Capítulo 1: A première.

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"Se as portas da percepção fossem limpas, tudo apareceria ao homem como realmente é: infinito". (William Blake).

Era uma noite de sábado, estava um pouco frio, mas, nada além do que o clima comum de Los Angeles costuma oferecer à noite. Muitos carros de luxos e celebridades chegavam a todo o momento ao Hotel Roosevelt que estava enfeitado com muitas luzes dando aspecto mais luxuoso para a premiére de Tracers, a estreia mundial do novo filme de Taylor Lautner.

A noite contou com a presença do astro do filme: Taylor Lautner, suas ex-namoras Taylor Swift, Lily Collins, Selena Gomez, o elenco completo do filme, o diretor Daniel Benmayor, o produtor do filme Van Gus Saint, os familiares, amigos e outros famosos que estavam apoiando o filme.


As barreiras estavam quase estourando de tantos fãs que superlotavam o local em busca de apenas uma foto com Taylor Lautner, fãs que estavam em êxtase pela estreia do filme e porque o produtor Van Gus Saint havia conseguido patrocínio para dar sequência ao filme Tracers que viria no ano seguinte.

Do lado de fora havia inúmeros paparazzi, e, no interior do hotel, repórteres e jornalistas aguardavam as conferências e entrevista que Taylor Lautner e Marie Avgeropoulos dariam após as fotos no red carpet, no painel de divulgação do filme.

A noite que marcaria o grande retorno de Taylor Lautner aos cinemas, após Crepúsculo não foi como esperado, e, além de ser palco do lançamento do filme, uma terrível tragédia aconteceu: a atriz Marie Avgeropoulos, que fazia o papel principal como para romântico de Taylor Lautner, estava morta.

A tragédia se espalhou instantaneamente porque as fotos de Marie Avgeropoulos jogada sobre o carro na frente do Hotel haviam sido capturadas por muitos que estavam ali.

Marie e Taylor namoravam desde o início das gravações de Tracers e a notícia era de que Marie Avgeropoulos havia se suicidado ao saber que Taylor Lautner havia assumido ser gay ao se fotografar com um modelo na Abbey, uma famosa boate gay em Westwood.

O caso envolvia muitas celebridades que estavam presentes no Hotel. Alguns minutos depois, a CBI (California Bureau the Investigation), compareceu ao local para investigar se o caso era mesmo de suicídio.A melhor equipe da CBI demorou menos de 20 minutos para chegar ao local, o primeiro a se aproximar de onde o corpo estava foi o agente Kimball Cho, um agente asiático muito atraente, dono de uma boa forma invejável e excelente performance ao correr e pegar os suspeitos que fogem ao serem abordados.

Cho é o agente mais linha dura e também o mais prático e realista da CBI: é muito fechado, ninguém nunca o viu sorrindo ou com namorada. Ele esteve no reformatório antes de servir nas forças armadas e na CBI, parece ter vergonha do seu passado por pertencer a uma gangue chamada Avon Park Playboys antes de ser um policial.

Cho olha o corpo de Marie e observa o sapato caído longe do corpo, analisa o estado da roupa que usava, a posição e olha no relógio esperando pela chefe do departamento da CBI, a agente Teresa Lisbon, que estava a caminho.

Ao longe, Cho ouviu a voz de Lisbon, pedindo que as pessoas se afastassem, pois aquele espaço era agora uma área de crime. Lisbon se aproxima do corpo ensanguentado jogado sobre o carro e pede relatório das primeiras evidencias.

— Oi, chefe? A vítima é Marie Avgeropoulos, tem 27 anos e caiu de uma varanda do quarto 904. – Disse Cho.

— Oi, Cho. E então, ela se suicidou? – Lisbon indagou olhando para o corpo de Marie.

— Não. Ela tem um hematoma no rosto e o vestido está rasgado, parece que houve sinais de luta antes de ser jogada. Acho que é um assassinato. – Cho disse apontando para as roupas e rosto de Marie.

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