01

4 1 0
                                    

Minha nenê: Ari

Minha nenê: Vem me buscar de moto?

Minha nenê: Por favor?

Me: Amélia Castro Campbell

Minha nenê: Por favoooooor

Me: Tá

Me: Deixa eu me arrumar

Minha nenê: Te amo miga

Dou uma risada levantando da cama e indo fazer o que tinha que fazer.

(...)

Me visto com uma roupa básica. Uma regata preta, um short jeans cintura alta, um Adidas branco e uma blusa xadrez vermelha e preta na cintura. Arrumo meu cabelo fazendo um coque mal feito no mesmo.

Pego minha mochila e desço para a sala pegando a chave da minha moto.

—Bom dia!—Milene, a empregada da casa e minha 2° mãe, diz colocando uma maçã na mão e a me entregando.

—Bom dia mãe.—Pego a maçã e dou uma mordida na mesma.

—Vai levar a moto hoje?—Pergunta limpando a pia.

—Quando eu não vou com o meu bebê?—Damos risada.

Olho meu celular e caminho até a porta que dá para a garagem.

—To indo mãe!—Falo colocando o capacete. Guardo minha blusa xadrez na bolsa e subo na moto.

—Tchau Ari! Toma cuidado!—Diz e eu dou partida clicando no botão para o portão abrir. Depois de aberto começo a andar com a moto.

(...)

Chego na casa da Amélia que estava me esperando na frente da porta. Ela corre até mim e eu entrego o capacete para ela.

—Demorou.—Disse depois que colocou o capacete e sentou na garupa da moto.

Dou de ombros voltando a conduzir a moto.

(...)

Chegamos na escola e eu paro minha moto em uma vaga. Tiro meu capacete e Amélia faz o mesmo.

—Hoje tem educação física... Trouxe legging?—Pergunta ela.

—Claro, nunca perderia uma aula de educação física na minha vida.—Digo e começamos a andar pelos corredores.

(...)

Chegamos na sala de aula e como de costume, eu fiquei na última carteira perto da parede e Amélia ficou na do lado.

—Ou, parece que vai ter um garoto novo na nossa sala.—João Pedro diz se aproximando de Amélia.

—Que pena. Mais um idiota.—Digo olhando para fora da janela que avia perto do meu acento.

—Não idiota! Vai entrar dois.—Amélia fala como se fosse óbvio.

O professor entra na sala e dois garotos o acompanham.

—Bom gente, vocês terão amigos novos na sala. Podem se apresentar.

—Meu nome é Raphael Martin Barker, tenho 17 anos, e sou um amor de pessoa.—Ele manda um beijo para as meninas, que ficam totalmente derretidas, claro... Menos eu e a Amélia.

—Meu nome é Kennedy Lowis Lynch, tenho 17 Também, e vou cuidar bem de vocês.—Ele pisca para as meninas. Era só o que me faltava, dois assanhados.

O professor definiu os lugares deles. E o tal Raphael ficou na minha frente. Kennedy ficou no lugar de Amélia e a mesma ficou na frente dele.

—Bom alunos, hoje eu vou passar um trabalho em quarteto.—Todos começam a vibrar.—Ta, tá, vocês vão fazer com as pessoas que estão perto de vocês, então se divirtam.

—Professor! Pode ser em dupla?—Amélia pergunta levantando o braço esquerdo e mordendo a ponta do lápis que está em sua mão direita.

—Como você me ouviu falar, quarteto.—O professor se senta. Veio chato.

—A gente pode fazer com vocês?—Kennedy pergunta sorrindo para Amélia que estava entretida olhando Brittany.

—Amélia!—Falo alto o bastando para a mesma virar para mim rapidamente.

—Pode!—Ela disse e começamos a juntar as carteiras.

(...)

Estávamos quase terminando o trabalho e Amélia não parava de olhar Brittany.

—Amélia, ela não vai ficar com você. Agora nos ajuda a fazer o trabalho.—Digo dando um tapa na testa dela.

—Ai, tá bom. Sem agressão.—Ela me olha com a mão na testa.

—Como assim?—Kennedy pergunta com o lápis na boca.

—Eu sou lésbica.—Amélia diz encostando a cabeça no meu ombro.

—Terminei!—Digo.

—Terminei.—Raphael diz sorrindo.

Totalmente DiferentesOnde histórias criam vida. Descubra agora