parents problems • jjk + pjm

Capítulo Único

Jimin adentrou a casa e fechou a porta com força, sem importar-se com o marido logo atŕas de si. O dia não havia começado da melhor maneira e isso virou-o de cabeça para baixo, mexendo com seus hormônios.

Hyunjin - sua filha de apenas cinco anos - resolveu fazer birra antes de ir para a escola, por que descobriu que os pais não iriam trabalhar à tarde.

A pequena geralmente não mostrava esse tipo de comportamento, mas estava doente então se encontrava mais sensível que o normal aos olhos dos pais.

O ruivo atirou-se no sofá da sala de estar e jogou a cabeça para trás. Suspirou fundo, tentando livrar-se do sentimento de estresse.

Ouviu o barulho da porta e deduziu que em poucos segundos seu marido estaria na sala.

- Ok...O quê foi isso, Jimin? - Observou a feição do moreno e notou os olhos arregalados e sobrancelhas arqueadas.

- Só estou estressado, Jeon. Não é nada. Me deixe ir fazer o almoço, vai. - Levantou-se de forma abrupta e seguiu em direção à cozinha, pensando no que iria cozinhar.

Jungkook resmungou e resolveu ir tomar um banho, sabia que não adiantava falar com seu cônjuge enquanto bravo. Seus passos pela escada foi a última coisa que o Park ouviu antes de começar a separar ingredientes do japchae que iria fazer.

Colocou água para ferver enquanto circulava pela casa em busca de roupas sujas para colocar para lavar.

Ao passar pela porta do banheiro de sua suíte, não deixou de ler o corpo nu de Jungkook tomando banho. Sentiu aquele calor na virilha e xingou-se mentalmente.

Saiu dali tentando afastar os pensamentos sujos que não habitavam sua mente há um bom tempo - cerca de cinco anos para ser exato. Ah...Sentia tanta falta do corpo do outro sobre o seu durante uma longa madrugada...

Ignorou sua consciência e voltou até a área de serviço e colocou as roupas dentro da máquina. Quando ouviu o som da água preenchendo ali, voltou à cozinha.

Despejou macarrão de batata doce na água enquanto picava os legumes e a carne em outra panela. Depois de tudo pronto, separou em pequenas guarnições. Arrumou tudo na mesa e chamou:

- Jeon! Venha almoçar. - Sentou-se enquanto esperava a vinda do esposo.

Notou os passos e levantou o olhar para a entrada da cozinha, vendo o outro vestido apenas com uma calça de pijama. Mordeu os lábios e tentou disfarçar que aquilo havia lhe afetado tanto.

O mais alto sentou-se e Jimin pegou os cheotgarak e iniciou a refeição, experimento seu prato e constatando que havia ficado bom. Deu uma pausa e fitou o homem que estava em sua frente. Engoliu em seco ao voltar a sentir a mesma sensação de mais cedo. Decidiu voltar a comer.

Um tempo depois o mais novo voluntariou-se para lavar a louça e o outro foi ver quanto tempo faltava para poder adiantar a lavagem. Viu que seriam mais alguns minutos e sentou-se encima da lavadora, balançando as pernas ainda um pouco curtas para seus trinta e três anos.

Despertou de seu transe quando sentiu mãos firmes em sua cintura, segurando ali. Levantou o olhar para as jabuticabas chamadas de íris de Jungkook.

Reparou num brilho diferente no olhar de Jeon. O mesmo aproximou os rostos, roçando levemente os narizes, incitando o Park a beijá-lo.

E assim o mais baixo fez: beijou-o com desejo e pressionou mais os corpos, de modo a sentir a pele quente contra sua blusa.

Jeon separou os lábios e desceu os beijos para o pescoço e mandíbula do amante, causando-lhe arrepios. Sentiu mãos pequenas procurarem pela carne de sua bunda, descontando ali o prazer que sentia.

Logo os leves chupões cessaram e retirou a blusa que o ruivo vestia e jogou atrás do outro, juntamente com suas calças e cueca. Uma pilha foi formada atrás do pequeno corpo definido.

Jimin aproveitou e abaixou a calça de Jungkook até o meio das coxas, revelando o pênis ereto e pulsante. Massageou até receber um gemido em resposta.

O mais novo voltou a dar os selares pelo maxilar do outro. As pequenas mãos rodearam o membro e foram estocadas lentamente.

- Porra Jungkook... - O Park não conseguiu terminar a frase porque sentiu dois dedos lhe adentrando. Gemeu sôfrego em resposta.

O moreno aumentou a velocidade da penetração e separou os dedos, provocando uma leve extensão na apertada entrada do marido. Jimin mesmo depois de anos continuava do mesmo jeito.

O mesmo soltava resmungos desconexos, mostrando o quanto aquela preliminar estava lhe enlouquecendo. Lutando contra a própria vontade, retirou os dedos e puxou o quadril do mais alto para si, encaixando a cabeça do pênis perfeitamente entre as suas bochechas.

Bastou apenas um leve movimento para que Jungkook penetrasse Jimin. A sensação de alívio tomou conta de seu corpo. Por extinto, aumentou a velocidade das estocadas, assim estimulando a próstata do ruivo.

Se alguém entrasse naquela lavanderia, certamente acharia que estavam gravando um vídeo pornô - porque o passivo gemia desesperadamente e fino.

Jeon não liberava sons tão altos quanto, mas mesmo assim era fácil ouvir seus suspiros. Seu cabelo grudava na testa e pingos de suor eram trocados pelos dois corpos.

Puxou ambas as pernas do outro pelas coxas e começou a investir mais lentamente, porém indo mais fundo. O Park soltou um grito de supresa e moveu as mãos da máquina de lavar para a nuca de Jungkook, onde entrelaçou-as, buscando apoio.

Sentia que iria gozar logo, e foi essa sensação que lhe despertou um pouco do transe em que se encontrava.

- Jimin-ssi...Oh Deus. Eu sentia tanto a sua falta. Eu amo te foder assim, com força e bem fundo...E você? Prefere de que jeito, huh? - Um resmungo de algo parecido com "porra" e gemidos foi jogado ao ar.

- Eu gosto de quando...Ahh...Hmm...Você me fode bem rápido e de quatro. Ah sim... - Atendendo ao pedido de seu esposo, Jeon foi cada vez mais rápido. Em poucos minutos iriam chegar ao ápice. - Mas...Jungkook...Espera. Eu tenho que...Colocar a máquina pra centrifugar, senão não vai ter uniforme pra Hyunjin usar amanhã. Aí mesmo...Ah meu deus...Jung- - O vazio tomou conta do interior de Jimin. Jungkook havia saído de dentro do mais baixo e subido suas calças, indo em direção à entrada da área de serviço.

- Por quê parou? Eu estava quase gozando! - Jeon admirava a imagem do marido nu em cima da máquina, sentado e todo soado. Riu.

- Você mesmo me disse para parar. Ah, não esqueça de colocar a máquina centrifugar, amor. - Piscou e saiu de vez dali.

O ruivo piscou atônito, não acreditando na ação do outro. A sensação de ter um orgasmo interrompido é horrível.

Desceu da tampa da lavadora e, finalmente, mudou para o botão da centrífuga. Suspirou, indo atrás do marido para continuarem com aquilo, antes que ele morresse com algum problema nos testículos.