A Garota Quileute

Cap.1 La Push

Quero avisar:

Que está história contem descrições de cenas lésbicas,  quem não não gosta, ou não se sente confortável em ler, não é obrigado. 

E que o trailer (na mídia) foi feito pela minha lindia miga! (ela n é do App então...) mas ficou tri! Rsrs

  P.O.V.  HELENA

Me despedi de minha mãe, o sol estava nascendo e eu podia ver minha respiração no ar, larguei as rosas brancas sobre a lápide dela e virei as minhas costas, saindo com as naturais lágrimas no olhos.

***

New Hampshire estava dando adeus a mim com aquela linda manhã. Não que eu seja fã de sol.

Neste exato momento estou entrando em um avião que em poucos minutos ira para Seattle, em Washington.

Eu estava tentando ao máximo me controlar, nunca tinha pensado que sentir raiva poderia causar tantos danos.

Aquela noite foi a pior de minha existência.

A noite das garotas estava programada, na noite do meu aniversário, eu Clara e Paula iríamos na festa de inauguração da nova boate da cidade.

Tudo foi perfeito, dançamos curtimos e bebemos.

Na hora de ir embora esbarramos com umas garotas idiotas.

Até ai não vimos problema, mas então elas queriam vir para cima de nós, eu não era de briga mas se é para brigar eu brigo mesmo.

Eu fiquei tão furiosa comigo mesma, por ser idiota a tal ponto de ser apanhada por patricinhas.

Mas então elas começaram a insultar minha mãe, a mulher que eu tanto amava mas que não estava ali para se defender.

Foi então que eu explodi, eu arrebentei minhas roupas, e com uma força inumana eu matei três garotas

Três garotas com famílias e vidas, vacilonas sim mas tinham vidas, namorados e amigos.

Meu corpo doeu, eu queria correr, tudo me pareceu turvo.

Mas então tudo mudou.

Eu descobri que sou uma lobisomem!  Uma aberração da natureza.

Meu sonho de ser uma mulher foi destruido e pisoteado.

Minha tia me explicou que a partir do momento em que eu me transformei eu passei a ficar congelada no tempo.

Eu não evoluía, de modo hormonal, meu sonho de ser mãe também se foi.

Eu não sabia como isso era explicado, minha tia tinha poucas informações.

Ela e meu tio cuidaram de tudo para que eu ficasse bem, e a melhor opção era viver com meu pai.

Eu aceitei, não por vontade própria mas porque eu sentia que estava atrapalhando eles.

Na sua vida em geral. E porque agora tudo se tornou confuso.

Por mais que ela negasse,  eu sabia que a renda da família era escassa e que em todas as viagens que ela vazia, por ser Advogada, eram caras e eu as vezes não podia ser incluida.

Eu optei pelo meu pai. A pessoa que eu mais amo neste mundo depois de minha mãe e minha tia.

E aqui vou eu.

Caminhei até meu assento e coloquei a mala menor no bagageiro.

Me sentei e coloquei meus fones de ouvido, eu estava cansada de ser avisado sobre o cuidado com celulares no avião. Blá blá blá de sinal.