ChenLe esbanjava um sorriso vitorioso ao sair do laboratório de química junto com os outros alunos. Achava-se excepcionalmente extraordinário e insistia em alimentar o seu ego.
— Mark deveria é se casar comigo. Quem é que não vai querer se casar com essa "beleza-pura-dinheiro-sim"? — ia comentando, enquanto andava pelos corredores.
— Eu poderia até me casar com você, mas me apeguei ao meu escravo — Renjun disse, olhando para Haechan que tentava passar de fase no jogo de Renjun.
— Eu já nasci destinado a Jeno — contou Jaemin.
— Gente, eu sou bonito e talentoso. A professora me deu nota máxima no experimento que eu não fiz porra nenhuma e não sabia nem sobre o que era, por falta de atenção, é claro. Mas, como sempre, sou ilustre! — praticamente gritava, feliz consigo mesmo.
Quando faziam uma curva no corredor, SungBee apareceu repentinamente, com seu caderno amarelo na mão e vestindo uma jaqueta preta. Ele sorriu timidamente ao ver Chenle.
— Oi, Chen-hyung. Eu queria lhe parabenizar pelo o que fez... no laboratório — tentou não gaguejar — Foi legal. Tchau — virou-se rapidamente e entrou no banheiro masculino, como quem estivesse fugindo de alguém.
— Viu? Até o Abelha Ambulante quer casar comigo! — riu Chenle.
— Até parece. — Jaemin revirou os olhos — Ele só falou uma besteirinha.
Jeno olhou de soslaio para Mark, um pouco incomodado com aquela conversa.
— Como seria se eu casasse com o Melzinho? Seria mel no café da manhã, no almoço e jantar? E como seria atura-lo falar sobre abelhas e mel o dia inteiro? — Chenle falava.
— Ele não conversa só disso e nem come só isso — Mark defendeu-o.
— Mark, por que você está com a gente? — Renjun perguntou, notando algo de errado — Normalmente você está com o Abelha, ao invés de estar conosco. Você anda tão longe ultimamente que nem percebeu que Chenle está estudando.
Mark ia se opor à afirmação do amigo, mas a última frase roubou-lhe a atenção.
— Chenle está estudando? — virou-se para o chinês, surpreso.
— Sim, sim. Como vou ensinar o dever para os nossos filhos? — Chenle sorriu — E ontem eu descobri que falar "estou com frio" é um equívoco. Dizer que a energia térmica do seu corpo está baixa é mais apropriado.
— Jesus Cristo... — Mark resmungou, parando à frente do seu armário e abrindo-o.
O sinal tocou para a próxima aula. ChenLe puxou Renjun e Haechan para juntos faltarem a aula, enfurnados no banheiro trancado. Jisung passou por Mark e sorriu para o hyung, que simplesmente fingiu estar olhando para outra pessoa.
— Jeno, sobre a minha promessa... — virou-se para o amigo logo depois que Jisung se afastara — Ela pode ser meio flexível, certo?
— O que quer dizer? — Jeno fechou o seu armário e encostou-se para escutar Mark, que também fechava o seu.
— Bem... eu tenho uma carta aqui na minha mochila. Eu ia entregar para Jisung, mas você me fez prometer...
— Eu não te obriguei a prometer — Jeno o interrompeu — E, se você quiser entregar, entregue, Mark. Eu vou ficar pistola e não confiarei tanto nas suas promessas, mas, se você quer fazer isso, faça.
— Você soou muito maduro falando assim — o canadense percebeu — Mas eu te dou a minha palavra de que essa será a última carta. Ela já está escrita, Jeno. Depois dessa, mais nenhuma.
Jeno segurou a alça da sua mochila e respirou fundo.
— Tudo bem, Mark, mas não se esqueça da sua promessa — Jeno balançou a cabeça positivamente.
— Não irei — o mais velho sorriu.
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Yellow Black | Marksung
FanfictionSobre Jisung, que veste apenas preto e amarelo, e Mark, o seu observador e admirador número um. (Since: 2017/07/25) (Cover by me) (Linguagem imprópria) (Romance) (Aviso: excesso de fofura pela parte de Jisung) (Aviso 2: barraco e confusão) (NCT Fanf...