Capítulo 18

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Alfonso

Acordei sentindo todo meu corpo arder e estar dolorido, senti cabelos por parte do meu rosto e um corpo envolta do meu, sorri ao abrir os olhos e ver Anahí enroscada a mim. Santi pediu um irmão e ele me despertou também essa vontade, seria incrível estar perto dela durante a gravidez, eu sei que ela ainda está um.pouco insegura e ter um filho agora seria um passo grande pra quem decidiu ir devagar, porém havíamos perdido tanto tempo, não queria mais esperar nada.

Depois de um tempo a acordei com beijos molhados no rosto, até que ela abriu os olhos e me deu o sorriso mais lindo de todos. Tomamos banho juntos, fui acordar o Santi , enquanto Annie preparava o café, Acordei o Santi e fui separar minhas coisa, não tinha muitas roupas no apartamento de Anahí, mas dava pra controlar durante a semana, eu já não conseguia ficar longe dela e do meu filho, quase não ficava mais no meu apartamento. Estava no quarto.

Anahí: Conseguiu acordar aquele preguiça? Perguntou rindo.

Alfonso: Consegui sim

Anahí: Temos que voltar lá e vê se ele realmente levantou ou se não voltou a dormir. Ela já ia saindo quando a segurei - O que foi?

Alfonso: Acho que temos um assunto pendente.

Anahí: Se é sobre o que o Santi pediu...

Alfonso: Eu quero, Annie, eu quero outro filho com você. Ela me olhou sem saber o que dizer

Anahí: Acho cedo...

Alfonso: Annie, estamos juntos eu passo mais tempo aqui do que na minha casa, moramos praticamente juntos, poderíamos morar juntos.

Anahí: Não! Ainda é cedo pra isso, combinamos que íamos devagar.

Alfonso: Eu entendo seus medos, seus receios, mas não acha que já perdemos tempo demais? Eu perdi 5anos longe de você, perdi 5anos da vida do meu filho. Perdi o primeiro chute, seus desejos de grávida, o nascimento dele, os primeiros passos, as primeiras falas,  eu queria ter isso, ele quer, eu também quero..

Anahí: Eu vou ver o Santi.. me cortou
e saiu do quarto respirei fundo e fui atrás dela a vi parada na porta do quarto do Santi fiquei ao seu lado e os olhos delas tinham lágrimas olhei para  o que ela tanto olhava. Santi estava ajoelhado ao lado da cama com as mãos fechada em oração e os olhos fechados.

Santi: Papai do céu, eu quero agradecer pelo Senhor ter trazido o meu papai de volta, eu sentia a falta do papai e agora ele está aqui, ele brinca comigo, me enche de beijos igual a mamãe, agradeço também pela mamãe, pelos meus novos tios, a Tia Dul, Tio Cris e o Tio Ucker. Obrigada  papai do céu,.porque agora meu papai e minha mamãe estão junto e ontem a mamãe disse que depende do Senhor que meu irmãzinho chegasse, então eu quero pedir que o Senhor me dê meu irmãozinho, eu queria que fosse um menino, mas se for menina eu não importo, por favor papai do céu, faça com que a mamãe tenha o meu irmãzinho. Obrigada Papai do Céu! Amém!

Eu e Anahí tínhamos lágrimas nos olhos, ver o pedido de agradecimento do Santi e o desejo dele de ter um irmão, mexeu ainda mais comigo, Anahí saiu dali e foi para o quarto eu sabia o quanto estava mexida fui até ela, assim que entrei no quarto ela me abraçou forte e chorou.

Anahí: Eu tenho medo, não quero passar tudo de novo, se acontecer alguma coisa, se a gente seprar de novo e eu ficar sozinha? Não sei se consigo passar tudo de novo. Eu entendi o que ela queria dizer ela tinha medo, do nada a gente estava bem e minha mãe nos separou, ela sofreu sozinha e tinha medo de  acontecer tudo de novo. Estava insegura.

Alfonso: Não precisa ter medo, eu vou estar aqui, eu quero que você me conte tudo, dessa vez vai ser diferente amor, você não vai passar nada sozinha eu vou estar ao seu lado.

Anahí: Promete? Nada vai acontecer com a gente?

Alfonso: Prometo, eu estarei aqui ao seu lado eu e o nosso filho. Nada vai me seprar de você.

Anahí: Eu sinto algo ruim, como se algo ruim fosse acontecer!

Alfonso: Você está com medo, meu amor, mas nada de ruim vai acontecer com a gente e com o nosso filho.

Anahí: Eu te amo.

Alfonso: Também te amo.

Fui trabalhar um pouco preocupado com Anahí, estava quieta e apreensiva não gostava de vê-la daquele jeito. Levei o Santi até o colégio assim que chegou para trabalhar encontro minha mãe. Suspirei.

Ruth: Alfonso, precisamos conversar

Alfonso: Não tenho nada para falar com a senhora.

Ruth: Me escuta, Alfonso. Eu sou sua mãe.

Alfonso: A senhora não foi minha mãe quando causou meu sofrimento.

Ruth: Eu quero ver meu neto, Alfonso. Eu ri, ela só podia estar brincando.

Alfonso: Isso é brincadeira?

Ruth: Não Alfonso, não é. Eu quero ver o menino.

Alfonso: A mãe dele não quer a senhora perto dele e com razão.

Ruth: Você é o pai.

Alfonso: Sim, sou. E me admira  a senhora não dizer que o filho não é meu.

Ruth: O fato de não aceitar o namoro de vocês não significa duvidar dos sentimentos dela. Eu quero conhecer meu neto.

Alfonso: A senhora não  vai conhecer, Anahí não quer e eu também nao, agora por favor saia, pois preciso trabalhar.

Ruth: Eu sou a única avó que ele tem, Anahí não tem os pais dela, seu pai já se foi, vai privar seu filho de pelo menos me conhecer ? Ela atingiu meu ponto.fraco, era verdade, o Santi só tinha ela como avó.

Alfonso: Se um dia o Santi quiser te conhecer, eu e Anahí conversaremos sobre o fazer, se era só isso pode se retirar.

Ruth: Sempre soube do meu desejo de ser avó, não faz isso comigo.

Alfonso: Só tem uma pessoa que poderia me fazer mudar de ideia, mas acho que nem  se você ajoelhasse aos pés da Anahí, ela ou eu deixariamos você chegar perto do nosso filho, ela quase o perdeu por causa do que você fez, se não fosse pela força de vontade dela, talvez nem teria neto, mas não estou interessado no seu sentimento interessado no seu amor repentino de vó. Só a vi assentir e sair. Deitei minha cabeça na mesa e respirei fundo era muita coisa pra fazer, trabalho, o medo de Anahi, Santi querendo uma irmão, o que Maitê fez e agora minha mãe. Iria demorar para colocar minha vida em ordem. 

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