O CRUZEIRO

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LYNNAH

Caminhando como se fosse um modelo e diante dele uma passarela, em uma versão idosa de não não sei, Jesus Luz, um homem na faixa de idade da minha mãe chegou até nós. Com um sorriso que quase dividiu seu rosto ao meio, o mesmo era único e exclusivamente direcionado a minha mãe, nos cumprimentou com um movimentos de cabeça. Na certa para não parecer um mau educado. O que não deu muito certo. Creiam pessoas ele totalmente ignorou meu pai, o mesmo bufou feito um boi preso ao lado de minha mãe que ainda estava com raiva dele. Tudo por causa de uma loira que cobicava meu pai no corredor de nossos quartos ou o garçom que olhou descaradamente para o decote de minha mãe e meu pai fez um show de homem das cavernas no restaurante do hotel? Meu Deus, nem eu sei. Assim como eu, papai voltou seu olhar para meu filho que brincava feliz na beira da piscina. Me aconchego um pouco mais nos braços do meu Brad, sim agora posso e devo chamar de meu, para que nenhuma vacaranha chegue perto. Me sinto segura e feliz ali. Aspiro seu perfume, e me sinto em paz.

- Mag! - o sujeito sorri cheio de dentes para o lado da minha mãe, e lhe dá um beijo demorado no rosto, papai que estava com seus olhos de águia focados em Math, desvia sua atenção dele e rosna ao mesmo tempo que agarra sua cintura com força, na certa demarcando território. Mamãe oferece um sorriso contido para o homem e dá uma cotovelada nas costelas de papai revirando seus olhos azuis em aborrecimento, o mesmo grunhe xingando baixinho.

- Elias!- ela cumprimenta educadamente, Math está há uns poucos metros de nós. Nunca desvio meus olhos dele. Ele está com uma sunga amarela, a qual foi um sacrifício para faze-lo usar. Chapéu para proteger do sol e acreditem. Sim, as benditas galochas. Eu juro que tentei, mas ele não as deixa de lado. O pequeno homem ameaçou não vir, se as galochas ficassem para trás.

Ele diz algo para a menina com quem brincava e  vem correndo até nós, agarra a blusa florida do papai e o puxa, ou tenta leva -lo até onde brinca faz algum tempo.

- Vovô! Vem brincar na piscina vem? -diz animado, sua pele não está tão pálida, mas agora bronzeada, em função do tempo que tem passado no sol, de maneira responsável claro.

- Vovô não pode pequeno Math, vovô precisa marcar território. - sussurra ou pensa que o fez, pois todos nós ouvimos muito bem. Scott que está na cadeira ao lado ri alto engasgando com a própria saliva e quase cai da cadeira, Suany no entanto o impede de cair. Ele beija os lábios rosados dela e sussurra algo em seu ouvido, fazendo- a ficar vermelha feito um tomate, reviro meus olhos diante de sua atitude, o homem não muda. Continua o mesmo palhaço de sempre. Minha mãe  olha para papai indignada.

- Richard Silver. - lhe belisca seu abdômen, que mesmo com a idade meu pai demonstra um bom físico. Ele trinca os dentes.

- Que foi mulher? Esse cara chega com esse sorriso largo, louco para te pegar e eu não posso defender o que é meu? Nem fodendo!

- Mamãe, vovô disse palavra feia! - Math olha para papai de maneira  atravessada, papai murcha um pouco e com um suspiro solta.

- Eu juro, juradinho que não vou falar palavras sujas. - Math estende sua pequena mão em direção ao meu pai, suas sobrancelhas se unem em confusão. - O que? Eu já fiz o juramento.

- Mamãe disse que era para o fundo da faculdade! - diz simplesmente, Brad se treme todo embaixo de mim. O bastardo está rindo. Escondido claro, mas acho que não será por muito tempo.

- Eu não acredito nisso, Lynnah Marie Silver. Você está corrompendo esse menino.

- Pensando no futuro dele. É diferente papai!- Brad não se agente e se desmancha de tanto rir, mas agora é alto. Posso sentir seu peito vibrar.

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⏰ Última atualização: Jun 02, 2018 ⏰

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