Ontem não dormi, nem comi. Não me preocupei com amigos ou familiares. A dor era tão grave que não me deixava respirar Os olhos inchados de angustia. Busquei conforto em coisas bobas, como filmes clichês. Mas era tão difícil me concentrar, tão difícil estar ali. Eu achei que morreria com essa dor, que ela só cresceria, mas hoje eu acordei bem. Fiz algumas coisas produtivas. A dor machuca, mas não é constante. Eu gostaria que fosse assim com a perda, mas não é. Estamos sempre perdendo algo, sempre esperando perder algo. Eu me pergunto as vezes, até quando durarão as amizades? Os amores? As risadas? Isso vai me manter acordada por algumas noites.Uma semanas depois
Havia se passado uma semana desse acontecimento, a Caitlin não olhava na minha cara, sem falar que me bloqueou de todas as redes sociais, Kevin me procura de vez enquanto é pergunta se estou bem, Dylan segue sua vida de popular pela faculdade, é o cole, bom o cole me mandou algumas mensagens, mas o ignorei. Aqui estava eu, procurando algum lugar para sentar no refeitório, e não havia, a Cait estava com o Kevin e com outra garota com eles, foi fácil ser trocada. Suspirei fundo indo até a cozinha do refeitório, vendo a Jenny trabalhar, me sentei no chão e a mesma veio até o meu lado.
— Novamente por aqui, Mel? - perguntou a mesma vindo se sentar comigo.-
— Não há espaço para mim no refeitório - respondi enquanto comia.-
— Você deveria pedir desculpas pelo que aconteceu...
— Je, você sabe como eu sou orgulhosa, e você sabe que foi covardia da Caitlin querer me jogar no carro do Cole, apenas pra ir sozinha com seu Ex. - continuei comendo.- Além do mais, o Kevin continua a se relacionar, mas dá pra perceber que ele não me apoia.- sorri de lado trsitonha - Eu só vou terminar meu curso, e voltar para minha cidade, esse lugar não é pra mim.- dei de ombros.
— Sinto muito, bom, preciso voltar para meu trabalho, tenho um baby pra sustentar. - se levantou voltando a trabalhar.-
Por alguns minutos, martelei na minha cabeça, a Jenny era mãe e eu não sabia, fazia uns dois meses que éramos colegas de trabalho e nunca perguntei sobre a vida dela, deixei aqueles pensamentos para lá, quando vi a hora em meu relógio, hora de voltar ao inferno.
Cheguei em casa, depois do trabalho, e tirei meus sapatos na sala, eles estavam me matando. Fui para meu quarto, e logo tirei minha roupa, em seguida adentrei ao banheiro indo tomar uma ducha quente.
Estava esperando minha pizza chegar assistindo tv. Ouvi a campainha tocar, e graças a Deus, estava morta de fome. Me arrependi por não ter checado antes para ver quem era. Sim, eu acabei dando de cara com Cole Sprouse, com um buquê de tulipas em suas mãos.— Acho que você errou de endereço.
—Sua mãe disse que você mora do lado dela, legal, não?- falou me olhando -
— Diz logo o que você quer... - falei impaciente.-
— Deixa de ser mal educada e me convida para entrar. - revirou os olhos.-
O mesmo passou por mim, e fechei a porta, ele me entregou as rosas, fui até a janela do meu apê, e as joguei fora, na frente dele.
— Tpm?- Perguntou colocando os pés em cima do centro.-
— Diz logo o que você quer...- repeti com impaciência-
— Calma, você tá muito estressada, o que foi que eu te fiz, hm?
— Você ainda tem essa cara de pau de perguntar?- bufei e vi ele dar de ombros.
— Não estou entendendo não te fiz nada...