Capítulo 4

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A terça-feira amanheceu um pouco chuvosa, levantei fiz o café e voltei para o banho, lavei meu cabelo depois me sequei e sai, vesti uma calça preta, blusa branca, blazer azul escuro, bota cano curto nude, colar e no cabelo escovei e deixei solto. Na maquiagem fiz algo simples, corretivo, base, blush na cor rosa suave, a sombra marrom claro e batom nude, bolsa nude. Estava na cozinha com as meninas quando o filho do porteiro interfonou avisando que o taxi tinha chegado, passei na portaria gritando.

- Obrigado Phelipe!

- De nada!

Respondeu simpático. Quando cheguei cumprimentei George o segurança, ele tem um e setenta de altura, moreno, olhos castanhos médios, cabelo castanho estilo militar, vinte e oito anos e aparenta ter um corpo bem definido, desde que comecei a trabalhar na empresa que sou amiga dele.

- Bom dia! Tudo bem?

- Bom dia Flor! Bem e você?

Perguntou com um pequeno sorriso.

- Bem, tenho que ir. Tchau e tenha um bom dia.

- Para você também Flor.

Subi para o meu andar e fui arrumando algumas coisas na agenda que tinha sido modificada, uns documentos importantes que precisava da assinatura do presidente. Passei a manhã toda ocupada com algumas ligações de reuniões, e não teve como ligar para o Fernando, e saber do filho dele, na hora do almoço ligo.

- Boa tarde Fernando!

- Boa tarde Duda!

- Desculpe incomodar, mas é que gostaria de saber se o Senhor Hugo vem hoje ou se remarco a reunião com a Versus?

- Como assim? O Hugo não está na empresa?

- Não senhor, ele não apareceu até agora. Por isso, preciso saber o que fazer a reunião é as quinze e trinta.

- Eu vou assumir a reunião Eduarda e caso ele apareça antes do horário me avise, só vou chegar ai por voltas das quinze.

- Sim senhor, mais uma vez desculpe.

- Não tem por que se desculpar, está apenas fazendo o seu trabalho. Obrigado por avisar.

- Estou fazendo meu trabalho senhor, até mais.

- Até.

Quando deliguei fiquei chocada com a irresponsabilidade do meu novo chefe, acho que ele não tem noção do tamanho da responsabilidade que tem nas mãos agora. Sai e fui almoçar com Jaqueline uma amiga que trabalha na imobiliária perto da empresa. Ela é mais alta que eu, se bem que qualquer um é maior, por que tenho um e cinquenta e oito de altura; voltando ela tem um e sessenta e cinco, vinte e quatro anos, branca, cabelo preto, olhos cinza, corpo bem legal. A mesma é muito educada, engraçada, sensível e muito inteligente, gosto muito de sair com ela por que é bom conversar com alguém pés no chão.

- Boa tarde gata!

Cumprimentei-a com um abraço.

- Boa tarde gata, vamos?

- Vamos, e ai onde almoçaremos?

- La no Japa, o que acha?

- Maravilhoso. Fomos lá mês passado, já estava com saudades.

Falei rindo com ela.

- Nem é dramática.

Falou rindo da minha expressão.

Quando chegamos pegamos o cardápio e sentamos no lugar de costume, pouco tempo depois a dona do lugar veio falar conosco e pegar o pedido.

- Como é seu novo chefe?

Perguntou enquanto esperávamos o pedido.

- Não sei lhe informar, por que ele não veio trabalhar hoje.

- Oi? Como assim?

- Simples. Ele não apareceu até agora e o pior que tem um compromisso importante as quinze e trinta.

- Que irresponsabilidade! O que você fez?

- Liguei para o senhor Fernando, por que não dava para adiar. Passei um mês para agendar.

- Nossa Senhora! E o que ele disse?

- Que vai assumir a reunião, mas quando o filho dele chegar é para avisar.

- Acho que alguém está com problemas.

- Sinceramente? Ele faz isso por que nunca precisou trabalhar, mas infelizmente nós precisamos dele para recebermos nosso tão sofrido salario.

- Tenho que concordar.

Nosso pedido chegou e almoçamos conversando amenidades, quando cheguei a empresa faltava cinco minutos para uma hora da tarde.

- George meu chefe chegou?

- Não Flor, acho que ele não vem.

- Também acho, obrigada.

Fiquei arrumando a sala de reuniões, depois voltei ao meu lugar e terminei alguns relatórios.

- Boa tarde Duda!

- Ooo, boa tarde Fernando, estava distraída não o vi quando entrou.

- Percebi.

Falou rindo do meu susto.

- Então, suponho que meu filho não chegou, certo?

- Não senhor, também não ligou. Arrumei a sala de reunião e depois em uma teleconferência com os espanhóis.

- Obrigado querida, não sei o que seria de mim sem você.

- Não precisa agradecer, essa é minha função. Coloquei uns documentos para ser assinado na mesa, são dos hotéis.

- Certo, vou assinar e aviso. Quando o pessoal chegar me avise.

- Certo.

Ele entrou na sala e voltei para minha tarefa, as quinze e trinta o elevador abriu e uns homens entraram.

- Boa tarde Senhorita! Estamos aqui para reunião.

- Boa tarde Senhores! Por aqui?!

Levei-os até a sala, depois chamei o senhor Fernando.

- Chegaram.

- Já estou indo, pegue o tablete você me acompanhara, caso veja algo errado me avise.

- Sim senhor.

Fiquei surpresa por ele ter me chamar para acompanhá-lo, até porque é um negócio importante. Mas fiz como foi mandado e o segui.

- Boa tarde Senhores!

Seja o que Deus quiser...

Quase perfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora