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POV'S Kim Namjoon































Dias atuais
















Korean
9:22 AM
13° C



















Após uma semana convivendo com Yoongi, cheguei à única conclusão possível: não o quero por perto.

Ele parecia arrependido, e para ser honesto, talvez estivesse mesmo. Mas eu simplesmente não conseguia confiar nele. Sua presença me incomodava, me deixava alerta o tempo todo.

Por outro lado, ele era um excelente paparazzi, e graças a isso, eu agora tinha informações valiosas sobre Jisoo. Informações que me colocavam a poucos passos da minha vingança.

E era exatamente isso que eu ia fazer.

Caminhei tranquilamente pelo longo corredor que levava até minha sala. O som dos meus passos ecoava pelo piso brilhante, o ambiente silencioso apenas aumentava minha sensação de controle. Assim que adentrei o escritório, porém, meu olhar foi imediatamente capturado por um pequeno objeto sobre a mesa.

Uma caixinha delicada, com um bilhete repousando sobre ela.

Franzi a testa.

— De quem será? — Murmurei, observando a embalagem, tentando adivinhar antes de abrir o bilhete.

Melhor ler.

Peguei o pedaço de papel e abri com cuidado. A caligrafia era elegante, fluída, como se cada traço tivesse sido pensado meticulosamente.

> Espero que aproveite os bombons. Passei numa loja de chocolates e pensei que iria gostar.

De: Jisoo
Para: KN

O papel amassou entre meus dedos conforme a raiva fervia dentro de mim.

— Ela só pode estar de brincadeira comigo.

Joguei o bilhete no chão com força, junto com a caixinha. O impacto fez com que a tampa se soltasse levemente, revelando o brilho dos bombons perfeitamente dispostos ali dentro.

Minhas mãos tremiam. Como ela entrou aqui sem identificação?

Como conseguiu chegar até minha sala sem ser barrada?

Respirei fundo, massageando as têmporas, tentando conter a frustração que ameaçava transbordar. Meus pensamentos estavam um caos, minha cabeça um turbilhão de perguntas sem resposta.

Não perdi mais tempo. Caminhei para fora da minha sala e segui diretamente para a sala de segurança.

Assim que entrei, os monitores exibindo as câmeras do prédio estavam piscando, mostrando os diversos ângulos do edifício. Os seguranças me lançaram olhares curiosos, mas não questionaram minha presença. Eu era o CEO, afinal.

Passei alguns minutos analisando as imagens, avançando e retrocedendo as gravações até que—

— Não pode ser.

Redefinindo O Amor Pt2Onde histórias criam vida. Descubra agora