Capítulo 27

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Oii meus amores, tudo bem com vocês? 
Então, sei que nunca mais apareci em notas por aqui, mas vim avisar apenas duas coisas: 1) nosso grupo oficial de FC no whatsapp ainda está funcionando e tem muitas vagas, se quiserem entrar é só me avisar que eu os adiciono; 2) se eu fosse vocês, leria esse capítulo ouvindo uma música internacional bem melancólica #sóumaviso #ficaadica 

É isso, babys! Beijos, amo vocês! 
PS: Oi??? Reta final do livro?!?!?!?!?!

- SophiieM ❤ 

- SophiieM ❤ 

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(Safira)

19 dias depois

28 de junho de 2042

Finalmente, o grande dia! O dia em que toda a minha vida pode voltar ao normal; o dia em que o meu eu atual vai se deparar com meu eu do passado e decidir quem, afinal, eu sou — e qual foi, ou melhor, qual é a minha história.

Na maca, o caminho do corredor até a ala cirúrgica parece interminável: um longo e assustador corredor. Meu coração está acelerado e não posso negar que sinto medo! Tudo pode dar certo, assim como um simples erro pode levar a minha vida embora. E isso me assusta. Me assusta porque, depois de tudo o que passei, eu espero poder viver e aproveitar muito mais, não morrer em uma mesa cirúrgica depois de tanto lutar. Quero morrer bem velhinha, ao lado do meu grande amor!

O enfermeiro que empurra minha maca atrás de mim caminha lentamente, me dando mais tempo para me acalmar e engolir essa realidade.

Olho para meus pais e minha irmã, ao meu lado, e não consigo deixar de sentir um aperto pela falta do Ítalo. Em uma cirurgia no cérebro, qualquer acontecimento inesperado pode tirar o trem dos trilhos, e depois disso qualquer coisa pode ser fatal.

Eu confio em Deus, confio que meu Pai tem o melhor pra mim, mas também acredito que Sua vontade é soberana e que os Seus planejamentos estão além da nossa compreensão. Ele pode conservar minha vida, assim como pode usar minha morte para agir nas pessoas, de alguma maneira. E eu prefiro sempre aceitar Suas decisões, independente da minha opinião.

Por pensar nisso e na possibilidade de que possam ser meus últimos momentos consciente, não poder vê-lo me machuca. E me machuca ainda mais a ideia de que posso partir sem nunca ter dito a ele que o amo, sem nunca tê-lo permitido me amar.

Lembro então da nossa última conversa e do quanto fui rude e insensível! Agora compreendo sua preocupação comigo, o quanto ele se importa com o meu bem estar e com minha felicidade, e como eu tratei isso como se fosse nada, algo insignificante e sem valor quando, na verdade, isso é tudo pra ele, simplesmente porque sou eu, porque ele me ama e seu amor implica em querer cuidar sempre de mim! Mas ao invés de lhe dar carta branca e passagem livre para fazer isso, eu o barrei e o impedi de prosseguir.

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