Quando chega a noite #1

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Antes de começarem a ler já vou avisar que eu fiquei meio confusa...
Então escrevi algumas partes em primeira pessoa, e outras em terceira pessoa...
Boa leitura 😊
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Flash back on

Acabei de acordar...
Minhas vistas estão embaçadas...
Pisco o olho várias vezes...
Meu corpo doi...
Estou em um lugar claro, com uma luz forte em meu rosto...
Olho para os lados, percebo que estou em um hospital...
Não me lembro de nada, nem do meu nome...
O que eu estou fazendo aqui?...
Tento me sentar mas não tenho forças...
Respiro fundo e tento de novo...
Dessa vez eu consigo...
Me sentei e olhei para os lados tentando encontrar uma resposta...
Até que uma mulher entra no quarto...
A mulher se vestia formalmente com roupa social e óculos.

Ela me olhou com uma cara seria e pergunta: Você se lembra de alguma coisa?

Eu balanço a cabeça em negação.

A mulher diz: eu vou te explicar rápido porque não temos tempo.

Fiquei atenta pra entender tudo o que ela ia falar...

Mulher fala: eu sou a Katie,  seu nome é S/N, seu pai era um homem muito importante, mas infelizmente ele foi perseguido e morto, e a pessoa que fez isso com ele, tentou te matar também, mais de uma vez, conseguimos despistar ele mas ele não vai parar até te encontrar, eu não vou poder te ajudar muito, ele sabe que eu vou estar com você e vai vir até mim pra te achar, então você vai terque ficar sozinha... aqui estão seus documentos, passaporte, cartão de crédito, seu pai era muito rico,bilionário, então ele é ilimitado, o gerente do banco sabe que você está viva então você pode usar sem problemas, para o resto do mundo você está morta, aqui também tem uma mala de roupas, com o necessário, assim que você receber alta, seja discreta, e não confie em ninguém, aqui tem uma carta explicando tudo de novo caso você não tenha entendido.

A mulher se vira pra ir embora...

Eu perguto: Espera Katie! Qual o nome da pessoa que quer me matar?

Katie de costas pra mim fala: Park Jimin!

Katie abre a porta e vai embora.

Flash back off

Já se passaram 5 anos após aquele dia no hospital.
Fiquei com medo e me mudei pro outro lado do mundo, não sei porque Seul me atraia. Como eu estava no Brasil acho que o meu possível assassino não vai me achar aqui.

Moro em um bairro afastado, um bairro com pouco vizinhos, casas abandonadas perto de um bosque frio e assustador, acho que os vizinhos não gostam muito disso por isso vivem se mudando.

Minha casa é simples, não quero chamar muita atenção, e evito sair durante o dia, não quero ser reconhecida, saio mais a noite pra esticar as pernas e respirar um pouco, as vezes quando estou animada vou ao shoping e ao supermercado e  compro algumas coisas.

Mas na verdade fico praticamente o dia inteiro tentando descobrir quem eu sou quem era o meu pai e principalmente quem é Park Jimin.

Mas procurei em vários sites e os nomes que a Katie me deu simplesmente não existe.
Mas é claro que eu não ia achar, eu estou dada como morta, o meu pai também morreu, e esse Park Jimin não quer deixar vestígios, mas mesmo assim eu não desisto...

Estava andando pela rua, já era de noite, estava voltando de uma lanchonete.
Sinto que estou sendo observada, eu olho a minha volta e não vejo ninguém.

Então eu vou andando para a casa com passos mais rápidos.
Chegando em casa eu entro e tranco a porta.
As vezes eu sou cismada, mesmo eu não sabendo nada da minha vida, eu tenho medo, eu não sei porque Park Jimin quer me matar, a Katie nunca me falou o motivo, e eu nunca mais tive notícias dela.
Acho que ela falou a verdade, já que não tinha mais ninguém no hospital, e o cartão que ela me deu é ilimitado, ninguém da um cartão ilimitado pra ninguém.

Me sento no sofá e coloco um filme, não consigo dormir de noite, mas por milagre eu adormeço no sofá.

No meio da noite eu acordo e vejo a silhueta de um homem, levanto rápido e acendo a luz mas quando olho não tinha nada.

Fico assustada e procuro em cada canto da casa, mas não encontro nada.

Me sento no sofá e passo a mão pelos meus cabelos.
Eu acho que estou paranóica.

O dia já estava amanhecendo então eu vou ao banheiro e tomo um banho pra esfriar um pouco a cabeça, e tirar o suor da adrenalina que estava no meu corpo.
Depois de tomar banho e trocar de roupa eu vou dormir.

Nos dias que se passaram a sensação de estar sendo seguida não passava, e a imagem daquele homem não saia da minha cabeça.

Quem seria ele? Não poderia ser o Park Jimin, se não a essa hora eu já estaria morta....

CONTINUA...
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Quando chega a noite (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora