Preocupação

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João

Logo após Anne falar comigo entro no meu quarto e fecho a porta atrás de mim, fico pensando em tudo ela me contou e fico preocupado, pois na verdade sempre soube que minha família escondia algo, mas sempre conseguiam desfaçar muito bem, deito em minha cama para dormir, mas não consigo, as palavras de Anne não me sai da mente. Fico olhando para arquitetura de meu quarto ele tem tons bem claros na parede, e os móveis são bem simples, pois não gosto de coisas modernas ao contrário da minha irmã Karina que só procura luxo para ela e nunca se contenta.

Como não consigo dormir, me levanto vou ao banheiro, ele é bem arquitetado, porém é simples, pois gosto assim. Quando entro no banho sinto a água escorrer pelo meu corpo, adoro essa sensação calma que o banho quente me trás pois sinto meu corpo relaxar por completo.

Saiu do banho, pego uma toalha e me enrolo na cintura e vou para cama e deito para dormir, logo após pego no sono.

[...]

Acordo pela manhã, me visto coloco uma roupa confortável, pois hoje é sábado, então desço para tomar o café e vejo Stella nossa cozinheira já de pé colocando a mesa.

- Bom dia Stella!! - digo abraçando pois ela já está na família a muitos anos.

- Bom dia João!! - diz sorrindo.

Pego uma caneca, sirvo meu café e ela me dá algumas panquecas que estavam prontas. Assim que me sento para tomar meu café vejo Anne entrando na cozinha para tomar café, ela pega sua caneca preferida e senta a mesa junto comigo e Stella serve o achocolatado que ela tanto gosta junto com bolachas suas preferidas também.

- Oi Bom dia!! - digo a ela .

- Oi Bom dia!!! - ela fala ao me olhar.

- Como dormiu a noite? - pergunto.

- Dormi bem, pelo menos essa noite. - ela diz ao beber seu achocolatado. Stella ouviu.

- Como assim pelo menos essa Noite Anne? - pergunta no tom de preocupação. - está acontecendo alguma coisa com você? - Stella pergunta.

- Não é nada Stella. Só dormi mal uns dias atrás. Acho que é devido a reta final do ano, afinal vou terminar o último ano para tentar a faculdade ano que vem .

- Assim, tudo bem.

Assim que terminamos de tomar café, saímos da cozinha e fomos a varanda da casa, pois ali podemos conversa sem ninguém ficar importunando. Na varando contém uma mesinha de centro e duas cadeiras ao lado da mesinha, e alguns livros pois Anne gosta de ler um pouco quando esta na varanda. Daqui podemos ter um vista maravilhosa do Jardim que minha mãe mandou fazer.

Ali sentamos para conversar um pouco, percebo que Anne não esta muito bem ao contrário do que disse lá na cozinha. Resolvo então chamá-la para sair um pouco.

- Então Anne quer dar uma volta, para aliviar um pouco essa tensão toda? - pergunto.

- Ah João, hoje não.

- Que isso Anne vamos vai ser melhor, sair um pouco de casa. - digo com entusiasmo.

- OK. Tudo bem, mas só porque você está pedindo.

- Então vou vestir algo mas apresentável, porque ninguém merece me ver só de bermuda e de chinelo. - digo rindo.

- tudo bem vou me arrumar também.

- certo em vinte minutos, te encontro na garagem OK. - digo.

- OK.

Entro no meu quarto pego uma camisa gola polo, uma calça social e uma jaqueta, e me arrumo em pouco tempo, ajeito meu cabelo e saiu do meu quarto, me certificando se estou com a carteira e as chaves.

Aguardo alguns minutos até Anne aparecer na garagem, enfim ela aparece na escada que da na garagem, vestindo um short jeans, uma camiseta e uma jaqueta, seu cabelo esta solto.

- Então aonde vamos? - ela me pergunta.

- não sei ainda, mas vamos ver até aonde podemos ir. - digo a ela.

- OK. Então vamos.

- sim.

Abro a porta do carro para ela, espero que entre e fecho a porta do carona, entro no carro e me preparo para dar a partida, antes de sairmos ela coloca uma música para ouvirmos, enquanto seguimos rumo ao nosso destino, dirijo pelas ruas de Beverly hills ela esta bem movimenta hoje devido ao final de semana.

[...]

Depois dirigir por uma hora, estamos em uma praça, procuro um lugar para estacionar, depois saímos do carro e vamos a praça, sentamos em um banco perto de algumas árvores, ficamos ali bastante tempo, até que resolvemos andar um pouco pela praça ,e começamos a conversar sobre o que esta acontecendo com ela.

- Anne sei que estes sonhos tem de atormentado, mas acho que existe algo a mas por trás sabe. - digo

- também sinto isso, é como se esse homem de meus sonhos quisesse me alertar sobre algo muito grave que vai acontecer.

-No entanto Anne, é muito estranho, você não acha? Porque primeiro você sente que tem alguém te perseguindo, certo.

- Sim. - ela murmura.

- Depois você ver este mesmo homem nos seu sonhos, alguém que você nem sabe o seu rosto direito.

- Eu não estou louca. - ela diz

- Não disse isso Anne.

- pois não é o que parece. - diz um pouco irritada.

De repente aparece um rapaz que interrompe nossa conversa.

- Oi Anne!! - ele diz

- oi Andrew!! - ela responde.

- Oi prazer me chamo Andrew. - ele diz direcionado a mim. Estendendo a mão.

- Prazer, João primo dela. - digo apertando a mão dele.

Assim que nos apresentamos, caminhamos mas um pouco até uma pequena lanchonete, no caminho eles me falam como se conheceram no colégio, ele nos diz que é novo na cidade, que tem algumas semanas que esta morando aqui em Beverly hills e que estava tentando fazer novas amizades, pois estava se sentindo muito solitário, na cidade porque seu pai trabalhava muito e sua mãe estava morando em outra cidade, pois seus pais estavam separados a mas de dois anos.

Assim que entramos na lanchonete, vimos como ela é aconchegante, nela tem uma pista de dança no qual a noite fica lotada, encontramos a garçonete que nos levou até a mesa no canto da janela no fim da lanchonete, assim que nos sentamos, ela nos trouxe o cardápio para que possamos fazer nosso pedido.

- Pode me trazer um sanduíche de frango desfiado e copo de sugo de laranja. - peço

- Eu só quero um Sunday de chocolate por favor - Anne pede.

- Pra mim só uma Coca-Cola por favor. - Andrew disse.

Assim que terminamos o nosso lanche, pedimos a conta, pagamos e saímos da lanchonete. Caminhamos de volta para praça conversando, Andrew se despediu.

- Bom tenho que ir agora. - Andrew diz.

- Ah mas já - Anne falou. - percebi um certo interesse dela nele em seus olhos. Vi como brilhavam.

- Sim, realmente preciso ir, meu pai daqui a pouco, vai me ligar para me pegar.

- Anne, também está ficando tarde. - digo a ela.

- Ok. Então até segunda, foi bom rever você hoje. - Andrew disse.

- Tudo bem, então até segunda.

Seguimos para o meu carro, abro a porta para ela entrar, espero e fecho a porta, vou para o lado do motorista entro, coloco a chave e ligo o motor para irmos.

[...]

Assim que chegamos em casa, entro com o carro na garagem, saiu do carro e abro a porta para Anne sair, assim que ela saí desligo o motor do carro, ela me espera, mais ao invés de subir com ela para casa prefiro dar uma caminhada.

O Despertar- O segredo ReveladoOnde histórias criam vida. Descubra agora