fazer uma cirurgia ilegal por dinheiro. Digo alto vendo ele ficar espantado.
- Vou ligar já para o meu chefe. Quem são vocês? Como conseguiram uma ambulância? Eu disse muito exaltada saindo da casa. Já do lado de fora não vejo a ambulancia.
- Onde esta a ambulancia? A minha bolsa estava lá dentro?Pergunto vendo o homem de preto se aproximando. Neste momento estou para lá de furiosa.
- Não sei quem são vocês, mas se você não me tirar daqui você vai ter problemas o meu irmão é policial. Eu digo furiosa para ele.
- o que você esta dizendo? Ele pergunta.
- Que meu irmão é policial. Eu repito firme.
- Sei nome não é Ebru? Ele pergunta.
- Não , sou Asli. Logo repondo.
Ele olha para o outro homem que esteve sempre mudo e os dois se afastam me deixando furiosa.
Ele volta e eu grito.
- Quero a minha bolsa agora.
- Não grite. Ele me repreende.
- Agora. Eu grito.
- Não grite. Ele repete.
- Ebru devia estar na ambulancia, porque você entrou? Ele pergunta.
- Eu estou a fazer-lhe um favor ela está doente. Eu respondi.
- Quem é você? O que eu aconteceu aqui?  Voce não tem uma resposta  razoável não é ,vou embora. Logo disse dirigindo-me para a saida.
- Doutura. Se você for o meu pai vai morrer. Ele acaba por dizer o que me fez parar e virar-me para ele.
- Verdade? Ele parece muito novo. Eu logo disse.
- Ele casou-se cedo. Ele logo diz.
- Porque ele está aqui? Porque não o levaram para o hospital? Pergunto.
- O meu sobrinho de 14 anos acertou nele acidentalmente, se o levar-mos para o hospital a policia vai levar o meu sobrinho. Você vai deixar o meu pai morrer? Ele pergunta. Começo a ficar angustiada com a situação.
- Você vai opera-lo ou não? Ele insiste. Toda esta conversa fez me lembrar do meu pai.
- O meu pai morreu nos meus braços porque não tinha médicos para assistirem-no. Eu acabei por falar. E aquilo convenceu-me a fazer a cirurgia. Mas como as coisas já estavam demasiados boas o homem que estava de volta do homem feriado não era enfermeiro e sim veterinário, dava para rir se não fosse uma situação tão má.
O homem de preto aproxima-se.
- Eu vou salvar o seu pai. Eu digo.
- Já veremos. Você não pode mudar o destino de alguém. Ele responde.
- Você não sabe que dor é esta, e espero que não a experimente. Eu digo. E pela segunda vez eu vejo aquele homem perdido em seus próprios pensamentos.
A cirurgia demorou horas , foi algo bem complicado.   




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⏰ Última atualização: Mar 24, 2018 ⏰

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