Como poderia começar
Talvez sem pensar
Já vou chamando o garçom
Pra essa poesia soltar
A meia noite
Sozinho no bar
Começo a poetizar
uma dose de whiskey
Preciso disso pra relaxar
Então deixa eu ficar aqui
Ainda é cedo
E tenho muito a pensar
E entre copos e mais copos
Todas minhas angústias
Eu estou a afogar
Não sou nenhum cara perfeito
Pelo contrário
Sou um cara de muitos defeitos
Minha mente tem efeitos
Sobre muitos feitos
Já se desabou por muitos jeitos
Ao longo criei amores
Flores
Cores
Sorrisos
E dores
Se destruindo entre louvores
De bocas
Que falavam horrores
Desolado em muitas datas
Por querer demais
Num mundo só de preços
não valores reais
Olhe minhas dores
Para muitos nao são nada
Para mim
São ate demais
Me faz pensar demais
Sonhar demais
Cair demais
Me matar demais
Por dentro
Vários lamentos
Com frustrações amais
Talvez um dia me ame mais
Me surpreenda
Grave um som
Que me reinventa
Vários poetas abriram a fenda
Para eu ser mais um
Mas não sóum
Com poemas vazios
Vivi histórias
Vários calafrios
Com o dom de transforma-los
Em belos versos
E só os loucos saberão
O que eu digo em cada frase
Se emocionarão
Em cada estrofe
Farei entender que não é sorte
Muito menos dom
É motivação
É conquista
E vontade no coração
Que faz um poemas
Ser mais que uma lista
Como uma bele vista
Apreciada diversas vezes
Da mesma forma
Sem se quer enjoar
Pois ali está
Algo que não precisa mudar
Sem necessidade de alterar
Ou corrigir
É poesia pura
Com um copo na mão
Só esperando pra alguém ler e sentir
ainda estou aqui
escrevendo
