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"Diga-me por que tenho essa sensação

Que você realmente quer me excitar

Diga-me por que tenho essa sensação

Que você realmente quer me fazer seu
...
Porque eu vejo você tentando

Tentando subliminarmente

Para ver se vou ser aquele que está em seus braços
...
Eu admito, é emocionante

Partes de mim meio que gostam

Mas antes que eu te conduza

Me diga qual é o seu motivo"

( Música do capítulo ao lado)

MANHÃ SEGUINTE
KLAUS

07/07/2011

Sou acordado com a claridade do sol, refletindo em meu rosto. Imediatamente, olhei para o antigo pequeno relógio sob o criado-mudo, e era 08h:30min, indicando que já era hora de levantar para um novo dia.

Totalmente disposto e sem nenhum cansaço, me levantei da cama em um salto e a primeira coisa que eu olhei foi o apartamento da frente e, por sorte, a lobinha ainda estava dormindo profundamente, sem ligar para a claridade e nem o alto som do jazz nas ruas. Mas, isso durou pouco, pois alguns minutos depois seu celular tocou. Ela se remexeu na cama, ainda de olhos fechados e procurou o aparelho pela a cama. Quando o encontrou, o atendeu sonolenta sem ao menos ver quem estava ligando.

Alô?

Ela perguntou meio sonolenta. E uso minha audição vampira para pode escutar a conversa.

- Lobinha. Já levantou? Poderíamos remarcar nosso passeio? Pensei em chamá-la para um passeio no Quarteirão francês.

Era minha querida irmã Rebekah. E na mesma hora, Hayley abriu os olhos esverdeados em uma expressão de confusão, parecendo ter se lembrado de alguma coisa. Então coçou os cabelos escuros.

- Na verdade, acabei de acordar.

Ela falou enquanto se levantava da cama apressada e caminhou até as malas no chão.

- Não acredito, lobinha.

Minha irmã falou fingindo indignação.

- Ah, eu só preciso de alguns minutos para me arrumar. Não se preocupe, estarei em nosso compromisso. Certamente, preciso me familiarizar com Nova Orleans.

A morena fala, enquanto tirava da enorme mala vermelha,um vestido branco curto em detalhes de renda florais, e o põe em cima da cama.

- Okay, lobinha. Se precisar passo em seu apartamento.

- Como você sabe onde eu moro?

Oh, não!

- Bem, eu moro bem em frente ao seu apartamento. Sou sua vizinha. Agora eu tenho que ir.

Imediatamente, os olhos esverdeados olharam para a frente e se fixaram em mim. Sua expressão era uma mistura de surpresa e raiva, mas a mesma apenas se limitou a dar um suspiro fundo, como se tentar-se controlar a raiva. E para a provocar, acenei para a mesma, abrindo um sorriso malicioso para a garota. Hayley revirou os olhos e então correu para fechar as portas da sacada, me impedindo de vê-la. Desta vez, foi minha vez de revirar os olhos e então fui fazer minhas higienes.
Pois hoje vai ser um dia muito proveitoso.

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