I lost Everything

Capítulo 1

Ali estava eu, observando a chuva pela janela do meu quarto, junto com as gotas da chuva rolavam as lágrimas dos meus olhos. Retiro os fones de ouvido. E logo posso escutar o barulho de crianças brincado felizes na chuva.

Eu nunca fui assim, nunca fui feliz, nunca pôde brincar na chuva, nunca pôde passar mais de 4 minutos do lado de fora de casa. Eu nunca tive uma vida normal como todas as outras pessoas.

Moro com meu pai, minha mãe morreu quando eu tinha 3 anos. Segundo meu pai e outros familiares, ela morreu atropelada no meio da estrada pois estava bêbada e drogada.

Tenho uma irmã de 8 anos, Octavia não parece ter 8 anos. A garota pensa e agi como uma pessoa adulta. Eu já quis que ela sumisse da minha vida por conta disso, Para mim Octavia é mais uma inimiga que irmã pra mim.

Eu não namoro, não curto amizades. Sou mais focada nos meus estudos e no que eu quero da minha vida. Já fui zoada por não ter amigos, já fui zoada por ter 18 anos e nunca ter beijado um garoto.

Apesar de todas as decepções que eu já tive na minha vida. Eu gosto de viver e gosto de quem eu sou. Sempre repito essa frase pra mim "Eu não preciso de ninguém pra ser feliz, só preciso de mim, e da  minha felicidade."

Odeio dias de domingo, pra mim é como se fosse um dia sem ninguém viver, as ruas são mais desertas, as horas passam lentamente e o conteúdo da Tv também é chato nos dias de domingo.

Observo as gostas de chuva caírem e escorregaram no asfalto, elas escorregam exatamente como as lágrimas escorregam no meu rosto. É engraçado meu pai diz que eu pareço muito com minha mãe, e diz que a amava. Mais se ele realmente a amava,  ele também deveria me amar. Meu pai não me ama com todo pai ama suas filhas, ele até já me deixou com algumas cicatrizes só por eu ter chegado um dia 7 minutos atrasada em casa.

Escuto o barulho de um trovão e logo depois posso escutar um latido baixo vindo do lado de fora. - Oh meu Deus que fofa! Vejo uma linda cadela, molhada e tremendo de frio por conta da chuva.

Procuro minha capa de chuva dentro de uma das minhas gavetas e não demoro muito para encontrar. Já com a capa de chuva, abro a janela e pulo pro lado de fora da casa. - Eu vou cuidar de você lindinha. Volto pra dentro com a cadela e fecho as janelas novamente.

- Prevejo que você e eu seremos amiguinhas eim. Sorrio e passo a mão pelos pelos molhados da cadela.