Fantasma.

107 5 0
                                    

Acordei com a luz do sol batendo no meu rosto, levantei sonolenta e fui até o meu banheiro fazer minha higiene matinal, coloquei um casaco por cima do pijama que eu tinha acabado de colocar, o quarto estava um pouco bagunçado, fui até a cômoda e toquei no celular para que o mesmo me revelasse as horas, eram sete e meia da manhã, exato. Olhei para o chão do quarto e peguei no chão a camisa preta masculina.

Escutei um barulho, joguei a camisa em cima do ombro e desci até a cozinha.

- Bom dia. – Finn me cumprimentou colocando uma jarra com suco em cima da mesa.

- Bom dia, não sabe colocar a mesa do café com a camisa? – Falei em tom irônico jogando a camisa que ele pegou e a colocou, fazendo com que eu desse adeus a visão dos céus.

- Eu só não achei. – Ele falou, senti a mentira.

- E pra que isso? Gentileza ou está cumprindo o combinado?

- Ha – ele riu – meu apartamento é longe daqui e você não quer que eu caia de fome – levantei o canto da boca tentando não sorri – você é má.

- Péssima.

Me dirigir até a mesa e me sentei, passei o olhar para a minha cozinha a pia estava limpa.

- Você lavou a louça.

Ele não expressou nenhuma reação a única coisa que fez foi empurrar um pouco mais para a esquerda o açúcar.

- E eu me estresso com o Jack, - ele falou "arrumando" a taça – ele é um porco.

- Não se preocupa, pode comer você basicamente que já pagou. – Falei apontando para a pia.

Ele sorriu e começamos a conversar enquanto comíamos. Soube até agora informações básicas como ele tem 27 anos, está em Nova Iorque a duas semanas, ele tinha um irmão, toca guitarra e baixo. Essas coisas que não falamos ontem à noite por falta de tempo.

Conversamos que nem percebemos que já dera oito horas.

- Preciso ir. – Ele falou.

- Me empresta seu celular, – pedi– gostei de conversar com você. – Falei após de digitar meu número e entregando a ele seu celular.

- Também gostei de conversar com você, podemos marca mais uma vez, a questão do conversar mesmo, mas se você quiser.

- Claro, - falei dando risada – adoraria.

Depois que me despedi e fechei a porta, me dei conta que tinha apenas meia hora para me arrumar. Coloquei meu terninho básico, peguei o carro e dirigi um pouco rápido demais.

- Merda, que mãe irresponsável e que criança burra. – Falei, quando uma criança estava na frente do transito e quase a atropelei, e ainda por cima a mãe fez cara feia para mim.

Fiz cara de nojo, e segui até o escritório, dei um bom dia rápido para a secretaria e apertei rápido os botões do elevador.

- Isso é hora? – Natalia, uma advogada que trabalhava em frente a minha sala falou ao me ver. Ela era uma das poucas pessoas que chegavam a esse horário, às vezes.

- O que são quinze minutos?

- Parece que a noite ontem foi boa.

Sorri e fiz um sinal para que ela fosse embora, quando fechei a porta do meu escritório, pude suspirar.

As pessoas em sua maioria, odeiam seu lugar de trabalho, eu sou diferente. Me sentia bem, forte, meu ponto seguro era o escritório, ninguém mandava ali a não ser eu. Como disse meu perfeito trabalho.

Mudança de Planos. (Fillie) {HIATUS}Where stories live. Discover now