acordei sentindo o peso da noite passada. obviamente eu havia ingerido álcool, mas era muito mais do que eu poderia imaginar. Em como alcoólico, deitado em uma cama de hospital e a sala que cheirava a depressão, eu só pensava em morte. Quando chegaria a minha vez? O que eu ainda tinha de fazer para que ela voltasse para mim?
olhei para cima. Um saquinho de soro pendia de um ferro que pingava até o tubo ligado à meu braço. ótimo, duas horas em um leito precário.
Eu não podia imaginar o que eu havia feito durante a noite, mas algo me dizia que não foi nada agradável. senti uma pontada na testa e coloquei a mão, sentindo um pequeno curativo. Um corte? Me sentei e olhei para os lados. Uma mulher entrou no quarto com um sorriso nos lábios.
- Como se sente? sorriu a mulher.
- deveria me sentir bem? O que aconteceu comigo? apontei para o corte na testa. Ela apenas balançou a cabeça e me entregou um comprimido e um copo d'agua.
- o que é isso? Já quer me matar? Fiz cara de tédio.
- você ficará bem. Agora tente descansar. tentei pensar positivo e tomei o comprimido. Me deitei novamente e adormeci....
Já era hora de começar o tratamento. Meu diagnóstico já era de se esperar. Cirrose ou morte. Meus ossos começavam a se enfraquecer a cada dia e sentia que morreria a qualquer minuto. Minha mãe, já havia feito de tudo para que eu ficasse mais clínica, mas tinha surtos e crises de TEI*. Os médicos não conseguiam me conter. Eles diziam que eu parecia uma criança por chorar tanto por algo, mas não era algo. Era alguém. alguém que não sabia o que estava passando. alguém que me fez e me faz sofrer. Eu a amava tanto e isso me machucava. E se amar fosse sofrer, eu estava destinado a sofrer por alguém até a última batida do meu coração.
Eu te amarei até a última batida do meu coração.
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i will love you, forever.
General Fiction" ... Eu a amaria para sempre. - eu estou bem. beber me deixa feliz. suspirei ao lembrar da sua risada. - Ninguém trará ela de volta. O amor é uma droga e eu estou viciado nele... "